quarta-feira, 31 de julho de 2013

Luta médica: 22 Estados paralisam dias 30 e 31

Foto: Ivan Souza - SIMEPAR
Os médicos e estudantes de medicina do Paraná estão em greve dias 30 e amanhã 31 como parte do movimento nacional.
Dias 30 e 31 de julho, 22 estados participam da paralisação da categoria médica deliberada pela Federação Nacional dos Médicos (FENAM). Mesmo aqueles que não suspendem o atendimento público e privado nesses dias, realizam algum tipo de manifestação para conscientizar a população e pressionar o governo. Os sindicatos médicos de todo o Brasil continuam a luta contra o Programa Mais Médicos e os vetos à Lei que regulamenta a medicina. O movimento, que conta com maior adesão nesta terça e quarta-feira, promete maior impacto que no último dia 23.

O presidente da entidade, Geraldo Ferreira, ressalta que a crise na saúde é antiga e a classe médica nunca foi ouvida nas negociações com o governo, exigindo assim ações mais fortes. "Sem pressão no governo, não conseguiremos algum resultado. O problema é de anos e agora temos certeza que é preciso atitude ousada". Quanto ao reagendamento, ele se solidariza com a população e explica que "infelizmente, algum transtorno sempre existe para avanços". Os serviços de urgência e emergência são sempre mantidos.

A recomendação é para que os médicos participem das assembleias locais e cobrem sempre atitudes de representatividade A mobilização desta semana é preparatória para a grande marcha à Brasília no dia 08 de agosto, quando ocorrerá uma audiência pública sobre o Mais Médicos no Congresso Nacional. . Para maiores informações, entre em contato com seu sindicato.

Após 10 de agosto, quando se finda a programação estabelecida, será realizada uma avaliação das reivindicações da categoria. Caso não haja avanços no movimento, a Federação, que representa 53 sindicatos médicos, adianta que decretará greve por tempo indeterminado.

Acesse o link na página da FENAM no Facebook: Quero aderir à greve nos dias 30 e 31

Veja carta destinada à população elaborada pelo Comitê de Mobilização das Entidades Médicas.

Confira abaixo à programação dos sindicatos:

Acre:
Desde o dia 23, os médicos decidiram pela deflagração de greve por tempo indeterminado. Caso haja pressão para o retorno ao trabalho, o médico poderá encaminhar os nomes dos gestores que estão realizando a coação.
Os nomes dos acusados comporão uma lista que será entregue aos Ministérios Públicos Estadual e do Trabalho para serem processados por assédio. Os nomes dos gestores também podem ser enviados pelo e-mail sindmedacre@hotmail.com ou pelos telefones 3224-6483 e 3224-2390.

Alagoas:
Os médicos vão trabalhar orientando a população sobre a crise na saúde.

Amapá:
Vistoria nas unidades hospitalares e assembleia à noite. Coletiva de imprensa na quarta-feira (31) pela manhã e segue com vistorias.

Amazonas:
Calendário de mobilizações:
Dia 30: Greve e manifestação, às 9h, na sede da Prefeitura de Manaus;
Dia 31: Greve e manifestação, às 9h, na sede de Governo do Estado;
Atenção: Nos dias de mobilização haverá lista de presença para assinaturas dos médicos.

Denúncias
A Ouvidoria do Simeam também estará recebendo denuncias durante o período grevista, dos médicos e da população, sobre as condições de trabalho nas unidades de saúde, falta de medicamentos e demora na realização de exames por meio de fotos, vídeos ou textos através do e-mail ouvidoria@simeam.org.br e pelos telefones 3651-7798/3308-9313.

Bahia:
Em reunião realizada com o Cosemba, os médicos definiram a programação de ações de protesto para os dias 30 e 31 de julho, quando haverá a greve geral, em todo o país.

No dia 30 de julho o Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA), promove um debate público, mediado por Rogério Queiroz. Começa a partir das 14hs na sede do MP.

Os convidados serão diretores de escolas de medicina, representantes da Defensoria Pública, OAB, vereadores e deputados estaduais e federais, senadores, AMAB, AMAP, diretores acadêmicos, ligas e médicos e residentes via CEREM.

No dia 31 de julho, os presidentes do CREMEB, ABM e Sindimed junto com os parlamentares, participam do café da manhã na ABM a partir das 7h30. À tarde acontecerá a feira de saúde no canteiro central da Centenário, na Barra, das 15h às 18h.

Os médicos seguem em caminhada até o Farol da Barra com cartazes, faixas e panfletos abordando diversos temas ligados a melhoria da saúde pública, como o Revalida, condições de trabalho e corrupção, Programa Mais Médicos, carreira de estado, Brasil +10 e o Ato Médico.

Ceará:
Categoria define nova programação para próximas mobilizações
Comissões do movimento no Ceará definem e divulgam nova programação para os próximos dias.

Dias 30 e 31 de julho: PARALISAÇÃO NACIONAL
30/07 - TERÇA-FEIRA
10 horas: Concentração no Hospital Geral de Fortaleza para dar um ABRAÇO no hospital.
16 horas: Atendimento à população, panfletagem e exposição de fotos, na Praça José de Alencar.

31/07 - QUARTA-FEIRA
9h30min: Panfletagem em frente ao Hospital das Clínicas, em direção a Av. José Bastos.
10 horas: Pediatras farão atendimento à população, na Praça do Coração de Jesus.
14 horas: Atendimento à população, panfletagem e exposição de fotos, na Praça do Coração de Jesus.
16 horas: Caminhada que sai da Praça do Coração de Jesus para o núcleo do Ministério da Saúde no Ceará.
OBS: Todos de jaleco branco.
19 horas: Assembleia Geral para avaliação do movimento e próximos passos, no CREMEC.
ATENÇÃO: Os médicos que quiserem fazer atendimentos nas praças podem ligar ou enviar e-mail para o SIMEC para confirmar participação, informando nome, especialidade e qual horário e dia de sua preferência. Contatos: (85) 3261-4788 - E-mail: imprensa@simec.med.br

Distrito Federal:
O SINDMÉDICO-DF, a FEBAM, o CRM/DF, a AMBr e a ABRAMER convocam todos os médicos das redes pública, privada e suplementar, residentes e estudantes de medicina a participar das paralisações que serão realizadas nos dias 30 e 31 de julho (terça e quarta-feira)

Nos dias 30 e 31 não serão realizadas consultas e cirurgias eletivas. Serão mantidos apenas os atendimentos de emergência e urgência. Todos os médicos – dentro e fora dos consultórios – devem usar roupas, tarjas ou laços pretos para destacar o protesto. Ao abordarem ou serem abordados pelos pacientes, devem mostrar que a classe médica repudia a gestão da saúde pelo governo da presidente Dilma Rousseff, os equívocos e consequências das medidas anunciadas.

Programação
Dia 30 – Suspensão de atendimentos eletivos, luto, panfletagem nos hospitais nos turnos matutino e vespertino e ato público no Ministério da Saúde, às 15h.
Dia 31 – Suspensão de atendimentos eletivos, luto, panfletagem nos hospitais nos turnos matutino e vespertino e assembleia na AMBr (Setor de Clubes Sul, Trecho 3, Lote 16) , às 19h.

Espírito Santo:
Além da paralisação nos dias 30 e 31, a programação do movimento inclui mobilização de médicos pelas redes sociais, envio de e-mails para toda a categoria, panfletagem, publicação de vídeos denúncia na internet e a participação de residentes e acadêmicos de medicina num grande ato público.

Confira programação:
30/07 - Paralisação de todo atendimento eletivo na rede pública e privada
•Blitz em Hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPA) da Grande Vitória para verificar as condições de atendimento à população

31/07 - Paralisação de todo atendimento eletivo na rede pública e privada
•Audiência com parlamentares
•Ato público com concentração em frente ao CRM-ES

Goiás:
A paralisação começa à zero hora da próxima terça-feira (30), e termina à meia-noite de quarta-feira (31). O SIMEGO salienta que a greve é presencial, os médicos devem se dirigir ao seu local de trabalho e registrar sua presença.

Dia 30
Paralisação dos atendimentos Médicos eletivos.
Passeata - Concentração às 9:00 horas no Cremego
Trajeto: Rua T-27, Av. T-7, Av. Assis Chateubriand, Praça Cívica até o prédio da Fundação Nacional da Saúde (FUNASA).Na FUNASA Será realizada manifestação e depois dispersão. Serão aproximadamente 3,1km. O tempo para a realizada do percurso é de 50 minutos.

Dia 31
Paralisação dos atendimentos Médicos eletivos.
Manifestação no Paço Municipal de Goiânia às 15:00 horas.
Assembleia Geral, às 19 horas no Cremego, na qual serão discutidos os rumos do movimento.

Maranhão:
O Maranhão segue a deliberação de paralisação da FENAM.
Dia 30/07/13-Passeata dos médicos e acadêmicos às 9:00 horas.Percurso da passeata: saída em frente ao Hospital Dutra –HUUFMA, passando em frente do Hospital Materno Infantil, Hospital Português , Santa Casa de Misericórdia , encerrando em frente ao Hospital Djalma Marques (Socorrão I), no centro da cidade.

Dia 31/07/13- Coletiva de imprensa com as entidades médicas : CRM-MA, Sindicato dos Médicos , AMB , com participação dos acadêmicos de medicina. Local: Auditório do CRM-MA, no horário da tarde.

Mato Grosso:
As entidades médicas do estado de Mato Grosso (AM-MT, CRM-MT E SINDIMED-MT) decidiram pela mobilização no dia 30, com camiseta de protesto e diálogo com pacientes. Já na quarta haverá paralisação, com assembleia às 14h no CRM e às 16h manifestação.

Mato Grosso do Sul:
Os médicos de Mato Grosso do Sul paralisarão o atendimento ambulatorial nas redes pública e privada dia 31 deste mês, (quarta-feira). No mesmo dia da paralisação os médicos da Capital estarão na praça Ary Coelho, a partir das 9h, realizando orientações à população em diversas áreas de especialidades médicas.

Minas Gerais:
Os médicos foram convocados para paralisação do atendimento nos setores público e suplementar, exceto as urgências e emergências, para os dias:
- Terça Feira- 30 de julho- Paralisação no atendimento e coletiva de imprensa na AMMG às 12h, onde todos estão convidados a participarem.
- Quarta-Feira- 31 de julho - Paralisação com concentração dos médicos no CRMMG às 17h e passeata até a sede da AMMG onde será realizada uma assembleia dos médicos às 19h.

Pará:
Amanhã, 30, terá AGE no Sindicato, chamada de Assembleia da Resistência porque se discutirá exclusivamente o veto ao Ato Médico e o programa Mais Médicos. Serão decididas ações e estratégias de resistência aos ataques que têm sido desferidos contra a categoria.

Paraíba:
A Paraíba seguirá o calendário de greve da FENAM. Haverá assembleia às 9h no CRM com lista de presença no dia 30/07. Amanhã, 31 de julho, convoca-se todos os médicos, estudantes e residentes a participarem da audiência que será realizada na OAB às 10h.

Paraná:
Os médicos do Paraná voltarão a paralisar suas atividades nos dias 30 e 31 de julho. A nova paralisação da classe médica paranaense será marcada pela concentração de médicos, residentes e estudantes de medicina às 9h30 do dia 30 na Praça Rui Barbosa, no centro de Curitiba, em um grande ato público da categoria. À tarde, distribuídos em diversos pontos de concentração popular da cidade, os médicos realizarão um trabalho de conscientização da sociedade, com a distribuição de panfletos e conversas com a população. O ato junto à população será repetido nos períodos na manhã e da tarde do dia 31. No fim do dia haverá um novo encontro dos médicos na sede da AMP para avaliar o movimento e decidir os próximos passos.

Pernambuco:
Amanhã (30) e na quarta -feira (31/07), os médicos de Pernambuco irão suspender os serviços eletivos públicos e privados, resguardando os atendimentos das emergências, urgências, quimioterapia, radioterapia, hemoterapia, hemodiálise e afins.

Durante os dias de paralisação serão realizadas duas importantes ações:
Terça-feira (30/07) - blitz nas unidades de saúde do Estado, com o objetivo de identificar pacientes que estejam aguardando transferência, para leitos de enfermaria, de cirurgia e de UTI, além de mostrar o déficit estrutural dos serviços. Os dados serão encaminhados ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

Quarta-feira (31/07) - mutirão de atendimentos, no Memorial da Medicina, Rua Amaury de Medeiros, 206, Derby, 08h às 14h. Na ocasião serão realizadas consultas médicas na área de cardiologia, clínica médica, dermatologia e pediatria. À noite será realizada uma Assembleia geral extraordinária, às 19h, no auditório da Fafire, Av. Conde da Boa Vista, 921, Boa Vista. Pauta: rumos do Movimento Nacional Médico.

Piauí:
De 23/07 a 31/07 – Médicos devem trabalhar tanto em vínculo privado como público usando o adesivo "Orgulho de ser médico!" e entregarão aos pacientes a "Carta Verdade" elaborada pelas Entidades Médicas, relatando a verdade sobre o impasse entre médicos e o Governo Federal.

Rio de Janeiro:
paralisar suas atividades nos próximos dias 30 e 31/7, seguindo a orientação das entidades médicas nacionais, e mantendo somente os atendimentos de urgência e emergência. O Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (SinMed/RJ) já comunicou aos gestores da saúde das três esferas de governo e aos sindicatos patronais sobre a decisão dos médicos, destacando o direito dos profissionais de se organizar por melhores condições de trabalho e remuneração, com base na Constituição Federal e no Código de Ética Médica.

O Departamento Jurídico do SinMed/RJ destaca que nenhum gestor/empregador poderá adotar qualquer medida de represália aos médicos que aderirem à paralisação. Eles não poderão ser punidos, nem sofrer coação ou qualquer tipo de sanção (advertência, suspensão ou demissão). E ainda, se houver desconto pelo dia não trabalhado, este poderá ser objeto de negociação entre o SinMed/RJ e o gestor/empregador, podendo o caso até ser submetido à Justiça.

Dia 30/07:
9h - Doação de sangue, no Hemorio
11h - Ato público no Hospital Souza Aguiar e passeata até a Prefeitura, onde será realizada assembleia.

Dia 31/7:
11h – Ato Público na Cinelândia e passeata até o Ministério da Saúde e depois até a ALERJ.
Nos dois dias serão haverá paralisação dos atendimentos ambulatoriais e eletivos, sendo mantidos os atendimentos de urgência e emergência.

Rio Grande do Norte:
Médicos paralisarão nos dias 30 e 31 de julho. Nesta terça-feira, o dia se inicia com manifestação. Concentração às 8:30h no Hospital Walfredo Gurgel e segue com caminhada até a governadoria.

Rio Grande do Sul:
Médicos e estudantes de Medicina do Rio Grande do Sul vão parar nesta terça (30) e quarta (31). A mobilização atingirá diversas regiões do Estado e as áreas pública e privada. Nesta terça-feira, às 15h, entidades médicas gaúchas farão balanço do primeiro dia da paralisação, em entrevista coletiva em Porto Alegre. O movimento atingirá 50% dos serviços não urgentes. A expectativa é de que as direções dos serviços providenciem reagendamento dos atendimentos. Postos de urgência e emergência não serão afetados.
Além da Capital, a paralisação atingirá os serviços eletivos de saúde de outras nove cidades gaúchas: Erechim, Bagé, Santa Cruz do Sul, Passo Fundo, Rio Grande, Santana do Livramento, Uruguaiana, Santa Maria e Ijuí. Desde quarta-feira, um dia após a assembleia estadual decidir pela paralisação, os serviços de saúde começaram a ser notificados. O Sindicato Médico do RS (SIMERS) informa que a população também está sendo comunicada da mobilização em diversos pontos de atendimento.

Os serviços de urgência e emergência funcionarão normalmente. Casos graves não deixarão de ser atendidos em nenhum lugar. Quem estiver de plantão em serviços de urgência e emergência estará fora da paralisação, mas apoiará integralmente o movimento.

Rondônia:
Paralisação dias 30 e 31.

Roraima:
Os médicos vão trabalhar, informando a população sobre a crise.

São Paulo:
Os médicos paralisarão nesta quarta-feira (31). O dia promete novas manifestações de médicos na capital paulista. A exemplo do que aconteceu nos últimos dias 3 e 16 de julho, a categoria voltará às ruas com concentração, às 16h, na Associação Paulista de Medicina (Av. Brigadeiro Luiz Antonio, 278), seguindo em direção à Avenida Paulista e sendo encerrada na sede do Cremesp (rua Consolação, 753). O presidente da FENAM estará juntamente com os médicos paulistas amanhã (30).

Santa Catarina:
O Conselho Superior das Entidades Médicas de Santa Catarina (Cosemesc) confirma para o dia 31 de julho - quarta-feira, paralisação geral da categoria. A suspensão de atendimentos está prevista para a rede pública e privada e só não ocorrerá em casos e locais de urgências/emergências e tratamentos que não possam ser interrompidos

Programação:
Florianópolis
Hora- 10h às 14h
Local- Ponto Chic- Entre esquina da Felipe Schmidt com a Trajano. Enterro simbólico dos três ministros que não querem o Revalida: Padilha, Mercadante e Patriota.
20h Assembleia Geral na sede da ACM (avaliação do evento e encaminhamentos para serem entregues no Encontro Nacional das Entidades Medica em agosto)
Chapecó
Hora - 10 horas
Local – A confirmar - enterro dos Ministros Padilha e Mercadante e presidente Dilma.
Blumenau
Hora- 10 horas
Local - concentração em frente à prefeitura e panfletagem nos principais semáforos da cidade
Joinville
Hora- 10h às 14h
Local-. A concentração será em frente à sede do SIMESC, com caminhada em direção à Câmara Municipal
Lages
Hora- 10h
Local- em frente à Catedral Diocesana.
Joaçaba
Hora: 9h30
Local: em frente Prefeitura de Joaçaba
Navegantes, Camboriú, Itapema, Balneário Camboriú e Itajaí
Hora 11h
Local - em Itajaí, concentração às 11h em frente à unidade de saúde da família, bloco 29, na Univali. Depois passeata até o Hospital Marieta Konder Bornhausen, local onde ficarão concentrados até às 14 horas.

Sergipe:
Os médicos de Sergipe tanto da rede pública quanto da rede particular, estão paralisados nesta terça e quarta-feira. Neste período de paralisação, acontecerão atividades obedecendo um calendário programado pela Comissão de Estratégia e Planejamento, como: Panfletagem e um café da manhã nesta terça-feira na sede do Sindimed, às 7h30 minutos com a presença já confirmada de alguns parlamentares da Bancada Sergipana.

Na manhã da quarta-feira, dia 31, os médicos voltam a se reunir na sede do Sindimed, às 8 horas para uma assembleia com o objetivo de avaliar o Movimento Médico. As atividades seguem pelo mês de agosto, com uma Audiência Pública, marcada no dia 08 de agosto, no Congresso Nacional.

Tocantins:
Paralisação dia 31.

Fonte: FENAM

terça-feira, 30 de julho de 2013

Médicos e estudantes de medicina iniciam mobilização com ato em Curitiba


Os médicos e estudantes de medicina do Paraná estão em greve hoje (30) e amanhã (31) como parte do movimento nacional os vetos da lei do ato médicos e contra a Medida Provisória 621, que criou o programa Mais Médicos. Ambas as medidas do governo federal são consideradas pelo movimento médico como duros golpes na carreira da medicina, pondo em risco a saúde da população.


Neste primeiro dia de greve, os médicos e estudantes se concentraram pela manhã na Praça Rui Barbosa, no centro de Curitiba. Foram recolhidas doações de agasalhos que encheram várias caixas. Os dirigentes do SIMEPAR, AMP e CRM fizeram saudações aos presentes, apresentaram as pautas que motivaram a greve e organizaram as intervenções dos médicos para o restante do dia. Dr. Murilo Schaefer, presidente em exercício do SIMEPAR (foto acima), apresentou os locais de concentração para o restante do dia e para a quarta-feira.

Após o ato, os médicos marcharam até a Boca Maldita e passaram a panfletar nos cruzamentos, informando a população dos motivos do protesto. Além disso, eles coletam assinaturas para enviar ao Congresso Federal, pedindo aos deputados e senadores que derrubem os vetos da lei do ato médico e reprovem a medida provisória que criou o programa mais médicos.

Veja mais fotos no álbum:

IMG_1134IMG_1136IMG_1142IMG_1143IMG_1144IMG_1145
IMG_1148IMG_1149IMG_1154IMG_1157IMG_1158IMG_1160
IMG_1162IMG_1164IMG_1165IMG_1167IMG_1168IMG_1169
IMG_1170IMG_1171IMG_1172IMG_1174IMG_1181IMG_1185


segunda-feira, 29 de julho de 2013

Conselho do Ministério Público faz seminário sobre Mais Médicos

Da Agência Brasil

O Conselho Nacional do Ministério Público promoverá audiência pública nesta segunda-feira (29) para discutir o Programa Mais Médicos. Debaterá a iniciativa do governo para melhorar o atendimento em saúde no país.

Desde que foi lançado, o programa foi questionado pelo menos cinco vezes na Justiça por entidades médicas e pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ). Os pontos mais polêmicos são o acréscimo de dois anos de serviço no Sistema Único de Saúde aos estudantes de medicina e o incentivo para atuação de médicos estrangeiros no país.

De acordo com o conselho, o objetivo da audiência pública é colher “diferentes ideologias e concepções para melhor avaliação da iniciativa pelos ministérios públicos, além de oferecer subsídios aos órgãos de Justiça na tomada de decisões”.

Além de profissionais do Ministério Público, foram convidados integrantes do Executivo Federal e da área médica. O Ministério da Saúde será representado pelo ministro Alexandre Padilha ou pelo secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mozart Sales.

Também confirmaram presença o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, Carlos Vital Tavares Corrêa; o presidente da Associação Médica do Brasil, Florentino Cardoso; a presidente do Conselho Nacional de Saúde, Maria Socorro de Souza, entre outros convidados. A audiência é aberta a todos os participantes e não é necessário fazer inscrição prévia.

Após balanço do Mais Médicos, FENAM reitera crítica ao Programa

Entidade que reúne 53 sindicatos médicos afirma que a baixa adesão ao programa do governo é por falta de condições de trabalho

A Federação Nacional dos Médicos (FENAM) reitera, nesta sexta-feira (26), o posicionamento contrário às mudanças sugeridas pelo governo com o duvidoso programa Mais Médicos. A entidade defende que não faltam médicos no país, mas condições adequadas de trabalho e carreira pública para o atendimento de qualidade à população. O argumento se confirma com as informações preliminares que apontam que 18.450 médicos se inscreveram no programa, mas apenas 3.123 completaram a adesão.

De acordo com o presidente da Fenam, Geraldo Ferreira, o número alto de inscrições e, apesar disso, a baixa adesão está relacionada à falta de condições para a fixação do profissional no interior. "Inicialmente, a oferta de R$ 10 mil atraíram médicos, mas quando foram ler o que é o programa, que não tem concurso, que é apenas por três anos e depois seria dispensado, ou seja, ausência total de carreira, não houve atratividade para o programa. O médico apesar de estar mal empregado ou em subempregos, não vai deixar a sua vida e a sua família para assumir algo temporário", explicou o presidente.

Segundo Geraldo Ferreira, a entidade defende a anulação deste programa e sugere ao governo a realização de concurso público, com o estabelecimento de uma relação trabalhista com todos os direitos previstos em lei. A proposta da FENAM é do piso de R$ 10.412,00 por 20 horas semanais e está baseada na qualificação e responsabilidade do profissional, além da possibilidade de ascensão no interior, como nas carreiras do judiciário.

O presidente alerta ainda que a baixa adesão seja usada pelo governo na importação de médicos sem aplicar o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos, o Revalida. "Na hora que o governo está contratando por bolsa, sem concurso, com toda a precariedade, ele acena que não quer os profissionais brasileiros entrem no programa e abre brechas para atrair os médicos estrangeiros, que remunerados por bolsas e sem direitos trabalhistas, constitui trabalho escravo", destacou o presidente.

AÇÃO PÚBLICA: Na última terça-feira (23), em Brasília, a Federação Nacional dos Médicos (FENAM) ajuizou ação civil pública contra a MP 621/2013, que institui o Programa Mais Médicos. A FENAM considera irregulares vários pontos da medida, por acreditar que a população corre riscos com o atendimento inadequado feito por profissionais com formação duvidosa. Isso porque será realizado por estudantes de medicina e médicos formados no exterior sem a devida comprovação da capacidade para o exercício da profissão.

O processo é o 0039057-88.2013.4.01.3400 e está na 22ª vara federal, com a juíza Roberta Gonçalves da Silva Dias do Nascimento, que deve se pronunciar até a próxima quinta-feira.

Fonte : Valéria Amaral via FENAM

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Entidades médicas do Paraná publicam carta à população

Leia a carta das entidades médicas publicada hoje nos principais jornais do Estado referente à paralisação da semana que vem.

Programa Medicina & Saúde sobre a greve dos médicos e as reivindicações da categoria



O programa que foi ao ar na quinta-feira, dia 25 de julho, foi apresentado pela Dra. Claudia Aguilar, diretora do SIMEPAR e contou com a participação do presidente da Associação Médica do Paraná, João Carlos Baracho.

Ofício padrão de comunicado de greve aos gestores públicos e empregadores

O Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná, através de sua assessoria jurídica, elaborou ofício comunicando da greve dos dias 30 e 31 de julho. Esse documento foi protocolado junto aos gestores públicos estaduais, e entidades representativas dos municípios, Federação dos Hospitais, Ministério Público entre outras entidades e autoridades. 

Os médicos que desejarem protocolar esse documento junto aos seus gestores ou empregadores, podem imprimir a partir deste arquivo (baixe aqui)

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Abaixo assinado contra os vetos na Lei do Ato Médico e contra o projeto Mais Médicos

Os médicos mobilizados pela derrubada dos vetos da lei do ato médicos e contra a Medida Provisória 621, que criou o programa Mais Médicos, decidiram coletar assinaturas para enviar ao Congresso Federal.

Por meio deste documento será solicitado ao Congresso Nacional que não aprove a Medida Provisória 621, que institui o programa Mais Médicos, e que derrubem os vetos impostos pela Presidência da República ao Projeto de Lei do Ato Médico (PLS 268/2002), que regulamenta a Medicina.

Para imprimir o abaixo assinado, clique aqui.

Após a coleta das assinaturas, o documento pode ser entregue ao SIMEPAR, AMP ou CRM. 

Comitê de Mobilização das Entidades Médicas disponibiliza carta à população




Os médicos de todo o Brasil estão engajados para assegurar que a melhor assistência chegue aos moradores do interior e das periferias dos grandes centros. E para isso, explicam que é preciso investir pesado e ter uma gestão eficiente, moderna e transparente. Lamentam as propostas da categoria médica não terem sido ouvidas e acolhidas quando foram apresentadas, há tempos.

Os médicos explicam que somente com recursos e boa gerência, o Brasil terá postos de saúde e hospitais com padrão Fifa. Assim, todos teriam boas instalações, equipamentos, leitos, remédios e exames para oferecer a quem procura. Sem isso, colocar um médico no interior não resolverá o problema, porque a única coisa que ele poderá fazer em casos graves será colocar o paciente numa ambulância e mandar para outra cidade. É assim que se oferece saúde com qualidade?

A carta é assinada pela Fenam, AMB, CFM e ANMR.

Fonte : Imprensa CFM, FENAM e AMB

Audiência no MPT ajusta aspectos da paralisação dos serviços médicos

Via CRM PR

Entidades médicas e representativas dos serviços de saúde firmam acordo para esclarecer população sobre atos dos dias 30 e 31 e para assegurar plenamente atendimentos de urgência

Audiência realizada na sede do Ministério Público do Trabalho em Curitiba, na tarde desta terça-feira, 23, ajustou acordo entre as instituições representativas dos estabelecimentos de serviços de saúde e da classe médica em meio ao movimento paradista decretado em protesto à Medida Provisória 621/2013, aos vetos à Lei do Ato Médico e pelo subfinanciamento ao SUS. Dentre as providências assumidas pelas instituições médicas estão a divulgação prévia de nota pública sobre as novas paralisações marcadas para os dias 30 e 31 de julho, a exemplo de outras que venham a ser definidas, bem como a manutenção da integralidade da assistência de urgência e emergência em todos os estabelecimentos de saúde que tenham esta atividade, sejam públicos ou privados.

A audiência conduzida pelo procurador do Trabalho Ricardo Bruel da Silveira teve as participações dos presidentes do Sindipar (Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Paraná), Luis Rodrigo Milano; do Conselho Regional de Medicina do Paraná, Alexandre Gustavo Bley; da Associação Médica do Paraná, João Carlos Gonçalves Baracho; e do Sindicato dos Médicos, Murilo Schaefer. O advogado Bruno Milano Centa também representou a Fehospar (Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado do Paraná).

De acordo com a ata da audiência (n.º 21379/2013), uma nota pública conjunta das entidades representativas dos estabelecimentos e dos médicos será veiculada nos próximos dias alertando sobre interrupção de serviços no fim do mês.

Os médicos que participaram da mobilização visitaram os principais hospitais da Capital, onde a maioria manteve suas unidades ambulatoriais fechadas. Eles aproveitaram para distribuir panfletos e conversar com a população sobre os motivos do protesto, que tem ramificações em todo o país. Na noite de segunda-feira, em reconvocação de Assembleia Geral na sede da Associação Médica, os profissionais decidiram não fazer paralisação continuada de 23 a 31 de julho, como proposto inicialmente, optando por seguir o calendário da Federação Nacional dos Médicos, que estabeleceu novas paralisações nos dias 30 e 31.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

No dia da neve, paralisação dos médicos aquece Curitiba



Os médicos do Paraná aderiram ao dia nacional de paralisação em defesa da medicina realizado nesta terça-feira, dia 23 de julho, com forte adesão por todo o Estado. As principais pautas do movimento são a derrubada dos vetos da lei do ato médicos e contra a Medida Provisória 621, que criou o programa Mais Médicos. Ambas as medidas do governo federal são consideradas pelo movimento médico como duros golpes na carreira da medicina, pondo em risco a saúde da população.


O dia começou gelado em todo o Estado e flocos de neve foram registrados em frente a Sede da Associação Médica do Paraná em Curitiba (foto), que foi o local de concentração dos médicos antes das manifestações. Após se reunirem em assembleia e discutirem os detalhes da mobilização, os médicos se dividiram em grupos e foram panfletar em frente dos principais hospitais da capital. Na foto abaixo, os médicos concentrados em frente ao Hospital Evangélico.


No fim da tarde, os médicos voltaram a se reunir num dos principais cruzamentos da cidade (entre as avenidas Marechal Floriano Peixoto e Marechal Deodoro da Fonseca) e por cerca de duas horas se manifestaram com faixas, e carro de som, e entregando panfletos aos passageiros dos carros e pedestres. As manifestações foram bem recebidas pela população.


Para o presidente do SIMEPAR, Dr. Murilo Schaefer, os médicos estão dando uma importante mostra de unidade e força, apesar dos ataques que vêm sofrendo. “Nossa luta é em defesa da saúde pública de qualidade para todos”, ressaltou.

FENAM ajuíza ação na Justiça Federal para corrigir Programa Mais Médicos

Como parte das ações neste dia de mobilização da categoria médica em todo Brasil, a Federação Nacional dos Médicos (FENAM) ajuizou ação civil pública para cessar os efeitos, considerados irregulares, da MP 621/2013, a qual institui o Programa Mais Médicos. O advogado, Luís Felipe Buaiz, e o diretor de formação profissional e residência médica da entidade, Antônio José dos Santos, estiveram na tarde desta terça-feira (23) na Justiça Federal , protocolando o documento.

A FENAM busca impedir que a implementação do Mais Médicos cause danos à população brasileira com o atendimento inadequado feito por profissionais com formação duvidosa. Isso porque a assistência poderá ser realizada por estudantes de medicina e médicos formados no exterior sem que sua capacidade tenha sido comprovada para tal. A expectativa é de uma decisão liminar da Justiça Federal nos próximos dias.

Confira a todos os pontos questionados no documento:

- Descaracterização de urgência e emergência que justifique o assunto como edição de medida provisória;
- Inadequação da MP para tratar de temas referentes à cidadania de competência do Congresso Nacional;
- Violação do regime jurídico único dos servidores bem como do princípio de concurso público;
- Violação da legislação que autoriza a contratação temporária para atender emergências em saúde pública,
- Precarização das relações de trabalho já que a MP se refere a "bolsas" e não garante os direitos trabalhistas;
- Vedação para o trabalho obrigatório em função das convenções ratificadas pelo Brasil junto à Organização Internacional do Trabalho e à Corte Interamericana de Direitos Humanos;
-Exercício ilegal da profissão e da necessidade de revalidação de diploma, comprovando a capacidade do profissional;
- Princípio da aferição da capacidade para acesso ao ensino superior, já que os diplomas estrangeiros fogem da equiparação brasileira;
- Proficiência na língua portuguesa;
- Observância à reciprocidade ou equiparação nas relações jurídicas entre as nações;
-Ausência de tratamento igualitário com os pacientes, já que estudantes de medicina atenderão no interior enquanto médicos formados nos centros urbanos;
- Ofensas aos valores sociais do trabalho, pedra fundamental do estado democrático de direito.

Fonte : Imprensa FENAM

Entidades médicas do Paraná definem cronograma da greve

 

Reunidos na manhã de terça-feira, na sede da Associação Médica do Paraná, os presidentes do Sindicato dos Médicos do Paraná, Murilo Schaefer, da Associação Médica do Paraná, João Carlos Baracho e do Conselho Regional de Medicina, Alexandre Bley, além do diretor da Federação Nacional dos Médicos, Darley Rugeri Wollmann Junior, definiram um calendário de atividades da categoria para os dias em que a classe se mantiver em estado de greve. Toda a programação visa à realização de um grande ato público no dia 30, quando os médicos voltarão a paralisar suas atividades.

Para garantir a maior adesão e apoio possível ao movimento, as entidades convocaram uma série de reuniões para os próximos dias. Entre quarta-feira e sexta-feira, serão recebidos, na sede da AMP, os coordenadores dos cursos de medicina de Curitiba (com participação, por teleconferência, dos coordenadores dos cursos das universidades do interior do Estado), e os diretórios acadêmicos e comissões de Residência Médica.

Entre os dias 24 e 29, quando estarão atendendo normalmente, os médicos serão orientados a obter assinaturas de seus pacientes e da população em geral para um documento em defesa da derrubadas dos vetos ao projeto que regulamenta da Medicina, contrário à Medida Provisória 621 e em defesa do investimento de 10% do Orçamento da União em Saúde Pública. As assinaturas serão anexadas a uma carta (a ser redigida pelos presidentes das entidades), que será enviada ao presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB), com as reivindicações da classe sobre os temas que hoje tramitam no Parlamento. Ainda na terça-feira, foi realizada, no Ministério do Trabalho, uma reunião das entidades médicas juntamente com a FEHOSPAR e SINDIPAR, onde ficou definido que, conjuntamente, as cinco entidades publicarão uma nota à população, dando ciência da paralisação dos dias 30 e 31, em jornais de grande circulação na sexta-feira, dia 26.

Paralelamente, caberá ao departamento de marketing da AMP, com o auxílio do CRM e do SIMEPAR, a elaboração de uma campanha publicitária para o movimento, com a elaboração de identidade visual para outdoors e cartazes. As assessorias de imprensa elaborarão, em conjunto, um informe à sociedade que será publicado, no próximo dia 26, nos jornais de grande circulação do Estado informando sobre a paralisação dos atendimentos nos dias 30 e 31. Uma série de entrevistas em rádio e televisão também será agendada para os representantes das entidades.

A nova paralisação da classe médica paranaense será marcada pela concentração de médicos, residentes e estudantes de medicina às 9h30 do dia 30 na Praça Rui Barbosa, no centro de Curitiba, em um grande ato público da categoria. À tarde, distribuídos em diversos pontos de concentração popular da cidade, os médicos realizarão um trabalho de conscientização da sociedade, com a distribuição de panfletos e conversas com a população. O ato junto à população será repetido nos períodos na manhã e da tarde do dia 31. O terceiro dia de paralisação terminará com novo encontro dos médicos na sede da AMP para avaliar o movimento e decidir os próximos passos.

Com CRM e AMP

terça-feira, 23 de julho de 2013

Médicos vão às ruas em Curitiba

Via CRM PR

Divididos em grupos, os profissionais se dirigem aos hospitais públicos da cidade, que estão com os serviços eletivos parados, para conversar com a população e demais colegas

Concentrados na manhã de hoje, na sede da Associação Médica do Paraná, os médicos curitibanos, em greve desde a 0h desta terça-feira, dividiram-se em grupos e se dirigiram aos principais hospitais públicos da cidade, entre eles o Evangélico, Hospital de Clínicas, Cajuru, Hospital do Trabalhador e Cruz Vermelha, que estão com os ambulatórios fechados para atendimento.

Às 17h os médicos voltam a se reunir no encontro entre as ruas Marechal Floriano Peixoto e Marechal Deodoro da Fonseca. Todos estão CONVOCADOS!

Reunião dos dirigentes das entidades médicas e advogados com o Procurador Chefe do MPT Paraná - Dr. Ricardo Bruel da Silveira



Os dirigentes do SIMEPAR, AMP e CRM estiveram reunidos com o o Procurador Chefe do MPT Paraná - Dr. Ricardo Bruel da Silveira para levar as reivindicações dos médicos e discutir a paralisação.

Concentração dos médicos de Curitiba em frente ao Hospital Evangélico


Locais de concentração e panfletagem dos médicos em Curitiba a partir de agora: Hospital de Clínicas da UFPR, Evangélico, Cajuru e Hospital do Trabalhador. Se você é médico, vá pra um desses locais. ‪#‎grevedosmédicos‬ ‪#‎grevedosmedicos‬

Participe!

Greve dos médicos sob neve em Curitiba #grevedosmedicos

A foto é da assessoria da AMP

A manhã desta terça-feira está um tanto inusitada. Mesmo com fama de gelada, Curitiba não tinha neve desde 1975. Greve geral de médicos então, é novidade mesmo. São as situações extremas...

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Orientações aos médicos a respeito da paralisação desta terça-feira (23)

O Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná informa aos médicos que, em relação à paralisação nacional, que ocorrerá no dia 23.07.2013, mostra-se de todo importante que os profissionais que irão aderir ao movimento, informem a seus empregadores que se trata de um movimento de âmbito nacional, inerente ao direito de greve e liberdade de expressão e que, em assim sendo, nenhum empregador, seja público ou privado, poderá adotar qualquer medida de represália à categoria. Os médicos que não trabalharem no dia da paralisação não poderão ser punidos e não poderão sofrer qualquer tipo de sanção, como demissão etc. Fica a cargo do empregador proceder ao desconto pelo dia não trabalhado, porém tal desconto pode ser objeto de negociação entre o tomador e o trabalhador. A Comissão de Negociação, constituída, dentre outras entidades, pelo SIMEPAR, fica à disposição para sanar quaisquer dúvidas.

Disponibilizamos aqui o ofício encaminhado às autoridades e empregadores sobre a paralisação desta terça.

Médicos continuam protestos e paralisam nesta terça-feira (23)

Diante da revolta generalizada da categoria médica com as recentes medidas tomadas pelo governo federal, médicos de todo o Brasil continuam os protestos e suspendem o atendimento amanhã (23). O ato faz parte do calendário de greve estabelecido pela Federação Nacional dos Médicos (FENAM) em enfrentamento ao Programa Mais Médicos e aos vetos da Lei que regulamenta a medicina. Esta terça-feira será de manifestação e paralisação nos estados, mantendo apenas os serviços de urgência e emergência.

"A FENAM delibera suspensão tanto do sistema público, quanto do suplementar. É uma luta geral, em nome da medicina e da população brasileiras", ressaltou o presidente da entidade, Geraldo Ferreira.

Já estão se organizando os sindicatos de médicos do Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte. A programação foi deliberada pelas lideranças da classe em defesa de suas bandeiras.

Os dias 30 e 31 de julho também foram definidos para paralisação. Após 10 de agosto, quando se finda a programação estabelecida, será realizada uma avaliação das reivindicações da categoria. Caso não haja avanços no movimento, a FENAM adianta que decretará greve por tempo indeterminado.

O presidente da Federação ainda frisa que o indicativo foi de greve para o dia de amanhã e solicita para que todos os sindicatos sigam o calendário da entidade.

Confira à programação de alguns estados abaixo:

Acre
Os médicos decidiram pela deflagração de greve a partir do dia 23. O movimento de paralisação dos atendimentos foi aprovado em assembleia, na noite de segunda-feira (15), na sede do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC). O objetivo é chamar a atenção dos governos federal e Estadual para o caos na saúde pública.

Bahia
No dia 23 de julho serão paralisados todos os atendimentos da rede pública e privada, incluindo os planos de saúde, exceto as urgências e emergências, que funcionarão normalmente. Uma manifestação vai ocupar a frente do Shopping Iguatemi, a partir das 14h, quando uma feira de saúde vai prestar atendimento médico gratuito à população. Uma exposição de fotos vai mostrar as condições precárias das unidades de saúde.

Em seguida, os médicos farão uma caminhada percorrendo as avenidas Tancredo Neves e Magalhães Neto.

Ceará
23/07 - PARALISAÇÃO NACIONAL
8:00 - café da manhã com os representantes das entidades médicas do Ceará, representantes dos Centros Acadêmicos das faculdades de medicina, coordenadores dos sete cursos de medicina do Ceará, representantes dos médicos residentes e com toda a bancada de deputados federais e estaduais, vereadores e senadores do Ceará. Na padaria Empório Delitália (Av. Desembargador Moreira, 533), às 8 horas.
16:00- Exposição Itinerante de fotos da situação da saúde no Ceará e panfletagem da nota oficial. Local: Terminal do Papicu.
24/07 - Exposição Itinerante de fotos da situação da saúde no Ceará e panfletagem da nota oficial. Em dois horários: 8h e 16h no Terminal de Messejana.
25/07 - Exposição Itinerante de fotos da situação da saúde no Ceará e panfletagem da nota oficial. Em dois horários: 8h e 16h, no Terminal da Parangaba.
26/07- Exposição Itinerante de fotos da situação da saúde no Ceará e panfletagem da nota oficial. Em dois horários: 8h e 16h, no Terminal Conjunto Ceará.
30/07 - PARALISAÇÃO NACIONAL. Exposição Itinerante de fotos da situação da saúde no Ceará e panfletagem da nota oficial. Em dois horários: 8h e 16h, na Praça do Ferreira.
31/07 - PARALISAÇÃO NACIONAL. Exposição Itinerante de fotos da situação da saúde no Ceará e panfletagem da nota oficial. Em dois horários: 8h e 16h, na Beira Mar, Praça dos Estressados.

Distrito Federal
Nas manifestações dos dias 23, 30 e 31 todos os médicos da rede pública e suplementar usarão o luto: roupas, tarjas ou laços pretos. Na operação padrão desta terça-feira (23) o atendimento será feito estritamente dentro dos protocolos, dando-se ao paciente toa a atenção e tempo necessário para a satisfação de sua necessidade médica. Ao contrário de boatos infundados, não serão feitos pedidos indevidos de exames ou ação semelhante. . Nos dias 30 e 31 não serão realizadas consultas e cirurgias eletivas. Os atendimentos de emergência e urgência serão mantidos.

Veja abaixo o calendário de protestos e o tira-dúvidas simplificado para as conversas com os pacientes:

Julho
Dia 23 – Dia de luto e operação padrão – todos de preto, fazendo atendimento estritamente dentro dos protocolos, calmamente, e esclarecer os pacientes sobre a MP da Morte, sobre o financiamento da saúde e sobre a necessidade da criação da carreira médica de Estado.
Dia 30 – Suspenção de atendimentos eletivos, luto, panfletagem nos hospitais nos turnos matutino e vespertino e ato público no Ministério da Saúde, às 15h.
Dia 31 – Suspenção de atendimentos eletivos, luto, panfletagem nos hospitais nos turnos matutino e vespertino e assembleia na AMBr (Setor de Clubes Sul, Trecho 3, Lote 16) , às 19h.

*Agosto
Dia 5 – Assembleia de estudantes de Medicina das Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central e Universidade Católica de Brasília, com apoio das entidades médicas do Distrito Federal.
Dia 8 – Audiência pública no Congresso e realização do Encontro Nacional das Entidades Médicas (Enem).
Dia 9 – Realização do Encontro Nacional das Entidades Médicas (Enem).
Dia 10 – Encontro Nacional das Entidades Médicas (Enem).

Mato Grosso do Sul
Acompanhando as manifestações nacionais os médicos de Mato Grosso do Sul, também paralisarão o atendimento à rede pública e privada no dia 23 (terça-feira),atendendo apenas os casos de urgência e emergência.
Neste dia os médicos da Capital, acadêmicos do curso de medicina e simpatizantes da causa se concentrarão às 9h, na Praça Ary Coelho para uma passeata pelas Ruas: 14 de julho, Barão do Rio Branco e 25 de dezembro, regressando pela Afondo Pena, até o ponto inicial. De acordo com o calendário da Fenam (Federação Nacional do Médicos), mais duas paralisações estão previstas para acontecer caso a situação não se reverta.


Minas Gerais
Durante assembleia no dia 15 de julho ficou definido que Minas Gerais irá apoiar o movimento nacional contra as atuais ações do Governo Federal, aderindo a agenda de paralisações.

Data:23 de julho, terça-feira
Horário: 12h
Local: Em frente a Faculdade de Medicina da UFMG (Av. Alfredo Balena, 190, Santa Efigênia)

Na agenda de ações está marcada paralisação de atendimento eletivo do SUS e Saúde Suplementar no dia 23 de julho, terça-feira. O atendimento de urgência e emergência deve ser mantido normalmente. Também nesse dia, será realizado ato público na porta da Faculdade de Medicina da UFMG, ao meio dia.

Ficaram definidas também paralisações nos dias 30 e 31 de julho, com ações ainda a serem divulgadas.

Outras ações
Além da paralisação, a assembleia decidiu redigir uma carta aberta à população para informar porque a categoria é contra as medidas apresentadas pelo Governo Federal e qual a real situação da saúde pública hoje no país. No dia 31 de julho, os médicos voltam a se reunir, às 19 horas, em nova assembleia, na Associação Médica de Minas Gerais, para avaliar o movimento.

Paraná
Os médicos do Paraná voltarão a se reunir em assembleia geral no dia 22 de julho, segunda-feira, a partir das 19 horas na Sede da Associação Médica do Paraná para discutirem a possibilidade da realização de uma greve por tempo indeterminado. E já no dia seguinte (23) realizam uma paralisação de 24h acompanhando o movimento nacional capitaneado pela FENAM, CFM e AMB. No Paraná, o movimento está sendo conduzido conjuntamente pelo SIMEPAR, Associação Médica do Paraná e Conselho Regional de Medicina, com apoio dos Diretórios de Estudantes de Medicina.

O Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná oficiou os gestores públicos, os representantes dos empregadores, o Ministério Público Estadual e o Ministério Público do Trabalho a respeito da mobilização da categoria, e da paralisação de vinte quatro horas no dia 23 de julho. Comunicou também que serão mantidos os atendimentos de urgência e emergência, conforme determina a legislação e que novas paralisações serão comunicadas oportunamente.

Portanto o SIMEPAR orienta os médicos que desejam aderir ao movimento do dia 23 que comuniquem seus pacientes, colegas de trabalho e chefias sobre a paralisação. Lembramos que qualquer represália por parte dos empregadores deve ser imediatamente comunicada ao Sindicato para que as medidas cabíveis sejam tomadas. Os médicos têm pleno direito à greve desde que respeite a legislação

Pernambuco
Na última Assembleia Geral Extraordinária (15/07), os médicos de Pernambuco decidiram: Manter o estado de greve com paralisações dos serviços eletivos públicos e privados, nos dias 23, 30 e 31 de julho, resguardando os atendimentos das emergências, urgências, quimioterapia, radioterapia, hemoterapia, hemodiálise e afins. Na próxima terça-feira (23/07) às 09h30 concentração, seguida de ato, em frente ao Hospital da Restauração, ocasião em que será realizado "enterro simbólico" do Ministro da Saúde do Brasil, Alexandre Rocha Santos Padilha. Convidamos todos os médicos e a sociedade para esse grande ato em defesa da saúde pública do nosso País.

Piauí
De 23/07 a 31/07 – Médicos devem trabalhar tanto em vínculo privado como público usando o adesivo "Orgulho de ser médico!" e entregarão aos pacientes a "Carta Verdade" elaborada pelas Entidades Médicas, relatando a verdade sobre o impasse entre médicos e o Governo Federal.

Dia 02/08 – Café da manhã e debate com médicos, acadêmicos e parlamentares sobre o Programa Mais Médicos e os vetos do Ato Médico, às 8 horas no CRM-PI.

Dia 03/08 – Manifestação na Praça João Luís Ferreira, a partir das 8 horas, com carro de som, distribuição da "Carta Verdade", informes e prestação de serviços para a população.

OBS: Os adesivos de roupa e a carta para os pacientes podem ser recebidos na sede do SIMEPI, Rua Paissandu, 1665 – centro, ou podem ser solicitados pelo telefone 3221-5624, que serão entregues no local de trabalho.

Rio Grande do Norte
Seguindo o calendário nacional de enfrentamento ao governo federal, o Sinmed RN realiza mais uma manifestação no próximo dia 23 de julho (terça-feira). A FENAM deliberou que aconteça, no mesmo dia, uma paralisação tanto do sistema público, quanto do suplementar.

A manifestação será às 9h, concentração no Sinmed RN (Rua Apodi, Cidade Alta). Em seguida os médicos vão em caminhada até o calçadão da Rua João Pessoa.

Fonte : FENAM

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Panfleto de esclarecimento à população

As entidades médicas do Paraná produziram material informativo voltado à população que será distribuído na Assembleia.

Para imprimir, faça download no formato pdf.

Médicos do Paraná realizam nova assembleia na segunda-feira e paralisação na terça

Os médicos do Paraná voltarão a se reunir em assembleia geral no dia 22 de julho, segunda-feira, a partir das 19 horas na Sede da Associação Médica do Paraná para discutirem a possibilidade da realização de uma greve por tempo indeterminado. E já no dia seguinte (23) realizam uma paralisação de 24h acompanhando o movimento nacional capitaneado pela FENAM, CFM e AMB. No Paraná, o movimento está sendo conduzido conjuntamente pelo SIMEPAR, Associação Médica do Paraná e Conselho Regional de Medicina, com apoio dos Diretórios de Estudantes de Medicina.

Os médicos protestam contra os vetos da lei do ato médico (Lei 12.842/2013)  e contra a medida provisória 621 (Mais Médicos). As medidas representam um duro golpe na carreira da medicina e vêm causando forte indignação nos profissionais.

Na assembleia realizada na última terça-feira, dia 16, os médicos deliberam por entrar em estado de greve, que serve como alerta da possibilidade iminente de paralisação.

O Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná oficiou os gestores públicos, os representantes dos empregadores, o Ministério Público Estadual e o Ministério Público do Trabalho a respeito da mobilização da categoria, e da paralisação de vinte quatro horas no dia 23 de julho. Comunicou também que serão mantidos os atendimentos de urgência e emergência, conforme determina a legislação e que novas paralisações serão comunicadas oportunamente.

Portanto o SIMEPAR orienta os médicos que desejam aderir ao movimento do dia 23 que comuniquem seus pacientes, colegas de trabalho e chefias sobre a paralisação. Lembramos que qualquer represália por parte dos empregadores deve ser imediatamente comunicada ao Sindicato para que as medidas cabíveis sejam tomadas. Os médicos têm pleno direito à greve desde que respeite a legislação.

Para o Dr. Murilo Schaefer, presidente em exercício do SIMEPAR, a adesão dos médicos ao movimento nacional deverá ser muito grande. "Vamos mostrar para sociedade que os médicos não são os vilões da saúde pública." Completou.

As informações sobre as atividades do dia 23, como manifestações públicas ou passeatas, serão comunicadas em breve.

Medicina do Paraná perde o Dr. Carvílio da Silveira

Era filho do Prof. Octávio da Silveira, pioneiro do movimento médico no Paraná.

O Conselho Regional de Medicina do Paraná registra com pesar o falecimento do médico Dr. Carvílio da Silveira (CRM 156), de tradicional família curitibana expoente da Medicina e do Direito. Era filho do Prof. Dr. Octávio da Silveira (1895-1966), precursor da neurologia no Paraná, um dos mantedores do primeiro hospital psiquiátrico do Paraná (Nossa Senhora da Luz) e também pioneiro do movimento médico no Paraná e um dos fundadores do primeiro sindicato dos médicos.

O Dr. Carvílio, pai do desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná Carvílio da Silveira Filho, tinha entre os familiares médicos o irmão Octávio Augusto da Silveira, eletroencefalografista e psiquiatra, e o sobrinho Octávio da Silveira Neto, neurologista. Também era irmão do Procurador Antero da Silveira. Natural de Curitiba, onde nasceu em 29 de novembro de 1919, o Dr. Carvílio graduou-se em Medicina pela Universidade Federal do Paraná em 1954, tendo se especializado em Patologia Clínica.

Fonte: CRM-PR

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Médicos do Paraná entram em estado de greve e encaminham proposta de paralisação por tempo indeterminado

Assembleia reuniu mais de quinhentos profissionais em Curitiba, e mais de mil pela internet. 

Na votação, os médicos usaram um cartão verde e os estudantes um cartão amarelo.
Como parte do calendário nacional de mobilização dos médicos, foi realizada na noite de terça-feira, dia 16, uma assembléia geral da categoria para discutir os vetos da lei do ato médico (Lei 12.842/2013) e a medida provisória 621 (Mais Médicos). As medidas representam um duro golpe na carreira da medicina vêm causando forte indignação nos profissionais.

A assembléia foi convocada em conjunto pelo Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná, Associação Médica do Paraná, Conselho Regional de Medicina, e Diretórios Acadêmicos dos Estudantes de Medicina; além das Associações de Especialidades Médicas. Os médicos lotaram o auditório da AMP, além da intensa participação registrada pela internet com profissionais de todo o Estado.

O presidente da AMP, Dr. João Carlos Baracho, presidiu a assembléia que teve na mesa o presidente em exercício do SIMEPAR, Dr. Murilo Schaefer; o presidente do CRM, Dr. Alexandre Bley; o presidente da FENAM Regional Sul, Dr. Darley Wollmann; o vice-presidente da AMB, Dr. José Fernando Macedo; o vice-presidente da Associação Médica de Londrina, Dr. Rubens Martins Júnior. O Dr. Nerlan Tadeu Gonçalves de Carvalho, secretário geral da AMP, secretariou os trabalhos.

Após a fala inicial dos integrantes da mesa, o assessor jurídico do SIMEPAR, Dr. Luiz Gustavo de Andrade apresentou um parecer em que aponta a inconstitucionalidade da Medida Provisória 621/2013. O assessor jurídico da AMP, Dr. Fabiano Sponholz, falou sobre os vetos presidenciais à lei do ato médico.

Em seguida a palavra foi aberta e dezenas de médicos e estudantes de medicina se manifestaram mostrando indignação com as recentes medidas do governo federal. As principais críticas foram aos vetos da lei do ato médico, que torna a legislação sobre o exercício da medicina uma colcha de retalhos, abrindo brechas para que pessoas sem a formação adequada possam realizar procedimentos que deveriam ser, e historicamente são, privativos dos médicos. A MP 621 também foi muito criticada, principalmente pela possibilidade de médicos formados no exterior venham trabalhar no Brasil sem a revalidação dos seus diplomas, além de obrigar os estudantes de medicina a trabalharem por dois anos na saúde pública para se graduarem.

Nos encaminhamentos, foi proposto e aprovado que os profissionais decretem estado de greve imediatamente e levem como proposta ao movimento nacional a realização de uma greve por tempo indeterminado para derrubar as duas medidas e instituir uma carreira de estado no SUS, nos moldes das carreiras dos promotores e juízes, como forma de levar médicos às regiões mais carentes e longínquas do País.

Nesta quarta-feira, as entidades médicas nacionais realizarão uma reunião em Brasília e o Dr. Darley Wollmann representará o Paraná levando a proposta de realização de uma greve nacional dos médicos por tempo indeterminado. A assembleia desta terça-feira foi mantida em aberto e será retomada na próxima segunda-feira à noite para discutir os próximos passos do movimento.

Veja mais fotos abaixo:

IMG_0281IMG_0279IMG_0272IMG_0270IMG_0268IMG_0264
IMG_0263IMG_0260IMG_0259IMG_0258IMG_0256IMG_0254
IMG_0251IMG_0250IMG_0249IMG_0244IMG_0240IMG_0243
IMG_0234IMG_0226IMG_0224IMG_0223IMG_0219IMG_0218