terça-feira, 31 de março de 2015

MESMO COM TEMPERATURAS MAIS BAIXAS, CUIDADOS COM A DENGUE DEVEM SER MANTIDOS

A secretaria estadual da Saúde alerta a população para que mantenha os cuidados para prevenir a dengue. Foto: Joel Rocha/SMCS
A secretaria estadual da Saúde alerta a população para que mantenha os cuidados para prevenir a dengue. Foto: Joel Rocha/SMCS
A secretaria estadual da Saúde alerta a população para que mantenha os cuidados para prevenir a dengue. As pessoas devem monitorar os locais onde vivem e trabalham para evitar o acúmulo de recipientes que possam conter água parada e, por isso, se tornarem criadouros do mosquito transmissor da doença.
“Nesta época do ano as temperaturas começam a cair, mas ainda temos as condições ideais para que o mosquito da dengue se prolifere. Por isso é essencial que cada um faça sua parte e elimine tudo que pode acumular água e se transformar em criadouros do mosquito Aedes aegypti”, ressalta a superintendente de Vigilância em Saúde, Eliane Chomatas.
As regiões Norte, Noroeste e Oeste do Paraná concentram o maior número de casos. De agosto de 2014 a 27 de março de 2015 – período epidemiológico da doença – o Estado confirmou 4.512 casos de dengue, sendo 4.152 autóctones (cuja contaminação aconteceu nos municípios paranaenses) e 360 importados.
As cidades com maior número de confirmações são Londrina (3.403) e Jataizinho (1.118), na região Norte, e São João do Caiuá (1.005), no Noroeste do Estado. Durante o período, foram registrados 11 casos de dengue grave, dos quais sete evoluíram para cura. Quatro mortes por dengue foram confirmadas nos municípios de Loanda, São João do Caiuá, Assis Chateaubriand e Mal. Cândido Rondon.
“A dengue é uma doença séria, que não pode ser ignorada. Se a pessoa vive em regiões epidêmicas e apresentar dores de cabeça, febre alta, dores no corpo, dor no fundo dos olhos, é importante procurar atendimento numa unidade de saúde. O tratamento muitas vezes é simples, mas a demora em procurar atendimento pode agravar o caso e dificultar a cura”, explica a superintendente.
Fonte: SESA/PR

Magno Malta presidirá e Humberto Costa será o relator da CPI das Próteses

Instalada nesta terça-feira, (31/03), a CPI das Próteses, que tem por objetivo investigar a chamada “máfia das próteses”, mostrada em reportagem recente do programa Fantástico.
Por força de acordo partidário, foi eleito por aclamação como presidente do colegiado o senador Magno Malta (PR-ES). O relator será Humberto Costa (PT-PE) e o vice, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). Também fazem parte da CPI os senadores Romário (PSB-RJ), Romero Jucá (PMDB-RR), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Paulo Paim (PT-RS).
As irregularidades relacionadas à "máfia das próteses", constatadas em todo o país, consistem no superfaturamento de próteses e órteses (aparelhos externos usados para imobilizar ou auxiliar os movimentos dos membros ou da coluna).
Também há denúncias sobre recebimento de comissões por parte dos médicos que, muitas vezes, realizam o procedimento sem necessidade, além de utilizarem material vencido e em quantidade acima da necessária.

Primeiras ações

Já em sua primeira fala após ser eleito, Magno Malta apresentou dois requerimentos. O primeiro determina que a Polícia Federal, o Ministério da Saúde e o Ministério Público Federal indiquem, cada qual deles, um assessor para auxiliar tecnicamente os trabalhos.
O segundo convida o jornalista Giovani Grizotti, autor da primeira reportagem sobre o assunto, para apresentar mais detalhes sobre esta denúncia.
A próxima reunião será na próxima terça-feira (31), quando o relator Humberto Costa deverá apresentar seu plano de trabalho e os primeiros requerimentos serão votados.
Paim também anunciou um requerimento, solicitando que a primeira oitiva seja no Rio Grande do Sul, onde surgiram inicialmente as denúncias. A sugestão foi acatada por Magno Malta.
Dirigindo-se ao presidente, Paim afirmou acreditar que a CPI produzirá resultados concretos para a sociedade:
— O senhor fez um trabalho brilhante na CPI do Narcotráfico e temos muito trabalho pela frente, pois essa máfia faturou em cima da desgraça de inocentes.
Fonte: Agência Senado

SIGA A LEI: APP PERMITE ACOMPANHAR TRAMITAÇÃO DE PROJETOS DO CONGRESSO

Foto: Internet
Foto: Internet
A tecnologia pode ser uma ferramenta útil para acompanhar as discussões políticas do país e o trabalho do Parlamento. Uma novidade é o o aplicativoSiga Lei, lançado em março. Além de possibilitar a consulta e o acompanhamento da tramitação de projetos no Congresso Nacional, oferece indicadores sobre as atividades legislativas, o que permite ao cidadão fiscalizar melhor os parlamentares. Nesta segunda-feira (30), o programa Ponto Com Ponto Br, da Rádio Nacional de Brasília, entrevistou o desenvolvedor do programa, Danilo Oliveira.
Os processos de tramitação de uma lei no Congresso não são muito simples. Segundo Oliveira, a ideia do aplicativo é facilitar o entendimento para o cidadão por meio de um design simples e limpo. A ferramenta permite a busca por projetos – seja por tema, pelo n° da lei ou do seu autor. A partir daí, o usuário pode selecionar as matérias de seu interesse começar a “seguir” o projeto. Toda vez que ele sofrer alguma alteração, o usuário receberá um alerta no celular. “Assim, o cidadão não precisa correr atrás da informação, a informação vai até o usuário”, explica o desenvolvedor.
Para Danilo Oliveira, o brasileiro está cada vez mais interessado em participar dos rumos do país. “Hoje, muitas decisões são tomadas sem o cidadão participar e ele precisa saber o que está acontecendo. É um primeiro passo para uma reinvindicação”.
O desenvolvedor do Siga Lei conta também que, além do Congresso Nacional, a intenção é exibirprojetos de lei de todas as assembleias legislativas do país.  A dificuldade é que a maioria das Casas não oferece essas informações em formato de dados abertos. Atualmente, as informações dos projetos da Assembela Legislativa Minas Gerais já estão disponíveis, além do Congresso Nacional. O appestá disponível para download gratuitos para os usuários dos sistemas iOS e Android.
Fonte: Agência Brasil

Ministério da Saúde lança sistema para monitorar transfusões de sangue


O Sistema Hemovida Web - Módulo Transfusional, deve facilitar a rastreabilidade de componentes do sangue, como plasma,
 plaquetas e hemácias
Fernando Frazão
O Ministério da Saúde lançou hoje (31) um sistema capaz de monitorar os procedimentos de transfusão de sangue feitos na rede pública. O Sistema Hemovida Web - Módulo Transfusional, produzido pelo Datasus, deve facilitar a rastreabilidade de componentes do sangue, como plasma, plaquetas e hemácias, recebidos e distribuídos pelas agências transfusionais que ficam, geralmente, dentro dos hospitais.

De acordo com a pasta, cabe a essas agências a responsabilidade por armazenar o sangue e seus derivados, fazer exames pré-transfusionais, liberar e transportar os produtos para as transfusões.

O sistema está disponível a partir de hoje mediante adesão dos gestores locais. A expectativa do ministério é que a ferramenta atenda cerca de 1.700 serviços da rede de hemoterapia brasileira, o que representa 70% do total. O Brasil conta hoje com 2.700 serviços de coleta e distribuição de componentes do sangue.

Dados do governo indicam que, atualmente, 1,6% da população brasileira tem o hábito de doar sangue. O índice está dentro do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é 1% a 3%.

O ministério informou que, desde 2004, foram investidos R$ 43 milhões em pesquisa, desenvolvimento e compra de equipamentos para qualificação da atenção hemoterápica. A estimativa é que, até 2016, mais R$ 21 milhões sejam repassados para pesquisas na área.

Seguridade Social aprova orientação escolar sobre vacinas

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou, na quarta-feira (25), proposta que permite às escolas públicas e privadas solicitar aos pais de alunos até do 5º ano do ensino fundamental a apresentação do cartão de vacinação da criança durante a matrícula.
O objetivo é orientar as famílias cujos cartões estejam desatualizados sobre a importância da vacinação e os cuidados à saúde necessários às crianças. A medida está prevista no Projeto de Lei 3146/12, do deputado Weliton Prado (PT-MG).
Arquivo/Antonio Augusto
Eduardo Barbosa
Eduardo Barbosa: texto tem caráter pedagógico e não condiciona a matrícula das crianças à apresentação do cartão de vacinação.
O texto aprovado é o substitutivo, de 2013, da Comissão de Educação. O substitutivo manteve a essência da proposta original, adaptando-a apenas à terminologia da legislação educacional vigente. Pela redação anterior, por exemplo, o pedido do cartão de vacinação seria feito aos pais de alunos com até dez anos de idade – o novo texto preferiu focar na etapa do ensino (5º ano).
Caráter pedagógico
O relator na Comissão de Seguridade Social e Família, deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), defendeu a aprovação da proposta. Ele lembrou que o texto não condiciona a matrícula dos estudantes à apresentação do cartão de vacinação.
“Longe de ferir o direito de acesso do aluno à escola, visto que não é condição para sua matrícula, a medida tem um caráter protetivo da saúde da criança e pedagógico em relação aos pais”, esclareceu o relator. Ele acrescentou que a imunização regular de meninos e meninas previne doenças, o que pode diminuir o número de faltas e melhorar o desempenho escolar.
Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Íntegra da proposta: PL-3146/2012

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Mães da Sé e CFM promovem ato para cobrar solução para desaparecimento de crianças e adolescentes


Ato integra a Semana Nacional de Mobilização para a Busca e Defesa da Criança Desaparecida
Ato integra a Semana Nacional de Mobilização para a Busca e Defesa da Criança Desaparecida
Em ato que marcará o encerramento da Semana Nacional de Mobilização para a Busca e Defesa da Criança Desaparecida, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a ONG Mães da Sé mobilizam a sociedade para combater o drama que afeta centenas de milhares de famílias brasileiras. Só em São Paulo, em 2014, foram registrados cerca de 33 mil, sendo que 28 mil foram localizados.
A meta é mobilizar o maior número de cidadãos e instituições para dar apoio e estímulo à cruzada das Mães da Sé. O ato nas escadarias da Praça da Sé, em São Paulo, no dia 31 de março, às 15h, destacará o trabalho dessa ONG. Na ocasião, que marcará os 19 anos de atividades da associação, cerca de 300 pessoas estarão reunidas para reforçar o compromisso com a busca dos desaparecidos e cobrar respostas efetivas das autoridades.
Na oportunidade, será apresentada aos paulistanos iniciativa do CFM, por meio de sua Comissão de Ações Sociais, que pretende envolver médicos e outros profissionais da saúde na prevenção e no combate ao desaparecimento de crianças e adolescentes. Uma campanha neste sentido foi iniciada e está sendo objeto de atividades nos Estados para garantir o engajamento dos profissionais.
Orientações à sociedade e aos médicos – “Não falar com estranhos” e “não aceite caronas”. Todo mundo já ouviu o quanto é importante repassar esta orientação para as crianças. Os números nacionais, no entanto, demonstram a necessidade de reforçar o alerta. Outra orientação é deixar com a criança um cartão de identificação com o nome, telefone e endereço dos pais.
De acordo com autoridades da Polícia, castigos exagerados, desproporcionais ao fato, assim como excesso de controle, podem desencadear a ideia da fuga. O outro extremo, de desleixo dos pais, também pode fazer a criança sentir-se rejeitada, pensando em fugir para chamar a atenção.
O problema do desaparecimento - No Brasil, são registrados em média 50 mil casos de desaparecimento de crianças e adolescentes por ano. O estado de São Paulo detém 25% desse número, representando o maior índice, seguido do Rio de Janeiro e dos estados do Nordeste. Estima-se, ainda, que quase 250 mil estejam desaparecidas no país.
De acordo com a presidente da ONG Mães da Sé, Ivanise Esperidião, dados da Delegacia de Pessoas Desaparecidas de São Paulo mostram que, em 2005, sumiram 18.702 pessoas no estado, em 2014 o número quase dobrou, ultrapassando a marca de 30 mil casos. "Queremos incentivar a sociedade a participar do processo de localização de crianças e adultos desaparecidos. Já estamos cansados de esperar dias, meses, anos sem uma resposta das autoridades, e só vamos conseguir essa resposta quando a sociedade for nossa principal parceira, e se unir à nossa luta".
Membro da Comissão de Ações Sociais do CFM, Ricardo Paiva aponta que um dos principais problemas é a falta de um cadastro nacional – havendo grande expectativa em relação ao seu funcionamento efetivo, que apesar de ter sido criado por lei em dezembro de 2009, deixa as famílias sem suporte oficial. “Saber sobre isso e calar, não é omissão. É conivência diante de quem não tem como se defender. É cumplicidade. Nós médicos podemos e devemos fazer muito para mudar essa realidade”, afirmou.
Atenção no atendimento - O Conselho Federal de Medicina (CFM) aposta ser possível reverter esta realidade. Por isso, desenvolve junto à categoria uma campanha de conscientização desde 2011. Por meio da Recomendação nº 4/2014, os profissionais médicos e instituições de tratamento médico, clínico, ambulatorial ou hospitalar foram orientados sobre como o quê observar e fazer para ajudar neste esforço contra o desaparecimento de menores.
O documento orienta os médicos a prestarem atenção nas atitudes desses pequenos pacientes: “observar como ele se comporta com o acompanhante, se demonstra medo, choro ou aparência assustada; observar se existem marcas físicas de violência, como cortes, hematomas ou até abusos”.
O CFM ainda alerta que os médicos peçam a documentação do acompanhante. Conforme a orientação do documento, “a criança deve estar acompanhada dos pais, avós, irmão ou parente próximo. Caso contrário, pergunte se a pessoa tem autorização por escrito”. Além disso, recomenda-se “desconfiar se o acompanhante fornecer informações desencontradas, contraditórias ou não souber as perguntas básicas”.
A organização - Em média, de 20 a 25 mães procuram a ONG por mês, no escritório da Mães da Sé. Além disso, a associação atende casos também por e-mail e telefone. O volume de desaparecidos maiores de idade foi aumentando e hoje a Mães da Sé atende mais esse público do que o infanto-juvenil. Cerca de 80% dos cadastrados têm mais de 18 anos.
Em 19 anos de atuação, a Mães da Sé já cadastrou mais de 10 mil casos, desse total, 40% ou, 4.152 dos casos foram solucionados. Tornando a associação excelência em atendimento a vitimas do desaparecimento de pessoas em todo território nacional.
O escritório da Mães da Sé está localizada na Rua São Bento, 370, 9º andar, o horário de atendimento ao pública é das 9 às 17h. Caso não esteja na capital paulistana, os interessados podem entrar em contato com a associação através do emailmaesdase@globo.com ou pelo número (11) 3337-3331.

ATO PÚBLICO
Semana Nacional de Mobilização para a Busca e Defesa da Criança Desaparecida
Dia 31 de março
A partir das 15h
Na Praça da Sé, Centro. São Paulo.
Informações: (11) 3337-3331 / (61) 7812-5100

Fonte: Portal CFM

Pesquisadores do Hospital Universitário de Brasília iniciam estudo inédito no Brasil sobre câncer

O estudo consiste em uma coleta de dados para avaliar as variáveis que envolvem a qualidade de vida do paciente com tumor de cabeça e pescoço.
Melhorar a qualidade de vida de pacientes com câncer de cabeça e pescoço e escolher a melhor opção de tratamento para cada caso por meio de evidência científica. Esses são os principais objetivos do projeto HN43 Brasil, pesquisa multicêntrica inédita no país, desenvolvida por iniciativa de pesquisadores do Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon) do Hospital Universitário de Brasília (HUB), filiado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, estatal ligada ao Ministério da Educação (MEC)..
O estudo consiste em uma coleta de dados para avaliar as variáveis que envolvem a qualidade de vida do paciente com tumor de cabeça e pescoço. Para isso, aplica-se periodicamente um questionário aos pacientes, de forma online, por meio de uma ferramenta criada pelo médico Ricardo de Alencar Vilela, residente do segundo ano de radioterapia, e pelo físico médico Luís Felipe de Oliveira e Silva. “O importante é que seguimos o paciente por pelo menos dois anos para avaliar a mudança que ocorre durante o tratamento, se a qualidade de vida melhora ou piora, observando as variáveis, como o tabagismo, por exemplo”, diz Ricardo.
A expectativa é que em dois ou três anos pelo menos mil pacientes em todo o país tenham sido pesquisados. “Até lá, teremos dados absolutamente inéditos na literatura mundial, com número de pacientes e de técnicas diferentes de tratamento, possibilitando a comparação entre eles”, conta o radioterapeuta e chefe do Cacon, Marcos Santos.
A proposta é comparar as técnicas de radioterapia usadas, as situações em que houve cirurgia e as estratégias de quimioterapia empregadas para poder ter evidência de quais são as melhores opções que garantam ao paciente viver com mais qualidade. “Hoje não sabemos o que fazer, pois não há dados na literatura. Esperamos esclarecer de forma mais sólida e científica essa situação, o que pode significar inclusive economia financeira, garantindo melhor aplicabilidade de recursos em tratamento”, relata Marcos.
Embora a coleta de dados tenha iniciado em fevereiro, após aprovação da pesquisa pelo Comitê de Ética, o estudo vem sendo realizado desde o ano passado, quando o artigo do radioterapeuta Marcos sobre o assunto foi divulgado, o que atraiu o interesse de mais centros de atendimento oncológico em todo o país. O HN43 Brasil já conta com a participação de mais de 30 instituições públicas e privadas do Brasil, com pelo menos 70 pesquisadores envolvidos, o que possibilita maior coleta de dados de pacientes e resultados mais expressivos.
Outro diferencial da pesquisa é o perfil dos pacientes avaliados. “Os protocolos de pesquisa geralmente exigem pacientes altamente selecionados, cujos dados não são reprodutíveis na prática. Nossa pesquisa terá dados de mundo real”, afirma Marcos.
Segundo o radioterapeuta, o estudo é o primeiro do país com o tema. “Temos um potencial para conseguir informação científica que ninguém no mundo tem, com a importância de definir tratamentos que, para o Brasil, é especialmente relevante, dada a enorme prevalência dessa patologia”, afirma.
Para os pesquisadores, o momento representa uma nova fase de produção científica relacionada ao assunto no Brasil. “Queremos tornar o HUB referência em pesquisa, não apenas em tumor de cabeça e pescoço. Já temos iniciativa para abranger outras áreas da radioterapia”, afirma o residente Ricardo. “Nosso objetivo é produzir conhecimento de forma sistemática na área, o que é raro no Brasil”, fala o físico médico Luís Felipe.
CÂNCER CABEÇA E PESCOÇO
Aproximadamente 30% dos pacientes em tratamento no Centro de Alta Complexidade em Oncologia do HUB têm tumor de cabeça e pescoço, o que representa em média 150 pessoas por ano. “A doença é devastadora. O paciente não consegue comer, respirar, falar, sentir gosto e cheiro. Há perda de vários prazeres da vida, com tratamento altamente tóxico”, afirma Marcos.
No futuro, a esperança é poder oferecer uma vida melhor aos pacientes. “Cada vez mais estudos na área identificam resultados parecidos com relação à quantidade de tempo que o paciente vive com a droga A ou com a droga B ou com a técnica A ou B. O que muda não é o tempo, mas como o paciente vive o tempo de vida que ele tem”, conclui.
O questionário aplicado aos pacientes tem 43 perguntas, número que dá nome ao projeto, além das siglas H e N, que significam head (cabeça, em inglês) e neck (pescoço, em inglês), fazendo referência às partes do corpo onde são encontrados os tumores dos pacientes avaliados.
Mais informações e contato com os pesquisadores podem ser obtidos pelo site www.hn43brasil.com.
Fonte: Ascom/HUB

Definida banca que organizará concurso para hospitais da UFPR

O Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC) foi a banca escolhida
Foto: HC-UFPR
O Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC) foi a banca escolhida para organizar o concurso público de para o Hospital de Clínicas e para o a Maternidade Victor Ferreira do Amaral, ambos ligados à Universidade Federal do Paraná (UFPR). A escolha da banca foi publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira, 30. O certame será realizado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação.
Após a assinatura do contrato, a Ebserh, em conjunto com as superintendências dos hospitais, trabalhou na definição dos perfis dos cargos e número de vagas que serão oferecidas. Os editais com as regras dos concursos serão publicados em breve.
Com o ingresso dos aprovados, será possível criar novos leitos e reativar outros atualmente sem uso, em função da falta de profissionais. A recomposição do quadro de pessoal é uma das medidas dos planos de reestruturação dos hospitais propostos pela Ebserh às universidades durante a adesão à empresa.
Como uma empresa pública, a Ebserh é responsável pela gestão dos hospitais universitários federais e a assinatura do contrato de parceria garante que todos os serviços de saúde prestados à população sejam feitos integralmente no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Coordenadoria de Comunicação Social da Ebserh

Fonte:Hospital de Clínicas do Paraná

Anticoncepcional Harmonet tem lote suspenso por incorreção no blíster

A Anvisa suspendeu a distribuição, comercialização e uso em todo o território nacional o lote 90602 do anticoncepcional Harmonet, 0,075 mg de gestodeno e 0,02 mg de etinilestradiol, 21 drágeas, fabricado em novembro de 2013 pela Pfizer Ireland Pharmaceuticals e embalado pela Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda .
A Agência recebeu comunicado de recolhimento voluntário encaminhado pela Wyeth. Segundo a empresa, responsável pela embalagem do produto, a decisão ocorreu após o recebimento de duas reclamações sobre a incorreção no corte do blíster que abriga os comprimidos. As consumidoras do anticoncepcional identificaram a falta de cinco drágeas nas embalagens.
A Anvisa determinou que a empresa promova o recolhimento do estoque existente no mercado. O mapa de distribuição do produto deverá ser encaminhado à Agência nos próximos dias.
A medida foi publicada nesta segunda-feira (30/3) no Diário Oficial da União (DOU).
Confira a resolução no DOU. 
Fonte: Ascom/Anvisa

Novo medicamento para tratamento da hepatite C é aprovado pela Anvisa

Foto: Anvisa
O Diário Oficial da União publicou, nesta segunda-feira (30/3) o registro do Sovaldi (sofosbuvir). Este é terceiro medicamento novo para o tratamento da Hepatite C registrado pela Anvisa em 2015.

Com o registro, a substância passa a integrar a lista de medicamentos inovadores – também composta pelo Daklinza (daclatasvir) e Olysio (simeprevir) – que tiveram processos de análise de registros priorizados pela Agência a pedido do Ministério da Saúde em setembro de 2014. O pedido de priorização foi realizado dentro dos critérios estabelecidos pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 37/2014, que disciplina o tema.

A priorização de análise torna mais ágil o processo de registro dos medicamentos pela Anvisa. Apesar da maior agilidade no processo, todas as etapas para o registro de um medicamento no país são mantidas como: análise da tecnologia farmacêutica, de eficácia e de segurança

O medicamento Sovaldi foi aprovado pela Anvisa na forma farmacêutica comprimido  e concentração de 400mg. A administração deve ser feita por via oral em adultos, uma vez por dia, sempre de acordo com a recomendação médica.
Tempo

O tempo de análise transcorrido após a priorização dos pedidos de registros dos medicamentos Daklinza (daclatasvir) foi entorno de  quatro meses,  do Olysio (simeprevir)  foi de cinco meses. Já o prazo para o registro do Sovaldi (sofosbuvir) levou cerca de 6 meses. Isso atesta a prioridade dada pela Agência para a avaliação de medicamentos  de interesse público, já que as novas terapias são tecnologia inovadoras que possibilitarão  benefícios aos pacientes com diagnóstico de Hepatite C.

Também está sob a avaliação prioritária da Anvisa uma associação medicamentosa de cinco fármacos ( dasabovir + ombitasvir + ritonavir + veruprevir + sofosbuvir) para o tratamento da hepatite C. O processo está, no momento, aguardando cumprimento de exigências por parte da empresa.
 
Fonte: Ascom/Anvisa

Servidores da Saúde rejeitam proposta da Prefeitura e decidem manter greve


Os servidores da Saúde rejeitaram a proposta da Prefeitura de Curitiba e decidiram manter a greve em assembleia realizada durante a tarde desta quarta-feira (30). A mobilização deve recomeçar amanhã, a partir das 9h, novamente em frente à sede da gestão municipal, no Centro Cívico.
“Na avaliação da assembleia, a mesa de negociação não deu garantias de resolução dos problemas e não avançou na incorporação das gratificações sem perdas para os servidores. As propostas da gestão apenas atualizam pontos que já haviam sido apresentados”, informou o Sindicato dos Servidores Municipais (Sismuc) na página do Facebook.
Segundo a coordenadora de comunicação do Sismuc, Adriana Kalckmann, o prefeito Gustavo Fruet não esteve presente no encontro com os servidores hoje pela manhã. “Nós fomos informados de que ele estava inaugurando uma nova biblioteca no Boqueirão. A ausência dele, para nós, mostra ainda mais a falta de respeito com a saúde da cidade”, disse ela em entrevista à Banda B.
greve-saude
(Foto: Divulgação/Sismuc)
Os trabalhadores acusam a Prefeitura de não cumprir os acordos firmados para suspender a paralisação que aconteceu no começo de fevereiro. Segundo o Sismuc, os funcionários só voltaram ao trabalho na última greve porque a gestão confirmou que efetuaria em março o pagamento retroativo referente a dezembro. No entanto, o contracheque chegou para os servidores na sexta-feira passada (27) sem os valores prometidos.
“Não dá para continuar assim, nós não vamos aceitar nada que não tenha sido acordado. Até por respeito à população, que também é prejudicada com esse descaso”, afirmou Irene Rodrigues, diretora do Sismuc.
O outro lado
O secretário municipal de saúde, Adriano Massuda, declarou que todos os esforços para preservar os atendimentos nas áreas de urgência e emergência estão sendo feitos por parte do poder público. De acordo com ele, a determinação de 20% de efetivo mínimo nas unidades básicas não foi totalmente cumprida pelo sindicato.
“Nós encaminhados uma relação das unidades onde não houve esse cumprimento para o Sismuc. Estamos vivendo um momento muito difícil na economia, mas a Prefeitura faz o máximo para equilibrar todas as contas. Nós queremos encerrar essa greve o mais rápido possível”, explicou ele ao jornalista Adilson Arantes, durante a 2ª edição do Jornal Banda B.
Fonte: Banda B - Por Marina Sequinel


Médicos do Into fazem mutirão de cirurgias no joelho em pacientes do Acre


O Instituto de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into) do Rio de Janeiro iniciou hoje (30) o projeto Suporte – um mutirão de cirurgias de joelhos – na Fundação Hospital Estadual do Acre, na capital Rio Branco. Aproximadamente 30 pacientes serão beneficiados pelo projeto, que reduz o tempo de espera para a operação e leva profissionais especializados a locais com baixa oferta de serviços na área de traumatologia e ortopedia. A ação ocorre até a próxima sexta-feira (3), numa parceria do Into com estados e municípios.

De acordo com o coordenador do projeto, José Luís Ramalho, os pacientes escolhidos já estavam em listas de espera, e muitos deles teriam que viajar para fazer as cirurgias, em razão da oferta reduzida, no estado, de tratamento de doenças que afetam as articulações. "Nós selecionamos pacientes que já estavam agendados para operar fora do estado, porque no Acre não tem oferta suficiente dessas cirurgias, e os pacientes, invariavelmente, acabam operando no Rio de Janeiro. Por isso reunimos um número de pacientes que justifica a vinda de uma equipe", disse Ramalho.

O projeto prevê cirurgias de alta complexidade como artroplastia total primária, artroscopia, osteotomia e reconstrução de ligamentos de pacientes com diferentes tipos de patologias, como artrose e artrites, além de lesões e deformidades que comprometem a articulação normal do joelho, que ocasionam dores locais, inchaço e rigidez. Os procedimentos melhoram a qualidade de vida do paciente, pois têm a capacidade de aliviar dores e restabelecer a função das articulações.

Para fazer as cirurgias foram disponibilizados 15 profissionais para trabalhar em conjunto com a equipe do hospital local, de modo a que o pós-operatório, o tratamento e a recuperação do paciente sejam acompanhados por médicos da região. "O projeto não é só assistencialista, mas também educacional. Nós prestamos assistência, mas também fazemos parte do aprimoramento científico. Atualmente, parte da equipe é do Into. Nós damos suporte com equipamentos, implantes, material, mas o cirurgião que está operando é do estado, e vai acompanhar todos os pacientes no pós-operatório. Estamos trabalhando com equipe mista", relatou.

Ramalho disse ainda que muitos dos pacientes beneficiados pelo projeto moram em áreas muito afastadas da capital, e teriam dificuldades para tratar adequadamente a lesão. "Muitos pacientes levam três dias de barco para chegar à capital. O pós-operatório deles seria prejudicado, não receberiam o tratamento adequado, e seria ainda pior se tivessem que ir para outro estado. Dessa forma, conseguimos operá-lo no próprio estado, ele tem a recuperação total para que possa voltar para onde vive, que não tem suporte médico nenhum", relatou.

De acordo com dados do Into, durante os 11 anos do projeto Suporte foram registradas 104 ações em 25 estados, principalmente na Região Norte do país. Ao todo, foram 4.352 consultas, 2.306 cirurgias, além de 54 jornadas científicas e intercâmbios de ortopedia com médicos locais.

Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 30 de março de 2015

Residentes da UERJ vão ajudar nas perícias do Ministério Público do Trabalho

Fonte: Internet

A partir de abril, dois médicos residentes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) atuarão na perícia médica do Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ). É o que prevê convênio assinado entre as duas instituições.

Os médicos vão auxiliar os procuradores nas investigações, dentro da Divisão de Perícias Médicas, com a análise de documentos decorrentes de denúncias que envolvam a saúde e a segurança de trabalhadores, bem como na elaboração de pareceres técnicos e audiências e inspeções para avaliar as condições de trabalho dos locais investigados.

A procuradora-chefe do MPT-RJ, Teresa Basteiro, disse que serão dois médicos residentes por ano, que vão atuar no órgão, duas vezes por semana, sob orientação dos três médicos especialistas em medicina do trabalho que já atuam na divisão.

“Os médicos residentes vão trabalhar vinculados aos médicos analistas, analisando inquéritos civis, ações judiciais, diligências e inspeções com os analistas e procuradores oficiantes. Também vão participar de confecção de laudos periciais, sempre sob supervisão dos médicos analistas”.

De acordo com ela, o setor de perícia médica do MPT-RJ está sobrecarregado e os residentes vão ajudar a acelerar os processos, além de a experiência ser importante para a formação deles como especialista em medicina do trabalho.

“Eles já têm um conhecimento. Então, eles vão aliar o conhecimento à prática. É bem importante para a formação do médico do trabalho, porque ele vai poder entrar em contato com ambientes de trabalho inseguros, daí às denúncias realizadas e à instauração dos inquéritos civis. E dentro dessas medidas administrativas, eles vão visitar in loco o objeto da denúncia e participar da elaboração do laudo, ou seja, o que fazer para que o ambiente de trabalho se torne mais seguro e adequado sob o ponto de vista da medicina no trabalho”.

O convênio não implica em ônus financeiro para nenhuma das partes, e os residentes selecionados pela Uerj passarão por uma avaliação mensal a ser feita pelo MPT-RJ.

Fonte:Agência Brasil

Federação Regional Sul indica nomes para a próxima diretoria da FENAM


Realizou-se no último dia 28 de março, na sede do Sindicato dos Médicos do Estado do Paraná (SIMEPAR), em Curitiba/PR, Assembleia do Conselho de Representantes da Federação Regional Sul Brasileira (FRSB), que alterou o estatuto da Regional e deliberou a respeito de outros temas, como: Prestação de contas da atual diretoria; Discussão e análise sobre a atual conjuntura político-administrativa da FENAM e da FENAM Regional Sul Brasileira; Assuntos Gerais.

No início da reunião foi lido o edital de convocação publicados nos principais jornais da região Sul, bem como, foi demonstrada a data e a página da publicação. Em seguida os representantes dos sindicatos da região Sul deliberaram a respeito das mudanças estatutárias necessárias para adequar o estatuto local ao da entidade nacional, a Federação Nacional dos Médicos (FENAM). O presidente do Sindicato dos Médicos de Caxias do Sul (RS), Marlonei Silveira dos Santos, destacou a importância do encontro “para estabelecer as regras que tomaremos nos Estados do Sul. A Federação Sul não é nada mais nem nada menos do que um braço da FENAM, ela tem que seguir as orientações da entidade Nacional”.

Ao fim dos debates ficou decidido que o tempo de mandato da Diretoria Executiva na FRSB passa a ser o mesmo da FENAM, três anos, adequando-se assim ao que determina a Lei.

Após as mudanças estatutárias serem aprovadas, houve a prestação de contas por parte do Diretor Tesoureiro da FRSB, Marlus Volney de Morais, que expôs todas as dificuldades enfrentadas pela atual gestão. Em seguida, o parecer do Conselho Fiscal no sentido de aprovar as contas do período foi acatado por unanimidade pela Assembleia. “A FRSB, com todas as dificuldades administrativas e políticas conseguiu dentro do Estatuto cumprir suas determinações”, disse o presidente da FRSB, Darley Ruggeri Wollmann Jr.

A Assembleia decidiu que a eleição da próxima Diretoria Executiva deve ser realizada no período de um a trinta dias antes do Congresso Eleitoral da FENAM e determinou que os seguintes nomes sejam indicados para compor a nova diretoria da FENAM: Mario Antonio Ferrari, Marlonei Silveira dos Santos, Wagner Sabino, Darley Ruggeri Wollmann Jr e Claudia Paola Carrasco Aguilar.

O presidente do SIMEPAR, Mário Ferrari, ressaltou que a Assembleia cumpriu o calendário estabelecido pela FENAM “onde procedeu a escolha dos nomes que irão compor a próxima diretoria da FENAM no Congresso que acontecerá no final do mês de junho”.

Ao fim do encontro, o diretor de Comunicação da FENAM, Jorge Darze, que acompanhou a reunião como observador, avaliou que “A reunião da regional sul transcorreu dentro da normalidade. O debate foi muito rico. Quem não se fez presente delegou aos presentes tomarem as decisões”.

Fonte: André Gobo

Médica é resgatada após sequestro na saída de UPA em Pinhais

"O Simepar se solidariza à profissional e reforça preocupação com a segurança dos médicos nos postos de trabalho"

Foto: Reprodução
Uma médica que estava de plantão na Unidade de Pronto Atendimento de Pinhas, na Região Metropolitana de Curitiba, foi sequestrada na madrugada deste domingo (29).
De acordo com a Polícia Militar, ela foi abordada por duas pessoas e colocada no porta-malas do próprio veículo.

A ocorrência foi registrada por volta de uma e meia da madrugada e logo depois a PM começou as buscas na região de Pinhais. Uma hora depois, o veículo foi localizado. Houve perseguição e o motorista do carro só parou porque bateu contra o muro de uma residência. A médica foi resgatada com ferimentos leves.

Os suspeitos foram identificados. Um deles é Erike Endel Silva Lins, de 19 anos, e outra, uma adolescente de 17 anos. Dentro do carro, a polícia encontrou um revólver calibre 32 com seis munições intactas. Os dois foram encaminhados à delegacia de Pinhais.

Foto: reprodução / olhodopovo.blogspot.com


Fonte: Band News

Contribuinte deve ter cuidado com e-mail falso em nome da Receita

Em todas as situações, sendo da Receita ou não, os internautas devem sempre evitar abrir arquivos anexados de mensagens desconhecidas.  Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Em todas as situações, sendo da Receita ou não, os internautas devem sempre evitar abrir arquivos anexados de mensagens desconhecidas. Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Mensagens eletrônicas (e-mails) em nome da Receita Federal continuam a ser enviadas aos contribuintes neste período de entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2015. Uma das mensagens falsas oferece facilidades na obtenção do Programa Gerador da Declaração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física 2015.
De acordo com a Receita, as mensagens utilizam indevidamente nomes e timbres oficiais e iludem o cidadão com a apresentação de telas que misturam instruções verdadeiras e falsas, na tentativa de obter ilegalmente informações fiscais, cadastrais e principalmente financeiras do cidadão desavisado. Os links contidos nas mensagens falsas, normalmente, abrem brechas no computador para a instalação de vírus emalwares, que são pragas digitais.
Em todas as situações, sendo da Receita ou não, os internautas devem sempre evitar abrir arquivos anexados de mensagens desconhecidas pois as mesmas podem conter programas que causam danos ao computador ou capturam indevidamente dados do internauta. O mesmo procedimento deve ser adotado quando a mensagem tiver links mesmo informando ser da Receita ou de outros órgãos quaisquer.
A Receita Federal, por exemplo, não envia e-mails sem autorização do contribuinte nem autoriza parceiros e conveniados a fazê-lo em seu nome. O Programa Gerador do IRPF deve ser obtido diretamente na página do órgão na Internet.
O prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2015 começou no dia 2 de março e termina no dia 30 de abril. As pessoas que entregam a declaração no início do prazo têm prioridade para receber a restituição, caso não a preencham com erros ou omissões. Na mesma situação estão incluídas pessoas com mais de 60 anos, com moléstia grave ou com deficiência física ou mental.
Este ano, cerca de 27,5 milhões de contribuintes devem prestar contas ao Fisco. A multa por atraso de entrega é estipulada em 1% ao mês-calendário até 20%. O valor mínimo é R$ 165,74. Um passo a passo com cada etapa da entrega está disponível na página da Receita.
Fonte: Agência Brasil

domingo, 29 de março de 2015

Instituto cria dispositivo que permite diagnóstico pré-diabetes tipo 2

Foto: Internet
Um sistema desenvolvido pelo Instituto de Física de São Carlos, da Universidade de São Paulo (IFSC/USP), vai possibilitar o diagnóstico pré-sintomático do diabetes mellitus tipo 2, doença que afeta o metabolismo da glicose, a principal fonte de energia do corpo. Segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Diabetes, baseado em dados do Ministério da Saúde, há 14 milhões de diabéticos no Brasil, 90% deles com o tipo 2 da doença e o restante, o tipo 1.

O diabetes não insulinodependente ou do adulto - tipo 2 - ocorre geralmente em pessoas obesas com mais de 40 anos. Por ser pouco sintomáticp, o portador do diabetes tipo 2, na maioria das vezes, permanece por muitos anos sem diagnóstico e sem tratamento, o que pode provocar complicações no coração e no cérebro.

O dispositivo foi criado pelo Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia do IFSC/USP com o objetivo de identificar alterações hormonais, de forma rápida e fácil, que possam indicar a possibilidade de surgimento do diabetes tipo 2 no futuro. A pesquisa foi feita pela aluna de doutorado Laís Canniatti Brazaca, com a orientação do professor Valtencir Zucolotto. “Não é um sistema para diagnóstico de diabetes tipo 2 e nem para diagnóstico precoce da doença. O que desenvolvemos é um sistema de detecção de um hormônio específico chamado adiponectina”, explicou Zucolotto, em entrevista à Agência Brasil.

“Quando o organismo começa a produzir menos esse hormônio, há uma relação com o aparecimento de diabetes tipo 2 lá na frente. Obviamente não são todos os casos em que a diminuição [do hormônio] leva ao diabetes, mas há uma correlação. Se existe uma maneira rápida e barata de detectar esses hormônios, pode-se pensar até em um diagnóstico preditivo. Sabendo que há uma disfunção [hormonal], a pessoa pode até pensar em uma mudança de hábitos alimentares e de vida, que podem evitar ou postergar o aparecimento da doença, acrescentou.

O sistema funciona por meio de um biossensor, descartável e de baixo custo, que detecta a baixa concentração do hormônio adiponectina, relacionado com a doença. Há diversas pesquisas que relacionam o aparecimento do diabetes mellitus tipo 2 à baixa produção de adiponectina, mas o método utilizado para detectá-lo, chamado de Enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA), costuma ser muito caro e pouco realizado em laboratórios. “Já existem métodos padrões e convencionais para detectar esse hormônio, mas são mais caros e precisam de grandes equipamentos, além de serem feitos em laboratórios de análises clínicas. Nosso sistema é um biossensor, descartável, um eletrodo pequeno para que se possa tentar tornar mais fácil esse monitoramento da adiponectina”, explicou o professor.

Exames feitos em laboratório com o novo sistema, no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP, obtiveram resultados bastante semelhantes aos feitos com o método tradicional Elisa. Mas a ideia é que o novo dispositivo não substitua a análise feita convencionalmente com o Elisa, mas seja um exame complementar. Após o desenvolvimento dessa tecnologia, o grupo espera encontrar empresas interessadas em produzir o aparelho e comercializá-lo.

Fonte: Portal EBC

Ministério da Saúde e ANS divulgam hospitais selecionados para projeto em prol do parto normal

Foto:ANS
O Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e o Hospital Israelita Albert Einstein anunciaram nesta sexta-feira (27) as instituições selecionadas para participar do projeto Parto Adequado. A iniciativa, desenvolvida em parceria com o Institute for Healthcare Improvement (IHI), busca identificar modelos inovadores de atenção ao parto, capazes de promover a melhor qualidade do cuidado e a segurança da mulher e do bebê. O objetivo é incentivar o parto normal e reduzir a ocorrência de cesarianas desnecessárias, tanto na saúde suplementar como no sistema público. 
"Precisamos juntos enfrentar este desafio (epidemia de cesáreas) sem procurar culpados, estabelecendo parcerias com instituições para termos o privilégio de compartilhar a melhoria obstétrica", afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro. Ele lembrou que por lei não se muda a realidade, mas sim com o comprometimento dos atores envolvidos abre esta possibilidade. "O parto normal depende de responsabilidade compartilhada, que começa com as mulheres, famílias, operadoras de planos de saúde, médicos e chega até nós, reguladores da saúde pública e privada", concluiu Chioro.
A ANS recebeu inscrições de 42 hospitais e maternidades privados de todo o país interessados em participar do projeto, que será desenvolvido, inicialmente, como piloto. O número é duas vezes superior à quantidade de vagas oferecidas e, devido ao grande interesse, serão formados dois grupos de participantes para que todos os inscritos possam ser contemplados. Entre essas 42 instituições, oito estão entre as 30 maiores em volume de partos do país e 12 entre as 100 maiores, o que demonstra o compromisso social com a melhoria da qualidade da atenção ao parto e nascimento.
O grupo que fará parte do projeto-piloto tem 23 hospitais privados selecionados. A eles se juntarão cinco maternidades do Sistema Único de Saúde (SUS) escolhidas pelo Ministério da Saúde, totalizando 28 instituições. Os hospitais públicos foram selecionados por apresentarem percentual de cesarianas acima de 60% e por realizarem mais de mil partos por ano. Outros 16 hospitais privados que se inscreveram formarão o grupo de seguidores. Estas instituições participarão do projeto através do acesso a vídeo-aulas e materiais informativos sobre como melhorar a qualidade da atenção ao parto e nascimento e terão encontros presenciais com técnicos da ANS para discutir os resultados atingidos. Além desses dois grupos, outras três instituições participarão do projeto compartilhando suas experiências com os demais participantes. Em maio, os hospitais assinarão os termos de adesão ao projeto e darão início às atividades.
A diretora-presidente substituta e diretora de Desenvolvimento Setorial da ANS, Martha Oliveira, explicou como funcionará o projeto, destacando que a taxa de cesariana no setor privado de saúde é de 84% e no público chega a 40%, enquanto Europa e EUA têm índices em torno de 30%. De acordo com a diretora, a ANS coordenará e monitorará o projeto, o Albert Einstein fará a coordenação técnico-científica, com capacitação e laboratório de excelência, e caberá ao IHI a transferência de tecnologia. Marta afirmou que a principal inovação é a mudança no processo de cuidado à gestante. "Pela primeira vez, a gente vai conseguir mexer em todos os elos da cadeia, mudando o modelo de atenção ao parto. É um processo irreversível, ou seja, as outras maternidades irão correr atrás da melhoria na atenção ao parto", disse Martha Oliveira.
Ao propor uma mudança no modelo de atenção ao parto, o Ministério da Saúde e a ANS buscam promover o parto normal, qualificar os serviços de assistência no pré-parto, parto e pós-parto e favorecer a redução de cesáreas desnecessárias e de possíveis eventos adversos decorrentes de um parto mal assistido, seja normal ou cesáreo. Isso significa reduzir riscos desnecessários e melhorar a segurança do paciente e a experiência do cuidado para mães e bebês.
A estratégia de ação desenvolvida para os participantes do projeto envolve adequação de recursos humanos para a incorporação de equipe multiprofissional nos hospitais e maternidades; capacitação profissional para ampliar a segurança na realização do parto normal; engajamento do corpo clínico, da equipe e das próprias gestantes; e revisão das práticas relacionadas ao atendimento das gestantes e bebês, desde o pré-natal até o pós-parto.
Miguel Cendoroglo Neto, do Albert Einstein, reforçou a trajetória da Fundação Israelita Albert Einstein que, ao longo de 60 anos, evoluiu de um hospital para um sistema de saúde e, agora, de ensino e formação. Explicou que a instituição está trazendo o IHI para a parceria, com a metodologia científica para dar aos hospitais uma forma de melhorar os modelos propostos, oferecendo não só plataforma de ensino mas também levando o corpo técnico de treinamento para os hospitais mais distantes, com o objetivo de resgatar a prática do parto normal. "É uma honra e um privilégio trabalhar com os nossos parceiros e hospitais sob a liderança da ANS".
Modelos - Três propostas de modelos assistenciais alternativos serão apresentadas aos participantes como ponto de partida. Eles foram construídos com base em evidências científicas e em experiências exitosas desenvolvidas por outras maternidades do país e serão aperfeiçoados e customizados junto com os hospitais do projeto-piloto.
No primeiro modelo, o parto é realizado pelo plantonista do hospital. O segundo modelo propõe que o parto seja realizado pelo médico pré-natalista do corpo clínico, com suporte da equipe multidisciplinar de plantão, que irá fazer o acompanhamento inicial da parturiente até a chegada de seu médico. No terceiro modelo, o parto é assistido por um dos membros de uma equipe de profissionais, composta por três ou mais médicos e enfermeiras obstetras. Neste caso, a parturiente se vinculará à equipe que terá sempre um médico e uma enfermeira obstetra de sobreaviso para realizar a assistência do trabalho de parto e parto.
Além disso, estão previstas outras ações complementares, como adequações na ambiência da maternidade, estímulo à participação de acompanhantes, visitas guiadas à maternidade e cursos de gestantes durante o pré-natal e avaliação da experiência do cuidado no pós-parto pelas mulheres, com feedback à equipe para melhorar o cuidado.
As mudanças sugeridas no âmbito do projeto poderão ser feitas em todos os atendimentos ou em uma parcela da população atendida pelos hospitais. O hospital deverá seguir integralmente as recomendações e diretrizes propostas, testando o conjunto completo de mudanças. Os resultados dessa intervenção serão observados em médio e longo prazo e as mudanças devem ser introduzidas gradativamente, permitindo aperfeiçoamento antes de serem adotadas em larga escala.
Em experiências pontuais já realizadas no Brasil, a aplicação da metodologia do Institute for Healthcare Improvement (IHI) obteve resultados positivos: o percentual de partos normais mais do que dobrou, as admissões em UTI neonatal caíram e houve melhoria da remuneração dos profissionais que contribuíram para aumentar a eficiência dos serviços.
Cenário - As altas taxas de cesáreas verificadas no país - 84% na saúde suplementar e 40% no sistema público – são motivo de preocupação do governo brasileiro. Quando não tem indicação clínica, a cesariana ocasiona riscos desnecessários à saúde da mulher e do bebê: aumenta em 120 vezes a probabilidade de problemas respiratórios para o recém-nascido e triplica o risco de morte da mãe. Cerca de 25% dos óbitos neonatais e 16% dos óbitos infantis no Brasil estão relacionados à prematuridade.
Para enfrentar essa situação, a ANS está propondo uma série de medidas coordenadas, que se somam às iniciativas que vem sendo implementadas pela Agência desde 2005. Além do projeto-piloto que está em andamento, em julho entrará em vigor a Resolução Normativa nº 368, com medidas que garantem o acesso de beneficiárias de planos de saúde aos percentuais de cirurgias cesáreas (por operadora, por hospital e por médico) e a utilização do partograma e do cartão da gestante. Entre as ações previstas para este ano está a elaboração de diretrizes clínicas para o parto, trabalho realizado por um grupo coordenado pelo Ministério da Saúde.
Clique aqui para obter a apresentação sobre Parto Adequado.

Fonte: ANS

Ministro da Saúde vê com preocupação decreto sobre Mais Médicos

Ministro da Saúde, Arthur Chioro. Foto: ABr

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, classificou de um verdadeiro atentado ao Programa Mais Médicos e que pode deixar cerca de 63 milhões de brasileiros sem assistência médica em todo o país, a proposta de autoria do PSDB, em tramitação no Senado Federal, de invalidar o termo de cooperação firmado pelo governo brasileiro com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

“O projeto de decreto legislativo da liderança do PSDB é um verdadeiro atentado contra o programa, ele significa a derrocada do Mais Médico, porque imediatamente nós perderíamos 11.487 médicos, que são os profissionais cubanos engajados no programa. Não consigo entender como alguém comprometido com a saúde pública proponha algo assim”, explicou o ministro.

As declarações do ministro da Saúde foram referentes ao Projeto de Decreto Legislativo 33/2015 apresentado no Senado Federal, na última segunda-feira (23). A proposta dos senadores Cassio Cunha Lima (PB) e Aloysio Nunes (SP), líder e vice-líder do PSDB, respectivamente, se refere ao termo de cooperação firmado pelo Ministério da Saúde com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), referente a participação de médicos cubanos no Programa Mais Médicos. O projeto está, atualmente, em tramitação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado.

“É lamentável questionar a relação do Brasil com uma instituição centenária como é a Opas. Na prática o decreto rompe, torna nulo o convênio com a organização, que permite que mais de 11.400 médicos cubanos possam trabalhar no Programa Mais Médicos. E eles trabalham em região de floresta, nas aldeias indígenas, nos quilombolas, no semiárido, nas regiões mais críticas do país. É um atentado contra a população brasileira e contra as próprias prefeituras do PSDB,” disse.

Chioro acrescentou que levou a sua preocupação a presidente Dilma Rousseff, ao presidente do Senado, Renan Calheiros e aos secretários municipais e secretários estaduais de saúde.

“O programa foi criado para beneficiar exclusivamente a população brasileira que depende do SUS. O projeto apresentado no Senado demonstra profundo desconhecimento sobre a construção do programa e sua absoluta legalidade. Os autores demonstram-se insensíveis aos benefícios e resultados desta iniciativa”, afirmou o ministro.

Segundo Chioro, o Mais Médicos conta atualmente com 11,4 mil médicos atuando em mais de 3.500 municípios. Atualmente, 2,7 mil cidades que aderiram à iniciativa são atendidas exclusivamente pelos profissionais cubanos.

“A prioridade do governo federal sempre foi a participação dos médicos brasileiros no programa. Somente de 2013 a 2014, fizemos cinco chamadas para inscrição desses profissionais. Tivemos que buscar profissionais estrangeiros para preencher todas as vagas demandadas pelos municípios”, disse.

Hoje o programa conta com médicos de mais de 50 nacionalidades e em sua consolidação vai chegar a mais de 72% dos municípios brasileiros, atendendo prefeituras de todos os partidos, inclusive 65% (447) das cidades administradas pelo PSDB.

Informações do Ministério da Saúde, indicam que o programa, criado em 2013, prevê investimento na melhoria da infraestrutura da saúde e expansão da formação médica no país. Até 2018, serão criadas 11,5 mil novas vagas de graduação em medicina e 12,4 mil vagas de residência médica para formação de especialistas com o foco na valorização da Atenção Básica e outras áreas prioritárias para o SUS.

De acordo com o ministério já foram autorizadas 4.684 novas vagas de graduação, sendo 1.347 em instituições públicas e 3. 337 em instituições privadas, além da seleção de 39 municípios para criação de novos cursos.

A Agência Brasil tenta ouvir as lideranças do PSDB para obter informações sobre o projeto de decreto legislativo.

Fonte: Agência Brasil