Os médicos que trabalhavam nos Centros Municipais de Urgências Médicos de Curitiba (CMUM’s) contratados pelo Hospital Evangélico até abril deste ano ainda não receberam as verbas rescisórias a que têm direito, nem o salário referente aos últimos 45 dias de trabalho. Isso sem falar no FGTS e outros direitos sonegados pelo Hospital.
O convênio da Prefeitura com o Hospital foi encerrado no final de abril, mas os direitos dos médicos ainda não foram saldados. O Sindicato dos Médicos acionou o Hospital Evangélico na Justiça e as ações estão tramitando na 15ª Vara do Trabalho de Curitiba.
Há duas semanas, o SIMEPAR obteve uma liminar determinando o bloqueio de valores que a Prefeitura repassaria ao Hospital Evangélico.
A decisão do Juiz da 15ª Vara (Autos 17156-2012-015) foi confirmada pelo Tribunal Regional do Trabalho do Paraná e tem por fim garantir que, com os valores bloqueados, sejam obtidos recursos para o pagamento de parte das verbas rescisórias dos médicos.
Intimada em no último dia 20 (quarta-feira da semana passada), a Prefeitura até o momento não cumpriu a decisão judicial que ordenava que o valor do convênio fosse depositado em juízo, em caráter imediato.
Para o SIMEPAR, o atraso no pagamento desses valores e o descumprimento da decisão judicial devem piorar ainda mais a falta de médicos nos Centros Municipais de Urgências Médicas, pois a falta de respeito com os profissionais está cada vez mais evidente.
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