segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Saúde do médico: Jaleco branco à beira do abismo

Profissionais que trabalham em UTIs são os mais suscetíveis à síndrome de Burnout, distúrbio que provoca esgotamento físico e mental e afeta o atendimento aos pacientes.

Vestido de jaleco branco, ele circula pelos leitos das unidades de terapia intensiva (UTIs) com aparência inabalável. Evita contato visual com os pacientes e colegas de trabalho, responde com frieza e, às vezes, apela para a ironia. É como se não quisesse se envolver com a dor alheia. Os que poucos colegas sabem é que esse profissional também está doente e precisa de cuidados. A rotina em ambientes estressantes somada à elevada carga de plantões fazem parte do perfil dos médicos mais vulneráveis à síndrome de Burnout. O termo, que surgiu nos Estados Unidos em meados dos anos 70 e pode ser traduzido como "queimar-se por dentro", serve para retratar uma doença que provoca, em escalas diferentes de gravidade, exaustão emocional, despersonalização (indiferença) e autoavaliação negativa associada a infelicidade.

Matéria completa no Site do Sindimed-MG, fonte: Correio Brasiliense.

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