domingo, 10 de abril de 2016

Artrose atinge cerca de 15 milhões de brasileiros

A doença é responsável pela terceira maior causa de afastamento do trabalho no Brasil


Artrose
Artrose Wikimedia Commons / Drahreg01
O médico ortopedista, Leônidas Bonfim, participou do programa Falando Francamente. Ele explicou que a artrose ataca as articulações, causando o desgaste da cartilagem, dos ligamentos e do líquido sinovial.

Os sintomas são dores nas articulações, inchaços, deformidades, rangidos e rigidez.

O diagnóstico pode ser dado tanto pelo ortopedista quanto pelo reumatologista. Sobre a prevenção,  Leônidas Bonfim orienta: “Exercícios físicos, controle de peso e alimentação saudável. A prevenção sempre está condicionada há um bom hábito de vida."

Acompanhe o Falando Francamente, de segunda a sexta, às 15h (horário de Brasília), na Nacional da Amazônia, e às 13h (horário local), na Nacional do Alto Solimões!

Apresentação: Artemisa Azevedo
Apresentação: Artemisa Azevedo
Produtor
Sandra Torres

sábado, 9 de abril de 2016

SESA/PR - Estado garante R$ 2 milhões para mutirão de cirurgias eletivas no Sudoeste


Assinatura de Convênio, com o Consórcio Intermunicipal de Saúde CONIMS,para Cirurgia Eletivas.Curitiba,08/04/2016
O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, assinou nesta sexta-feira (8) o convênio que destina R$ 2 milhões para o início do Mutirão Paranaense de Cirurgias Eletivas na região de Pato Branco. O recurso extra será repassado ao Consórcio Intermunicipal de Saúde (Cinims), responsável por gerenciar a área de especialidades em 13 municípios do Sudoeste.

O objetivo é ampliar a oferta de procedimentos eletivos para zerar a fila de cirurgias de catarata e reduzir o tempo de espera em outras especialidades. “Trata-se de uma iniciativa inédita do Paraná para intervir neste que é um dos principais gargalos do Sistema Único de Saúde no Brasil”, destacou o secretário.

De acordo com ele, o Paraná é o único Estado do País a aplicar recursos próprios no setor, se antecipando à estratégia do Ministério da Saúde. “São cirurgias que garantem mais qualidade de vida às pessoas. Inicialmente, reservamos R$ 33 milhões para o pagamento de clínicas e hospitais de referência que realizam este tipo de procedimento”, informou o secretário.

Atualmente, 2,3 mil pessoas esperam por alguma cirurgia eletiva na região de Pato Branco. A maior parte diz respeito a procedimentos nas áreas de cirurgia geral, otorrinolaringologia, ginecologia e ortopedia. A previsão é que, em um ano, mais de mil cirurgias sejam feitas pelo mutirão.

COBERTURA – Nesta primeira etapa, serão atendidos pacientes dos municípios de Bom Sucesso do Sul, Chopinzinho, Clevelândia, Coronel Domingos Soares, Coronel Vivida, Honório Serpa, Itapejara D’oeste. Mangueirinha, Mariópolis, São João, Saudade do Iguaçu, Sulina e Vitorino.

Ao todo, sete hospitais da região vão participar do mutirão. As cirurgias serão feitas em serviços de saúde de Pato Branco, Palmas, Clevelândia, Mangueirinha, Coronel Vivida e Chopinzinho, conforme parceria firmada com o Conims.

De acordo com o presidente do consórcio e prefeito de Honório Serpa, Rogério Benin, o repasse do recurso é uma ação efetiva do governo estadual para solucionar um problema crônico da área da saúde. “Em nossa região, temos pessoas que aguardam por até dois anos por uma cirurgia eletiva. Esperamos que com este apoio do Estado possamos resolver essa situação e diminuir a angústia dessas pessoas”, ressaltou.

ESPECIALIDADES – Em reunião com Caputo Neto, o prefeito também informou que o novo Centro de Especialidades da região já está em fase final de implantação. A obra está praticamente concluída e agora o consórcio iniciou a instalação do mobiliário. “Queremos transferir a estrutura do consórcio para a nova sede até o fim deste primeiro semestre”, complementou Benin.

O novo Centro de Especialidades está localizado em Pato Branco, em um prédio moderno, construído com recursos do Governo do Estado e da União. O local ofertará consultas e exames especializados em um único espaço, facilitando o atendimento multidisciplinar.

Além de R$ 1 milhão para a obra, o Estado também garantiu R$ 2,3 milhões para compra de equipamentos. Entre os itens que serão adquiridos estão aparelhos de diagnóstico, como raio x digital e ecocardiograma; equipamentos de informática; mesas cirúrgicas; cadeiras e aparelhos odontológicos, entre outros materiais para a Central de Esterilização. 

Fonte: SESA/PR

SESA/PR - Paraná garante estoque suficiente de medicamentos para tratamento da gripe


Com a antecipação e o aumento de casos de influenza (gripe) no País, o estoque de medicamentos para o tratamento da doença está em níveis adequados no Paraná. Para atender à demanda dos 399 municípios do Estado, o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) conta, atualmente, com 83 mil tratamentos do Oseltamivir.

Os medicamentos são fornecidos pelo Ministério da Saúde ao Estado e, então, distribuídos aos municípios. “O fluxo é simples. A solicitação do município deve ser feita para a Regional de Saúde e essa demanda é repassada ao Cemepar que, em poucos dias, organiza o envio do pedido”, explica a diretora do Cemepar, Suzan Alves. 

De acordo com Suzan, apenas este ano já foram distribuímos 20 mil tratamentos para os municípios do Paraná. “Em todo o ano de 2015, foram 62 mil para adultos e 6 mil para crianças, enviados para as 22 Regionais de Saúde no Paraná”, diz. Além do medicamento para adultos, o estoque do Oseltamivir utilizado em crianças também está em dia.

TRATAMENTO – O Oseltamivir, medicamento para tratamento dos vírus da influenza, é disponibilizado gratuitamente para toda a população pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A orientação é que ele seja receitado a todos os casos suspeitos da doença, mesmo sem a confirmação laboratorial.

“Temos um protocolo paranaense voltado exclusivamente ao atendimento de casos de influenzas. Nele recomendamos a prescrição do antiviral já no início dos sintomas, pois o medicamento é mais eficaz nas primeiras 48 horas do quadro gripal”, ressalta a chefe do Centro de Epidemiologia da Secretaria estadual da Saúde, Julia Cordellini.

Julia explica que os casos de gripe têm alguns sintomas característicos que se manifestam na maioria das pessoas. Os principais são febre alta repentina, tosse, dor de garganta e mal-estar geral. “A dificuldade de respirar é outro sintoma comum, sobretudo quando o quadro clínico do paciente já está se agravando”, complementa a médica, ressaltando que as pessoas não devem esperar o agravamento dos sintomas para procurar atendimento.

NÚMEROS – Nesta quinta-feira (7), a Secretaria da Saúde divulgou os novos números de influenza no Estado. Em 2016, de janeiro a abril, foram registrados 83 casos no Paraná, sendo 60 da gripe H1N1. Também foram confirmados dois óbitos por H1N1 – em Maringá e São José dos Pinhais.

Os dois casos se referem a gestantes, uma de 22 e outra de 25 anos. A primeira teve início dos sintomas em 13 de março e morreu no dia 18 com uma evolução rápida para um quadro grave de insuficiência respiratória. 

A gestante de São José dos Pinhais também apresentou os primeiros sintomas no dia 13 e morreu 15 dias depois, em 28 de março, por parada cardiorrespiratória. As duas apresentaram resultados positivos de exames laboratoriais para a presença do vírus H1N1.

A Secretaria da Saúde recomenda que ao apresentar os primeiros sintomas deve-se procurar atendimento médico e comentar a possibilidade de um quadro de gripe. “Em epidemias anteriores tivemos um número alto de óbitos em gestantes e jovens. Isso mostra que o cuidado deve ser redobrado nesses casos”, alerta a superintendente de Vigilância em Saúde, Cleide de Oliveira. 

Em 2015, o Paraná registrou 970 casos de Influenza, sendo 139 de H1N1. As mortes por gripe somaram 26, das quais quatro foram causadas pelo vírus H1N1.

SEMINÁRIO – Em 12 de abril, a Secretaria da Saúde organiza o quinto Seminário sobre Influenza e Outras Doenças. O evento reúne profissionais de saúde e a população em geral para tratar de informações sobre casos, protocolos clínicos e experiências anteriores no Estado.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo link:http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=3096.

Fonte: SESA/PR

Unimed Londrina deve receber lote de vacinas da gripe na próxima semana


O surto de H1N1 em algumas regiões do país fez com que muitas pessoas fossem atrás de clínicas de vacinação. No entanto, em anos anteriores a procura pela vacina contra a grupe foi baixa e, por isso, os laboratórios reduziram a produção para 2016. 

"No ano passado, tanto a rede privada quanto a rede pública perderam vacinas porque poucas pessoas buscaram as clínicas para se imunizar", explica a gestora de Negócios da Unimed Londrina, Zenaide Leão. 

Uma compra antecipada das vacinas trivalente e tetravalente foi realizada pela Clínica de Vacinação da Unimed antes do surto. Mas a equipe já foi informada de que o laboratório não vai entregar todas as doses previstas devido ao aumento dos pedidos em todo o Brasil. 

Na próxima semana, a clínica deve receber um lote das duas vacinas. A trivalente também imuniza contra o H1N1. A diferença entre elas é que a tetravalente imuniza contra uma cepa a mais do vírus Influenza tipo B que não causou mortes no país. 

Como a quantidade de doses será menor, não serão realizadas campanhas de vacinação em escolas e empresas como realizado em anos anteriores. As doses serão disponibilizadas somente para atendimento aos clientes no balcão da clínica, na Rua Senador Souza Naves, 1.000. 

Mais informações pelo telefone (43) 3375-5050.

Fonte: Bonde

Médicos podem suspender atendimento em hospital da região de Londrina

A saúde financeira do Hospital Cristo Rei, sediado em Ibiporã, pode acarretar um sério problema para os pacientes que procuram atendimento na unidade, que hoje atende uma população 110 mil habitantes: a paralisação no atendimento. A possibilidade foi levantada pelos médicos plantonistas que estão há 60 dias sem receber salários após uma reunião com o corpo clínico. 

Durante o encontro, o interventor do Cristo Rei, Luis Oporto, reiterou que "lida com dificuldades por conta do bloqueio do Ministério do Trabalho nas contas do hospital. Ingressamos com uma liminar para receber os R$ 116 mil há duas semanas, o que foi negado pela Justiça. Agora, vamos tentar com reverter essa decisão com um mandado de segurança", disse. 

Reprodução/TB News
Reprodução/TB News

Todo mês, a direção do Cristo Rei precisa pagar R$ 400 mil a todos os funcionários, além de R$ 350 mil gastos somente com os médicos plantonistas. No final da reunião, a categoria elaborou um documento, dando prazo de 15 dias para que alguma providência fosse tomada. "Por conta do bloqueio judicial, não temos recursos suficientes para saldar essas dívidas", comentou Oporto. 

O interventor está confiante na resposta que a Secretaria Estadual de Saúde deve dar sobre o problema. "Temos um encontro agendado para a semana que vem. Sem dinheiro, não há como manter o serviço", ressaltou. Hoje, 75% do atendimento feito pelo Cristo Rei vem do Sistema Único de Saúde (SUS).

Fonte: Bonde/Rafael Machado

sexta-feira, 8 de abril de 2016

FENAM participa do Planejamento Estratégico do CNS

Na foto, o Dr. Marlonei Santos e a Secretária-Executiva do Conselho Nacional de Saúde, Neide Rodrigues, durante plenária 


                                      Foto: FENAM 

A Federação Nacional dos Médicos (FENAM) participou nos dias 7 e 8 de abril, em Brasília, da 2ª Oficina de Planejamento Participativo do Conselho Nacional de Saúde (CNS).

O objetivo do evento é elaborar o plano estratégico do CNS para o período de 2016 a 2018, buscando fortalecer os órgãos de controle e a participação social do Sistema Único de Saúde (SUS).

Na ocasião, 120 participantes entre conselheiros, assessores e técnicos do CNS discutiram em plenária os temas: Atualização da Missão do CNS; Sistematização da Análise de Ambiente do Conselho e Formulação de Ações de Enfrentamento. 

O conselheiro e secretário da FENAM, Marlonei Santos, participou do debate na reunião.

Fonte: Mayna Ruggiero/FENAM 

Senado - Governo dará assistência financeira a crianças contaminadas por zika, informa Ministério


Parlamentares da comissão mista que analisa a Medida Provisória (MP) 712/2015 ouviram, na quarta-feira (6), representantes do Ministério da Saúde e do Conselho Nacional de Gestores da Saúde sobre as medidas para combater o mosquito Aedes aegypti e minimizar os efeitos das doenças transmitidas: dengue, zika vírus e chicungunha. A MP determina uma política nacional de combate ao mosquito transmissor das doenças. A representante do Ministério da Saúde, Thereza D’lamare Netto, informou que o governo repassará R$ 2,2 mil para cada criança suspeita de contaminação pelo vírus zika.

Fonte: TV Senado

Senado - Comissão aprova projeto que reduz para 30 horas jornada de peritos médicos do INSS

O projeto que altera a jornada de trabalho dos médicos
peritos do INSS é de autoria da senadora Ana Amélia
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou, na quarta-feira (6), projeto que reduz de 40 horas para 30 horas semanais a jornada dos médicos peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Emenda do relator, senador Waldemir Moka (PMDB-MS), incluiu no texto do PLS 120/2014 a garantia de que a redução na jornada de trabalho não implicará diminuição da remuneração.
A autora da proposta, senadora Ana Amélia (PP-RS), lembra que as atividades de perito médico previdenciário e de supervisor médico-pericial exigem alto grau de qualificação e que esses profissionais sujeitam-se a um nível significativo de estresse, com riscos à sua integridade física e emocional. A seu ver, a redução da jornada terá como resultado a melhoria na qualidade e na eficiência do atendimento pericial.
Segundo Moka, a redução da jornada visa harmonizar o direito constitucional que os médicos têm de exercerem cumulativamente dois cargos públicos.
O relator pondera que a jornada de 40 horas, estabelecida pela Lei nº 11.907/2009, praticamente inviabiliza o direito à acumulação de cargos, o que tem gerado inúmeros conflitos entre médicos peritos e o INSS. Daí a necessidade de alterar a lei vigente.

Jornada de trabalho

Ainda de acordo com o relator, a mudança proposta no projeto não terá impacto orçamentário, pois a redução da jornada desses profissionais já vem sendo implementada por força de ato administrativo do INSS (Resolução 336/2013). Moka salientou que é necessário mudar a lei porque a opção por 30 horas — seis horas diárias corridas — só pode ocorrer se houver interesse por parte do órgão.
Segundo ele, dos 5.200 médicos peritos do INSS, 3.200 já possuem um segundo emprego.
— Os peritos têm outro emprego porque a remuneração paga pelo INSS é insuficiente para que se mantenham — destacou.

Voto contrário

A matéria, que ainda será submetida à análise da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), recebeu voto contrário do senador José Pimentel (PT-CE). Ex-ministro da Previdência Social, ele disse que a jornada de seis horas pode ser muito boa para os profissionais das carreiras de perícia, mas péssima para os trabalhadores em geral.
— Precisamos ter em determinadas unidades uma jornada integral, não de seis horas, pois essa não cabe na jornada dos trabalhadores — justificou.
Pimentel disse que o INSS chegou a ser acionado pelo Ministério Público Federal por causa da manutenção da jornada reduzida, diferente da previsão de oito horas diárias, como previsto no Regime Único do Servidor. Ele reconheceu, contudo, que médicos podem optar por jornada especial reduzida, mas com remuneração proporcional.
O senador disse esperar que o mérito do projeto seja mais bem avaliado na CCJ. Moka observou que o debate é positivo, mas que o próprio INSS tem a perder com a manutenção da jornada de oito horas. Nesse caso, afirmou que a tendência dos peritos médicos é pedir exoneração, buscando empregos que garantam jornadas mais flexíveis ou em jornada ampliada, mas com salários melhores.
— Sabemos que médicos ganham de prefeituras [salários] de R$ 20 mil a R$ 30 mil — destacou.
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Fonte: Agência Senado 

Câmara - Proposta de Herculano Passos obriga plano de saúde a cobrir vacina contra HPV

 Projeto de lei (4404/2016) em tramitação na Câmara dos Deputados obriga planos e seguros de saúde privados a oferecer cobertura para a vacinação contra o papiloma vírus humano (HPV, na sigla em inglês). A proposta, de autoria do deputado Herculano Passos (PSD-SP), altera a Lei dos Planos de Saúde (Lei 9.656/98).

A cobertura deve ser oferecida por meio de rede própria, credenciada, contratada, referenciada ou mediante reembolso. Se a proposta for aprovada, a lei entrará em vigor 90 dias após a data da publicação.
Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
Deputado Herculano Passos (PSD-SP durante audiência pública da C. E. Direitos Autorais (PL 3968/97)
Passos: "A vacina é importante para combater o câncer de colo de útero, o segundo que mais mata mulheres no mundo"
Segundo o deputado Herculano Passos, 80% das mulheres sexualmente ativas terão contato com o vírus em algum momento de suas vidas, por isso ressalta a relevância do projeto.

"Quando fui prefeito de Itu (SP), fomos pioneiros na implantação da vacina contra o HPV para todas as meninas de 11 anos. Esse projeto provocou o Ministério da Saúde e hoje o governo federal vacina todas as meninas. A vacina é muito importante para combater o câncer de colo de útero, o segundo câncer que mais mata mulheres no mundo."

Papiloma Vírus Humano
O HPV é um vírus sexualmente transmissível que registra mais de 100 mil novos casos por ano no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde.

Muitas vezes, ela não apresenta qualquer sintoma, mas em alguns casos pode provocar o aparecimento de verrugas discretas na pele e nas mucosas ou até causar a formação de tumores malignos como o câncer do colo do útero.

Existem mais de 100 tipos diferentes de HPV, e cerca de 40 tipos podem infectar o trato ano-genital. Estudos mostraram que 90% dos casos de verrugas genitais e 70% dos casos de câncer do colo do útero decorrem da presença do papiloma vírus.

Em 2014, o Sistema Único de Saúde (SUS) começou a imunizar gratuitamente meninas de 9 a 13 anos contra o HPV e mulheres soropositivas para HIV com idades de 9 a 26 anos. Fora dessas faixas etárias só podem se vacinar se pagarem pelas doses.

Segundo Passos, as estatísticas revelam que em metade das contaminações, a infecção é transitória e o vírus é completamente eliminado pelo sistema imunológico da pessoa. Com a vacina, salienta Passos, pode-se evitar a recidiva.

A recidiva – ou repetição da doença – é muito comum em mulheres que desenvolvem doenças no colo do útero antes do câncer, o que é chamado de neoplasia intraepitelial cervical (ou NIC). Mesmo depois de tratados, esses problemas podem reaparecer.

O parlamentar ressalta que mulheres com idade acima dessa faixa etária também podem ser beneficiadas com a vacinação. Ele explica que, ao tomar a vacina, o adulto se previne das próximas infecções e evita novas doenças. “A imunidade natural da pessoa não impede que ela seja infectada e de apresentar a mesma doença mais de uma vez”, alertou.

Tramitação
O projeto tramita em regime de prioridade, em conjunto com o PL 7419/06, que determina a cobertura de despesas de acompanhante de menor de dezoito anos internados em unidade de terapia intensiva (UTI) e tem 86 projetos apensados. As propostas aguardam parecer na Comissão de Constituição e Justiça, antes de seguir para o Plenário.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:


Fonte: Agência Câmara de Notícias

Câmara - Relator de medida provisória incluirá novas ações de combate ao Aedes aegypti


Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados
Audiência pública da Comissão Mista sobre a MP 712/16, prevê a adoção de medidas emergenciais de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, do vírus zika e do vírus chikungunya. Dep. Newton Cardoso Júnior (PMDB-MG)
Relator da MP 712/16, Newton Cardoso Jr. disse que é preciso ampliar a medida, que tinha o objetivo inicial de forçar a entrada nas casas das pessoas que não permitiam a investigação dos focos do mosquito
Novas medidas de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya, além de ações voltadas ao atendimento das famílias de bebês com microcefalia, serão incorporadas à Medida Provisória 712/16, que está em análise no Congresso Nacional.
As novidades foram adiantadas na audiência pública da quarta-feira (6) da comissão especial que analisa o texto pelo relator da MP, deputado Newton Cardoso Jr (PMDB-MG). 
"O início da nossa medida provisória tinha o objetivo claro de apenas tratar da entrada forçada nas casas das pessoas. Mas entendemos que há uma necessidade de expansão desse foco. E a Medida Provisória 712/16 é um meio de dar velocidade para que as soluções integradas de combate a essas doenças venham a se tornar realidade hoje no País", disse o relator.
Newton Cardoso Júnior disse que vai incluir no relatório necessidades levantadas junto à Comissão Externa da Câmara que avalia as ações de combate ao vírus Zika. Entre elas está a necessidade de apressar o diagnóstico.
"Aquele sujeito que possivelmente, potencialmente, está infectado com algum desses vírus precisa demorar de sete a 10 dias para ter o diagnostico efetivo e, muitas vezes, ocupa o leito, espaço do sistema de saúde público que poderia estar sendo alocado para quem efetivamente tem o diagnóstico", explicou.
O relator também disse que vai incluir no texto da medida provisória um tipo de punição para os donos de imóveis que não combaterem os criadouros do mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya. Ainda vai propor o oferecimento de auxílio financeiro e benefícios sociais, como indenização e extensão de licença maternidade, às famílias com crianças que estão nascendo com microcefalia causada pelo Zika vírus.
Mais de mil com microcefalia
Já há a confirmação de que mais de mil bebês (1.046) nasceram com a deficiência. Mais de 4 mil casos ainda estão sendo investigados pelo Ministério da Saúde. A ideia é indicar ainda a criação de centros de reabilitação específicos para essas crianças.
O deputado afirmou que também pretende incluir a previsão de parcerias entre instituições públicas e privadas para a criação de vacinas contra a dengue, zika e chikungunya, além de desconto no Imposto de Renda para as empresas que ajudarem a divulgar o combate ao mosquito transmissor dessas doenças.
Durante debate na comissão especial que debate a medida provisória, o presidente do Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social, José Rocha Júnior, apontou que é preciso melhorar a comunicação entre as secretarias de saúde e de assistência social nos municípios.
"Seja em função do abandono do marido que, quando se depara com a situação da criança com microcefalia, está deixando a sua residência e aí demandando outros serviços de assistência social, de maneira imediata, qual seja o acolhimento dessa mãe com a criança, para que ela não fique em situação de rua”, explicou.
“Portanto é necessário que esse fluxo de informação seja aprimorado a fim de que nós possamos dar de fato tutela necessária a essas famílias que estão vivenciando situações traumáticas hoje no País", acrescentou.
O deputado Newton Cardoso Júnior disse que vai propor uma força nacional para centralizar as decisões e ações relacionadas ao combate do mosquito transmissor e ao atendimento das crianças com microcefalia.
Medidas em andamento
A representante do Ministério da Saúde, Teresa Delamare Franco disse que o governo federal tem uma iniciativa do tipo em andamento: "Já está se fazendo uma grande força nacional. O fato de o Ministério da Saúde estar soltando boletins, informando, orientando os estados, integrandos outras políticas sociais, como a própria assistência social, escolas... Enfim, há uma grande mobilização nacional para que a gente possa reduzir o vetor e não só, também cuidar das famílias e das crianças que estão nascendo com microcefalia”.
O Ministério da Saúde expôs o protocolo que vem sendo adotado para os casos de bebês com suspeita de microcefalia. "As ações têm o objetivo claro de esclarecer as famílias se o filho é microcéfalo ou não. A estratégia é para diagnosticar rápido e indicar o tratamento para que a família não fique peregrinando. A mãe deve saber quais as necessidades e que tipo de tratamento deve ser dado", afirmou Teresa D'Lamare.
Entre as ações que estão sendo tomadas, consta auxílio aos municípios de R4 2,2 mil por criança com diagnóstico de microcefalia, para que a prefeitura encontre e trate esse bebê. Até o momento, está previsto que o Ministério da Saúde gaste R$ 10,9 milhões com esta ação. Outra iniciativa é acelerar o trâmite para que a família receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Visitas a imóveis
Desde que a MP 712 foi editada, a mobilização nacional para o enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti já realizou 83,5 milhões de visitas a imóveis, sendo que em 2 milhões houve a necessidade de se entrar à força, porque houve recusa do dono ou ele não foi encontrado para permitir a entrada das equipes de combate. 
Segundo dados enviados pelo Ministério da Saúde, o primeiro ciclo da mobilização nacional para o enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, realizado entre janeiro e fevereiro, alcançou 88% dos domicílios e prédios públicos, comerciais e industriais, com a soma de 59 milhões visitados, sendo 47,8 milhões trabalhados e 11,2 milhões que estavam fechados ou houve recusa para o acesso.
Dos imóveis trabalhados, 1,3 milhões foram de imóveis recuperados, ou seja, aqueles em que houve sucesso no ingresso de agentes e militares após recusa ou fechamento do local, incluindo os que tiveram entrada forçada.
No segundo ciclo da campanha contra o vetor, realizado em março, até ao meio-dia do último dia 29, as equipes de combate ao mosquito Aedes aegypti já alcançaram 24,5 milhões de imóveis brasileiros, sendo 20,4 milhões de domicílios, prédios públicos, comerciais e industriais efetivamente vistoriados. Destes, 710.811 foram unidades recuperadas para as visitas dos profissionais.
As visitas aos imóveis contam atualmente com a participação permanente de 266,2 mil agentes comunitários de saúde. 49,2 mil agentes de controle de endemias e com apoio de aproximadamente cinco mil militares das Forças Armadas. Juntam-se, ainda, profissionais de equipes destacados pelos estados e municípios, como membros da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros.

Votação do relatório
O relatório sobre a Medida Provisória 712/16 está previsto para ser apresentado até o final deste mês na comissão especial de deputados e senadores. O texto já está em vigor, com força de lei, mas precisa ser aprovado pelos Plenários da Câmara e do Senado até 31 de maio para não perder a validade.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Câmara - Deputados lamentam pouca participação em debate sobre combate às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti

Diversos parlamentares lamentaram o esvaziamento da comissão geral sobre as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, nesta quinta-feira (7), em razão de não ter sido permitido o acesso da população às galerias do Plenário para acompanhar os debates. O incidente foi causa dos discursos mais exaltados da comissão geral. A deputada Luiza Erundina, que sugeriu o debate, disse que mesmo convidados foram impedidos de entrar no Plenário.
O deputado Adelmo Carneiro Leão (PT-MG), falou em golpe. “Esta Casa está adoecida. Hoje há uma atitude absolutamente autoritária, inaceitável, de impedir que as pessoas, trabalhadores da saúde, adentrassem o espaço. Estamos voltando aos idos do golpe de 64. Esta ação que está acontecendo hoje é parte da lógica do golpe que está instalado contra a democracia”, declarou.
O deputado Carlos Manato (SD-ES) explicou que a participação de populares não é permitida, pelo regimento da Câmara, em comissão geral. Em resposta a Adelmo Carneiro Leão, Manato disse que intermediou a entrada das pessoas. “Comissão geral é para os deputados e os debatedores estarem presentes. Sessão solene é que permite todo mundo. A solicitação foi feita de forma equivocada. Não se pode dizer que isso seja golpe. Foi um equívoco na hora em que solicitaram”, declarou.
Fonte: Agência Câmara de Notícias

Câmara - Deputados e convidados defendem mais recursos para a saúde

Os apelos foram feitos durante comissão geral que discutiu políticas de combate a dengue, chikungunya e zika
Antonio Augusto / Câmara dos Deputados
As questões do Combate ao Vírus Zika, à Dengue e à Febre Chikungunya
Participantes demonstraram muita preocupação com a epidemia de zika e aproveitaram para pedir a aprovação da PEC 1/15, que garante mais recursos para a saúde pública
Parlamentares e representantes do setor de saúde defenderam nesta quinta-feira (7), no Plenário da Câmara dos Deputados, a destinação de mais recursos para a saúde no Brasil. Um dos pedidos é para que o Congresso Nacional aprove a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 1/15, que aumenta o piso de recursos federais direcionados à saúde pública anualmente.
O Plenário da Câmara está para votar em segundo turno um substitutivo da deputada Carmen Zanotto (PPS-SC) que aumenta o investimento mínimo obrigatório do governo em saúde nos próximos seis anos até atingir, a partir do último ano, 19,4% de sua receita corrente líquida em ações e serviços públicos de saúde. Atualmente, a Emenda Constitucional 86 define os gastos mínimos da União com saúde em 13,2% da receita corrente líquida para 2016, subindo até 15% em 2020.
Segundo o presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Ronald Ferreira dos Santos, a PEC supriria o orçamento de 2017 para o setor. Santos reclamou do “subfinanciamento” do Sistema Único de Saúde (SUS), o que impediria o enfrentamento de problemas como a epidemia do vírus zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.
Coordenador da comissão externa destinada a acompanhar as ações referentes ao combate à epidemia do zika, o deputado Osmar Terra (PMDB-RS) também defendeu a PEC 1/15 para cobrir o corte de R$ 20 bilhões da saúde pelo governo. “Hoje estamos na pior crise da história da saúde, sem dinheiro para nada. Em agosto, não vai haver dinheiro para passar para os municípios. Definhou o recurso público, a arrecadação de impostos, a atividade econômica está se desmanchando no País”, criticou.
A defesa foi feita em comissão geral que discutiu, nesta manhã, o combate às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti (dengue, febre chikungunya e zika). O debate foi sugerido pela deputada Luiza Erundina (Psol-SP).
Antonio Augusto / Câmara dos Deputados
As questões do Combate ao Vírus Zika, à Dengue e à Febre Chikungunya. Dep. Luiza Erundina (PSOL-SP)
Deputada Luiza Erundina pediu desculpas à população pela epidemia de zika 
Saneamento básico
Na comissão geral, diversos parlamentares de oposição ao governo criticaram a gestão do PT em relação à saúde. O saneamento básico insuficiente também foi apontado como problema para a epidemia de zika no Brasil. A deputada Luiza Erundina chegou a pedir desculpas à população, em nome do Estado brasileiro, pela disseminação da doença que pode causar microcefalia em bebês. Até agora, são quase 7 mil casos de microcefalia reportados no País.
“A epidemia eclodiu por falta de uma política de prevenção, de investimentos em saneamento básico, de educação do povo para a saúde. Lamentavelmente estamos tendo que adotar medidas emergenciais, que não dão conta de um problema cujas causas ainda não estão claras”, afirmou Erundina.
A parlamentar também se desculpou com os profissionais de saúde, que no Dia Mundial da Saúde, celebrado nesta quinta, têm que trabalhar em meio a dificuldades decorrentes da falta de um planejamento político adequado.
Também a conselheira da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) Leonor Mara Pacheco Santos disse que é a degradação das condições de vida nas cidades, com dificuldades no acesso à água e a persistência de lixões a céu aberto, que leva a epidemias como a de zika. “Precisamos da imediata revisão do modelo de controle do mosquito. O foco deve ser a eliminação dos criadouros e não dos mosquitos em si. Cidades saudáveis e sustentáveis é o desafio urgente que propomos.”
Ações da Câmara
Em mensagem aos participantes do evento, o presidente da Casa, Eduardo Cunha, destacou que a Câmara tem abordado o assunto em diversos espaços: na comissão mista que analisa a Medida Provisória 712/16, que prevê ações para o controle das doenças causadas pelo Aedes, nas comissões permanentes, na comissão externa coordenada por Osmar Terra, em uma frente parlamentar e em diversos projetos de lei.
Luiza Erundina reconheceu as ações em andamento na Câmara, mas lembrou que os resultados positivos no combate ao mosquito dependem de parceria e do envolvimento do Parlamento, do governo, da sociedade, da academia e dos institutos de pesquisa na questão, com a consciência de que não há perspectivas de solução imediata. “Certificar a eficácia de uma vacina não é questão que se resolve em alguns dias”, lamentou.
Presidente da Frente Parlamentar da Dengue, o deputado Odorico Monteiro (Pros-CE), destacou o combate ao mosquito como primeira questão da frente e ressaltou que a tarefa envolve toda a sociedade. “Não é o Estado que vai resolver o problema dos quintais das casas. É um papel da mobilização da sociedade”, resumiu.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Fonte: Agência Câmara de Notícias

quinta-feira, 7 de abril de 2016

SIMEPAR e Associação dos Professores da UFPR unem forças contra administração da EBSERH


                                   Foto: internet 

É notória a situação precária em que se encontra a saúde pública em diversos estados brasileiros. A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) é responsável pela gestão de uma rede de hospitais universitários federais formada por 50 hospitais vinculados a 35 universidades federais.
No Paraná, em outubro de 2014, a EBSERH assumiu a administração do Complexo Hospital de Clínicas (CHC), que inclui o Hospital de Clínicas (HC) e a Maternidade Victor Ferreira do Amaral, e desde então houve significativa queda na qualidade do serviço oferecido nestes estabelecimentos. Relatos apontam que há falta de insumos, médicos foram desviados de sua atividade e tiveram seu horário de trabalho alterado, muitas vezes atuando em dupla função. Alguns profissionais afirmam ter sofrido assédio moral por parte de seus superiores e pacientes, que acabam descontando no médico o descontento com as longas esperas e até mesmo cancelamento de procedimentos por falta de material. Além disso, professores e residentes acreditam que a função de ensino da instituição foi prejudicada.
Darley Rugeri Wollmann Junior, Tesoureiro do SIMEPAR e médico clínico do HC, afirma que a luta contra a adesão dos hospitais universitários federais à EBSERH visa principalmente a defesa da autonomia universitária, a saúde pública e a tríade (ensino, pesquisa e extensão) de forma independente e sem o objetivo de obtenção de lucro financeiro decorrente do atendimento da saúde da população brasileira.
Recentemente a Associação dos Professores da UFPR procurou o SIMEPAR para informar que moveu ação com idêntico propósito à do Sindicato, anular o convênio com a EBSERH. Em reunião realizada no mês anterior diversas entidades estabeleceram estratégias para se ajudarem, como a construção um dossiê sobre a implementação da Empresa na UFPR. O objetivo é coletar dados, documentos e denúncias sobre quais foram os problemas tidos com a gestão.

Fonte: Simepar - 07/04/2016

Servidores do Hospital Pedro Ernesto denunciam sucateamento e temem privatização

Servidores, estudantes, profissionais e pacientes do Hospital Universitário Pedro Ernesto denunciaram hoje (7) a precarização do atendimento na unidade e disseram que o sucateamento é o primeiro passo para a privatização de hospitais públicos.

A manifestação de hoje, Dia Mundial da Saúde, ocorreu em frente à unidade. Vinculado à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), o Pedro Ernesto sofre com a falta de recursos, que deixou terceirizados e residentes sem salário integral desde 2015 e com a falta de insumos básicos como seringas, gaze e remédios.

Diante da gravidade da situação, na semana passada, o diretor do hospital, Edmar José Alves dos Santos, admitiu, em audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, que se os repasses não forem regularizados até junho, o hospital fechará as portas.

Segundo a nutricionista Cíntia Teixeira, integrante do Fórum de Saúde do Estado, uma das organizadoras da manifestação, o Pedro Ernesto é o único hospital universitário do Rio que não é administrado por empresas. Com a crise financeira do estado, que deixou de fazer repasses regulares à unidade, a principal preocupação é evitar o fechamento ou a privatização.

“Eles sucateiam, deixam o hospital na capa, dizem que não tem dinheiro, deixam faltar medicamento, a população ficam sem assistência, as consultas demoram, não tem concurso para servidores. Esse é o check-list da privatização”, disse Cíntia, que estudou no Pedro Ernesto e também integra a Central Sindical e Popular CSP-Conlutas.

Segundo Cíntia, a gestão do hospital por organizações sociais foi objeto de denúncia por órgãos de controle como o Ministério Público Estadual e o Tribunal de Contas do Estado. Entre as irregularidades, foram identificados desvios de recursos e insumos do hospital para fazendas de proprietários das organizações.

Greve
Para a ativista, o dinheiro que é repassado para a gestão privada deveria ser investido diretamente nos hospitais para que as condições de atendimento melhorem. “Dinheiro tem. Para que entregar para pessoas suspeitas?”, questionou Cíntia.

Em greve, os servidores do Pedro Ernesto, que se revezam para não prejudicar os pacientes, disseram que, sem a paralisação, a situação estaria pior. “A greve é para lutar por recursos para o hospital e pelo nosso pagamento. Mesmo que não tivesse greve, com essas condições, o hospital não teria como funcionar plenamente”, disse a assistente social Perciliana Rodrigues, do comando de greve.

Representando os profissionais vinculados à Uerj, a coordenadora-geral do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Públicas Estaduais do Rio de Janeiro (Sintuperj), Regina de Souza, disse que, apesar de o Pedro Ernesto sofrer ameças de fechamento, a unidade cumpre papel importante na formação de profissionais da saúde, além de ser referência para pacientes.

“É um hospital pioneiro em transplante de coração, transplante renal, de fígado e em uma série de coisas. Tem uma unidade que atende adolescentes de todo o Brasil, mas que está perdendo seus leitos nos últimos anos e diminuindo o atendimento por questões diversas”, disse. Atualmente, o hospital tem cerca de 500 leitos disponíveis, nas contas do sindicato.

Os principais problemas, segundo Regina, são as condições das enfermarias, que sofrem com a falta de equipamento, problemas estruturais e déficit de profissionais.

Não há previsão de encerramento da greve dos servidores e docentes do hospital, que se juntaram a outras 30 categorias profissionais do estado do Rio que também pararam.

Procurados pela reportagem, a Secretaria Estadual de Saúde e a assessoria do governo do estado não se pronunciaram sobre a regularização dos repasses para o hospital. A administração do Pedro Ernesto disse que não conseguiu contatar o diretor da unidade para dar entrevistas e informou que a situação continua crítica. A previsão de fechar as portas por falta de recursos não mudou, confirmou a assessoria.

Fonte: Agência Brasil

Zika: cientistas anunciam método mais eficaz para destruir ovos do mosquito

Foto: ABr
Cientistas anunciaram hoje ter desenvolvido um método eficaz e barato para destruir os ovos do mosquito que transmite a dengue e o Zika, recorrendo ao perfume dos próprios insetos para atrair as fêmeas.

Os investigadores, do Canadá e do México, testaram o método em uma zona urbana e remota da Guatemala e concluíram ter destruído sete vezes mais ovos do que com as armadilhas comuns nas mesmas zonas.

O sistema inclui uma armadilha chamada ovillanta, criada a partir de duas partes de 50 centímetros de um antigo pneu, colocadas de forma a simular uma boca, dentro da qual é colocado um fluido leitoso e não tóxico, desenvolvido pela Universidade Laurentia, no Canadá, que atrai os mosquitos.

O líquido está uma tira de papel ou madeira onde a fêmea do mosquito põe os ovos. Esta tira é removida duas vezes por semana, para monitoramento, e os ovos são destruídos pelo fogo ou com etanol.

A concentração de feromona aumenta com o tempo, tornando a armadilha cada vez mais atrativa para os mosquitos, escrevem os investigadores.

Os cientistas concluíram que a ovillanta é mais eficaz para atrair o mosquito Aedes aegypti do que as armadilhas habituais, construídas com baldes de um litro.

Durante o estudo, que durou dez meses, a equipe recolheu e destruiu mais de 18.100 ovos deAedes aegypti por mês, usando 84 ovillanta, em sete bairros da localidade de Sayaxche, que tem 15.000 habitantes, quase sete vezes mais do que os 2.700 ovos recolhidos mensalmente com 84 armadilhas comuns na mesma zona.

Os cientistas observaram que não foram registados novos casos de dengue na zona abrangida pelo estudo, uma comunidade que normalmente teria duas ou três dezenas de casos naquele período, um dado que consideraram interessante, mas episódico.

O autor do estudo, Gerardo Ulibarri da Universidade Laurentian, disse que destruir ovos de inseto com a ovillanta custa um terço do que custa fazê-lo em depósitos de água natural e apenas 20% do que custa o uso de pesticidas, que, além de matarem os insetos, prejudicam os morcegos, as libélulas e outros predadores naturais dos mosquitos.

Os cientistas explicaram ter decidido usar pneus porque estes representam 29% dos locais escolhidos pelos mosquitos Aedes aegypti para reprodução e também porque os pneus usados são um instrumento universal e barato em ambientes de poucos recursos.

O sistema inclui um programa de formação a distância para aumentar a capacidade de controle de mosquitos pelos profissionais de saúde.

Os mosquitos Aedes aegypti - que transmitem o Zika, a dengue, a chikungunya e a febre-amarela - são extremamente difíceis de controlar com outras estratégias, segundo a Organização Mundial de Saúde.

Um surto de Zika afeta atualmente a América do Sul, e o Brasil, o país mais afetado, registou mais de um milhão e meio de casos.

O vírus é transmitido aos seres humanos pela picada do mosquito Aedes aegypti, que existe em 130 países, e na maioria dos casos provoca apenas sintomas gripais benignos, ou não provoca sintomas de todo.

No entanto, o vírus tem sido associado a casos de microcefalia, doença em que os bebés nascem com o crânio anormalmente pequeno e déficit intelectual, e a casos de Síndrome Guillain-Barré, uma doença neurológica grave.

Da Agência Lusa
Fonte: Agência Brasil

Senado - Reajustes acima da inflação dos planos de saúde coletivos preocupam integrantes da CDH



Além do aumento de 12,5% no preço dos medicamentos, que passou a valer desde o início do mês, está previsto um reajuste para os planos de saúde. Os aumentos foram tema de audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). O senador Paulo Paim (PT-RS) propôs a criação de um grupo de trabalho para discutir estes aumentos e propor soluções de proteção aos cidadãos. Acompanhe nesta reportagem de Carla Benevides para a TV Senado.

Fonte: TV Senado

Senado - Morte do titular do plano de saúde não poderá significar aumento de preço para dependentes


O projeto (PLS 118/2014) foi aprovado nesta quarta-feira na Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Os senadores também aprovaram proposta para regulamentar o espaço reservado aos empregados nas construções urbanas. Os parlamentares da comissão aprovaram, ainda, a redução de carga horária dos peritos médicos da Previdência. Confira na reportagem da TV Senado.


Fonte: TV Senado

Senado - Dia Mundial da Saúde destaca prevenção e tratamento do diabetes


O diabetes foi escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como tema do Dia Mundial da Saúde de 2016, celebrado nesta quinta-feira (7). A entidade prevê que até 2030, o diabetes será a sétima maior causa de morte em todo o planeta. Atualmente, 420 milhões de pessoas têm a doença.
Simone Tebet relaciona desafios na saúde e na política ao lembrar Dia Mundial da Saúde

Fonte: TV Senado

Ong vai a Brasília buscar apoio para tratar pacientes com Psoríase

Representante da "Psoríase Brasil" disse que entregou a parlamentares pedidos sobre tratamento não disponibilizado em vários lugares do país
Psoríase
Psoríase Mysiana / Flickr
Ong vai a Brasília buscar apoio para avançar tratar pacientes com Psoríase. Representante da Ong disse que entregou a parlamentares pedidos sobre tratamento não disponibilizado em vários lugares do país. A presidente da ONG Psoríase Brasil, Gladis Lima, participou do Tarde Nacional nesta quarta-feira, 06.

A Psoríase é uma doença de pele que causa muito impacto negativo na qualidade de vida das pessoas, mas ela tem outras doenças associadas, como a artrite psoriásica degenerativa, depressão, ansiedade e  cardiovasculares. Foi reconhecida pela OMS como uma doença crônica, sistêmica, Incapacitante e grave.
 

Saiba mais sobre a Psoríase, quais os tratamentos e onde não existe ainda o tratamento, nesta entrevista ao Tarde Nacional, com Fátima Santos, na Rádio Nacional de Brasília.
Produtor
joana Darc Lima

Fonte: Rádio Nacional de Brasília

Vírus da gripe H1N1 volta a atingir o Brasil

Confira dicas do infectologista, Alberto Cheabo, para se prevenir contra a doença que já assola 11 estados do país

Gripe/ Resfriado
Gripe/ Resfriado Flirck - William Brawley
O médico infectologista Alberto Cheabo conversou com Válter Lima, no programa Revista Brasil, sobre o vírus da gripe H1N1 que é considerado mais agressivo do que outros que circulam pelo país.

Durante a conversa, o médico deu dicas de como se prevenir contra a doença, explicou quem pode receber as vacinas oferecidas gratuitamente pelo Ministério da Saúde e também falou o que as pessoas que não estão no grupo prioritário da vacinação devem fazer.
 
Vírus da gripe H1N1 volta a atingir o Brasil
Para saber mais sobre o assunto, ouça a entrevista na íntegra no link acima.

Revista Brasil é uma produção das Rádios EBC e vai ao ar, de segunda a sábado, às 8h, na Rádio Nacional AM Brasília. A apresentação é de Válter Lima.

Fonte:Rádios EBC