O Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná emitiu ofício circular às prefeituras pedindo que os médicos e demais profissionais da saúde tenham acesso aos meios de prevenção à Gripe H1N1. No oficio, o Sindicato enfatiza os equipamentos de proteção individual (EPI`s).
Também foi ressaltada a importância da emissão das Comunicações de Acidente de Trabalho (CAT´s) em caso de contágio dos profissionais durante o atendimento aos pacientes; além das precauções em relação aos profissionais que integrem os grupos de risco da gripe.
Veja abaixo a íntegra do comunicado:
“Senhor(a) Prefeito e Sr(a) Secretário(a) de Saúde,
Na defesa dos interesses da categoria médica (art. 8º da CRF) o Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná – SIMEPAR vem requerer de Vossas Excelências que sejam disponibilizados, aos médicos desse município, todos os meios técnicos necessários ao atendimento dos casos suspeitos da pandemia de gripe, em especial, os recursos terapêuticos e os de proteção individual.
Destacamos que os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) devem também ser fornecidos a todos os demais trabalhadores e profissionais de saúde envolvidos no atendimento dos casos suspeitos.
As orientações quanto aos EPIs constam das recomendações de documento elaborado pelo Conselho Regional de Medicina do Paraná em conjunto com a Sociedade Paranaense de Infectologia (http://www.crmpr.org.br/influenza/gripepandemica.html) e visam proteger toda a comunidade.
A orientação/recomendação, por sustentar-se em base técnico-científica é questão de ordem pública e, portanto, vincula a todos os responsáveis envolvidos na assistência à saúde em relação à eficácia de seu cumprimento.
Além disso, solicitamos que, para os médicos e demais que eventualmente contraiam a virose no exercício das atividades sejam emitidos as respectivas Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT´s) ou documento equivalente.
Por último, solicitamos que os médicos e demais profissionais de saúde que pertençam aos chamados grupos de risco da Gripe H1N1 sejam afastados do atendimento aos pacientes. O chamado grupo de risco é composto por pessoas com baixa imunidade, ou seja: mulheres grávidas, diabéticos, transplantados, e outros.
Colocamo-nos à disposição e apresentamos protestos de estima e consideração.
Cordialmente.
Mario Antonio Ferrari
Diretor Presidente”
Para do Dr. Mário Ferrari, Presidente do SIMEPAR, é fundamental que todos os cuidados em relação à saúde desses profissionais sejam tomados. “São eles que estão na linha de frente dos cuidados com a população. O contágio desses profissionais seria desastroso para a saúde pública”, completou.
Fonte: Assessoria SIMEPAR
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