sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Reajuste de honorários: FENAM tenta negociar, mas operadoras resistem

Uma nova tentativa de negociação para estabelecer um consenso em torno dos reajustes de honorários médicos pagos pelas operadoras e planos de saúde foi o objetivo de uma reunião proposta pela Procuradoria Geral do Ministério Público do Trabalho, que ocorreu nesta quarta-feira, 30/09, em Brasília. A Federação Nacional dos Médicos, que em junho deste ano solicitou a intervenção do MPT no caso, considera que o problema tem se agravado em todo o país e quer fazer parte de uma mesa de negociação permanente para estabelecer valores e periodicidade de reajustes nos honorários da categoria, uma vez que os aumentos regularmente repassados aos usuários não repercutem nos honorários pagos aos médicos. Resistentes ao pedido de acordo, os representantes das operadoras alegam que não têm poder e competência para impor índice de reajuste e nem forma de pagamento.

“Para nossa indignação maior, as operadoras continuam resistindo, por vários motivos que interessam somente a eles, e não aceitam sentar e formalizar uma mesa de negociação. No fundo, o que a gente observa é que eles não têm interesse de abrir esse canal de negociação e no meu entendimento devemos continuar mantendo nossas bandeiras de luta, que são os movimentos nos estados, a reativação do movimento de reajuste em todo o Brasil”, apontou o secretário de Saúde Suplementar da FENAM, Márcio Bichara.

O procurador geral do trabalho, Otávio Brito Lopes, que conduziu a tentativa de negociação, disse que o acordo é sempre o melhor caminho em um processo dessa natureza, mas, percebendo que não havia espaço para a negociação, ele decidiu solicitar uma audiência pública na Câmara dos Deputados para discutir a questão dos reajustes dos honorários.

Matéria completa no Site da FENAM.

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