Tendas e call center da prefeitura não funcionam mais e Hospital de Clínicas já não reserva ala apenas para pacientes graves da doença.
Com a queda da incidência da gripe A (H1N1) em Curitiba, serviços montados especialmente para o atendimento de casos suspeitos foram desativados. A Secretaria Municipal da Saúde desinstalou na última quinta-feira as duas tendas de isolamento para os pacientes com sintomas de gripe, que ficavam nas unidades de urgência do Sítio Cercado e do Pinheirinho, e desativou o call center que acompanhava os casos suspeitos.
Entre 7 de agosto e 22 de setembro, o estado de saúde de 7.368 pacientes foi acompanhado pelo telefone. Desde ontem os novos casos são monitorados pelos técnicos dos distritos sanitários.
O boletim epidemiológico divulgado ontem pela Secretaria de Estado da Saúde aponta que o Paraná tem 16.765 casos confirmados da gripe A (H1N1), a gripe suína. No boletim anterior, da última quinta-feira, os infectados eram 15.608. O número subiu em mais de mil casos.
Também o setor de urgência e emergência do Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Paraná recebe há 20 dias pacientes com outras enfermidades – desde 24 de julho, a ala estava destinada exclusivamente para casos graves da gripe A. Segundo a assessoria de imprensa do HC, a diminuição nos internamentos justificou a abertura para outras enfermidades. Em um mês (entre 2 de setembro e 2 de outubro), o número de internados caiu de 31 para 10.
No entanto, o hospital continua sendo referência para recebimento de pacientes gripais em estado grave, pois o vírus continua circulando. Cerca de 86% dos casos de gripe na capital foram pelo vírus A (H1N1) e 48 pessoas morreram em decorrência da doença. A orientação é que a população mantenha os cuidados básicos de prevenção.
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