terça-feira, 24 de novembro de 2009

Infecções e mortes por aids diminuem

O número de pessoas infectadas pelo vírus HIV no mundo manteve-se praticamente inalterado nos últimos dois anos, na casa dos 33 milhões, mas os índices de novas infecções e de mortes diminuíram, segundo estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU).

Estudiosos calculam que a pandemia de aids provavelmente alcançou seu ápice em 1996 e que atualmente parece estável em quase todas as regiões do mundo, com exceção da África.

No ano passado, as infecções por HIV na África subsaariana representaram 72% dos 2,7 milhões de novos casos de contaminação pelo vírus causados da síndrome da imunodeficiência adquirida no mundo.

Daniel Halperin, um especialista em aids da Universidade Harvard, disse considerar boa notícia os fatos de o índice de novas infecções estar caindo e de o acesso aos medicamentos para controlar a doença estar reduzindo a taxa de mortalidade.

No início do ano, a ONU informou que cerca de 4 milhões de pessoas vivem atualmente com a ajuda de coquetéis, dez vezes mais do que há cinco anos. A ONU estima que quase 3 milhões de vidas foram poupadas pelos medicamentos desde 1996.

No documento, compilado em conjunto pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela Unaids, os especialistas da ONU calculam que 33,4 milhões vivem hoje com o HIV no organismo em todo o mundo, sendo cerca de 2 milhões na América Latina.

Em 2007, a estimativa era de 33,2 milhões de infectados. Os números baseiam-se em um modelo matemático e a margem de erro é de milhões de pessoas para mais ou para menos. As informações são da Associated Press.

Matéria do Site Bem Paraná.

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