quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Ser bombeiro, o sonho de muitos e a possibilidade de poucos

Muitos, na infância, sonham ser bombeiro. A grande maioria desses tem o sonho roubado e, às vezes, pelos pais, são desviados para outras profissões como, médicos, engenheiros e advogados. Mas o sonho permanece latente. Na memória o som da sirene, a cor vermelha do carro e a intenção de salvar vidas.

Está certo que para apagar incêndios, a saída, além da prevenção, é o combate direto com muito treinamento dos bombeiros.

A saída encontrada pelos gestores públicos do Amazonas para apagar o incêndio da falta de médicos e resolver um dos principais problemas da saúde é criativa. Possibilita, para alguns, a realização de sonhos guardados.

Convenhamos que a solução do governo do Amazonas com a “bombeirização” das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) é no mínimo original, e no máximo, inconstitucional.

É mais uma fórmula urdida nos gabinetes da tecnocracia contra os trabalhadores de saúde em geral e os médicos em especial. “Atalho” mais longo para o caminho mais simples que é o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) no SUS.

Os médicos estão sendo expulsos do SUS pelos baixos salários, pelas péssimas condições de trabalho, pela falta de perspectiva de futuro e pela ausência de políticas que garantam atualização científica. Esse incêndio não se apaga com bombeiros.

Leia na íntegra o artigo de Mario Antonio Ferrari – Presidente do SIMEPAR

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