sexta-feira, 19 de março de 2010

H1N1: Saúde reforça alerta sobre boatos contra a vacina

Na segunda-feira começa a nova fase da campanha nacional de imunização contra a gripe A

Assim como aconteceu durante a primeira onda da pandemia de gripe A, a internet tem sido usada para veicular informações alarmantes sobre a doença. Desta vez, os boatos e histeria criados falam sobre a vacina usada na imunização contra a doença. Segundo circula pela rede mundial, a vacina estaria provocando mais casos de gripe A, ao invés de imunizar as pessoas. “Estão tentando descaracterizar a vacina com e-mails alarmistas, porém reafirmamos que a população pode tomar a vacina, pois o risco de reações adversas é igual ao de outras vacinas”, explicou o secretário de Estado da Saúde, Gilberto Martin.

Nesta semana, autoridades médicas do Paraná se reuniram para reafirmar que a vacina contra a Nova Gripe é segura e  que as pessoas podem ser imunizadas tranquilamente. “Estamos acompanhando a vacinação dos profissionais de saúde em Curitiba e não tivemos relatos de reações adversas”, explicou o presidente da Sociedade Paranaense de Infectologia, Alceu Fontana Pacheco Junior.

Nova fase — O alerta da saúde antecede o início da segunda fase da campanha nacional de vacinação. A partir da segunda-feira, começam a ser vacinadas as gestantes, bebês entre 6 meses e 2 anos incompletos e portadores das doenças crônicas estabelecidas pelo Ministério da Saúde como prioritárias.

Em Curitiba, a Secretaria Municipal da Saúde começa a distribuir à sua rede de unidades de atendimento, hoje, mais 116 mil doses de vacinas contra a gripe A. As doses devem ser procuradas nas unidades de saúde, até 2 de abril, no horário normal de funcionamento dos serviços médicos. Até hoje são vacinados os profissionais que atuam na área médica e as populações indígenas.

A nova partida de vacinas que acaba de chegar é apenas parte do total de doses a serem usadas na segunda fase da campanha. A expectativa é de que, nessa etapa, sejam vacinadas 27 mil gestantes, 127 mil pacientes crônicos e 38 mil crianças, totalizando 192 mil pessoas na Capital. Outras 50 mil doses já haviam sido enviadas a Curitiba pelo Ministério da Saúde.

“É importante que as pessoas pertencentes a esses segmentos compareçam porque são mais suscetíveis que o restante da população a complicações respiratórias”, explica o diretor do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde, médico Moacir Gerolomo. Ele recomenda que todos levem suas carteiras e cadernetas de saúde para anotação da dose aplicada e, em conseqüência, controle do calendário de vacinação pelas próprias pessoas imunizadas ou seus responsáveis.

Diferente dos demais segmentos, os bebês receberão duas aplicações da vacina. A segunda dose deverá ser tomada trinta dias depois da primeira. O mesmo deve ser observado pelos responsáveis por portadores de doenças crônicas até 9 anos incompletos. Em adultos, a vacina contra o vírus H1N1 é aplicada no braço e, em crianças, na coxa. Ela pode ser tomada um pouco antes, um pouco depois ou ao mesmo tempo que outras vacinas. Depois de tomar a dose, quem é doador de sangue só poderá voltar a doar 48 horas depois da aplicação.

Matéria completa no Site Bem Paraná.

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