quarta-feira, 26 de outubro de 2011

SIMEPAR, CRM e AMP protestam por melhorias no dia nacional de mobilização do SUS

Os dirigentes do Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná, do Conselho Regional de Medicina e da Associação Médica do Paraná participaram nesta terça-feira, dia 25 de outubro de uma mobilização distribuindo panfletos e cartilhas, conversando com a população e com a imprensa sobre a situação da Saúde Pública e do Sistema Único de Saúde no Paraná e no Brasil.

Veja as fotos: 


A mobilização foi na Boca Maldita, centro de Curitiba, e foi muito bem recebida pela população. Muitas pessoas pararam para conversar e manifestar apoio aos médicos.

Por todo o Brasil foram realizados protestos e em diversos estados os médicos paralisaram o atendimento. As manifestações foram encaminhados pelas entidades nacionais: a Federação Nacional dos Médicos (FENAM), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Médica Brasileira (AMB). No Paraná não houve paralisação.

Segundo o presidente do CRM-PR, Carlos Roberto Goytacaz Rocha: “Queremos chamar a atenção da sociedade e reafirmar nossa posição de luta por melhores condições na assistência à saúde da população”, afirma o presidente do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR), Carlos Roberto Goytacaz Rocha. “Não temos condições adequadas de trabalho e remuneração condizente com a nossa responsabilidade. Faltam investimentos e recursos para melhorar e dar agilidade ao atendimento à população”, ressalta.

O presidente da AMP, João Carlos Gonçalves Baracho defendeu a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) e concursos públicos para médicos ajudariam a fixar os profissionais na saúde pública. Atualmente, apenas 50% dos médicos paranaenses atendem pelo SUS e o valor médio pago pela consulta com um clínico é R$ 2,50 e R$ 7,50 com um especialista. "É necessário um valor que dê condições para o profissional estudar, prestar um bom atendimento, e não precisar de três, quatro empregos para poder se manter", esclarece.

O Simepar aproveitou o protesto para denunciar as condições de trabalho nos Centros Municipais de Urgências Médicas de Curitiba (CMUM’s). “Os Centros de Urgências são serviços públicos municipais, mas utilizam médicos terceirizados para atendimento”, denuncia o diretor do Simepar, José Ferreira Lopes. Para ele, a população só tem a ganhar com a valorização das condições de trabalho dos médicos.

Com informações do CRM PR.

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