terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Em audiência no Senado, dirigente da FENAM critica atuação de planos de saúde e defende saúde pública de qualidade

Foto: Pedro França/ Agência Senado

O Secretário de Assuntos Jurídicos da Federação Nacional dos Médicos, Antonio José Francisco Pereira dos Santos, participou na manhã desta segunda-feira (6), em Brasília, da audiência pública sobre planos de saúde no Senado Federal. O senador Paulo Paim presidiu a discussão, que questionou, entre outros assuntos, a atuação dos planos de saúde privados e da Agência Nacional de Saúde Suplementar.

"Destacamos que, enquanto as operadoras de planos de saúde têm um órgão oficial do governo que, bem ou mal se encarrega explicitamente delas, os médicos, que são os prestadores de serviços, estão em uma situação crítica, através da qual são até punidos pelos órgãos públicos, como a Secretaria de Direito Econômico e Cade, que impedem os profissionais de reivindicar honorários mais justos", lembrou o secretário.

O representante da FENAM defendeu também maior valorização do Sistema Único de Saúde e reafirmou o posicionamento da entidade na defesa de uma assistência à saúde gratuita e de qualidade. De acordo com Antônio José, a precariedade do atendimento público incentiva o abuso das operadoras de saúde nas relações com médicos e usuários.

"O SUS é o melhor plano existente do mundo e, portanto, deve ser preservado. A FENAM tem um compromisso e luta por uma saúde pública de qualidade, sem a privatização dos serviços. Sonho com um sistema público em que os nossos representantes políticos, ao se tratarem de doenças graves não precisem recorrer aos hospitais privados", finalizou o dirigente.

Participaram da audiência o vice-presidente da Confederação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil, Moacir Meirelles; diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade, Moacyr Roberto; secretário executivo da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), João Luis Barroca Andrea; diretor da Fundação de Seguridade Social (GEAP), Carlos Andrade; e o presidente da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abrange), Arlindo Almeida.


Fonte : Imprensa FENAM

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