segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Falta de recursos atinge hospitais de pequeno porte

Matéria da Gazeta do Povo

Instituições de 50 a 100 leitos lutam para sanar dívidas e atender com qualidade em meio à carência de políticas públicas na área

A falta de políticas públicas específicas para os hospitais filantrópicos de pequeno porte tem colocado em risco o futuro destas instituições, muitas das quais são consideradas o único recurso para cidadãos de mais de mil pequenos municípios brasileiros. Pela falta de atenção dispensada pelos governos municipal, estadual e federal, o setor convive hoje com uma situação caótica: leitos ociosos, despesas que crescem exponencialmente e falta de médicos, problemas que impedem a realização de cirurgias básicas.

Este é o cenário, em maior ou menor grau, de praticamente 90% dos hospitais menores, de 50 a 100 leitos, presentes em municípios de até 30 mil habitantes espalhados por todas as regiões do país. E não há previsão de que este panorama possa melhorar, devido a uma lógica perversa: hoje, a melhor forma de angariar recursos é aumentando a capacidade de atendimento, tornando-se referência em determinada área, e fazendo a chamada contratualização, quando o serviço é prestado mediante contrato com o Estado, com cumprimento de metas e maior controle das contas. Entretanto, sem dinheiro para a realização de reformas e melhorias básicas, que atendam a critérios de segurança e vigilância sanitária, não é possível ampliar a oferta de serviços, o que permitiria a contratualização.

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