quarta-feira, 10 de abril de 2013

Médicos denunciam irregularidades na administração do Hospital Erasto Gaetner

Médicos que trabalham no Hospital Erasto Gaetner de Curitiba trouxeram ao Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná uma série de denúncias de irregularidades na administração daquela instituição que estariam trazendo prejuízos aos médicos, pacientes e à própria instituição, que é filantrópica. O Hospital é o principal no tratamento de câncer no Estado do Paraná.

Para começar, os médicos, inclusive os radioteprapeutas, são contratados como autônomos, mas trabalham como empregados, cumprindo horário e plantões pré-estabelecidos, atuando com subordinação e sujeitos a advertências. Há relatos de médicos que adoeceram e ficaram sem condições de trabalhar por semanas e não receberam pelo período; além de não terem férias, 13º salário e outros direitos trabalhistas.

Além disso, há denúncia de “desvio de pacientes” particulares e de planos de saúde para outras instituições. Há um caso específico de proibição de uso do equipamento para IMRT (radioterapia de intensidade modulada), que foi doado pela Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado (com objetivo de pesquisa e atendimento a pacientes pobres) e que o conselheiro diretor proibiu a utilização.

A essas denúncias, somam-se diversas outras que incluem perseguições, ameaças, pressão para que os médicos constituam ou ingressem em pessoas jurídicas para terceirização dos serviços, e etc. O Sindicato ouviu os médicos do hospital em assembleia, e encaminhou denúncias ao Ministério Público Estadual e Ministério Público do Trabalho para que tomem as medidas legais cabíveis.

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