sexta-feira, 21 de junho de 2013

Presidente da FENAM cobra respostas do governo sobre situação dos médicos federais

A luta da Federação Nacional dos Médicos (FENAM) para recuperar a perda que os médicos federais tiveram após a edição da Medida Provisória 568/2012 continua. Na manhã desta quarta-feira (19), o presidente da entidade, Geraldo Ferreira, se reuniu com o secretário de relações do trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, para cobrar respostas nas negociações.

Desde a edição da MP, a gratificação de desempenho de cerca de 50 mil médicos federais foi reduzida pelo Governo Federal e representou uma diminuição de quase R$ 2 mil nos contra-cheques. A categoria pede a equiparação da gratificação com os outros profissionais de nível superior, que não tiveram alterações salariais.

Durante a reunião, foi apresentado o impacto orçamentário que a equiparação salarial terá nos cofres públicos, um valor estimado em R$ 440 milhões. A solução, será incluir o montante até o dia 31 de agosto na proposta orçamentária do Governo. A decisão final, entretanto, depende da Junta Orçamentária, composta por representantes da Casa Civil, Ministérios da Fazenda e Planejamento.

"A luta da FENAM será neste sentido. Temos um cronograma de atividades, que incluem negociações com o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e com parlamentares e líderes partidários. Precisamos garantir que alguma solução seja tomada até o dia 31 de agosto," destacou o presidente da entidade, Geraldo Ferreira.

Enquanto isso, médicos federais continuam protestando em todo o país. No Rio de Janeiro, estado que concentra o maior número destes profissionais, duas grandes manifestações já foram realizadas. Uma assembleia na próxima segunda-feira (24) definirá os rumos do movimento.

O presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, Jorge Darze, também esteve presente e manifestou a revolta dos profissionais.

"O sentimento da categoria é de indignação. É inaceitável que na administração pública federal nós tenhamos chegado a este ponto de desrespeito em que os médicos passaram a receber salários inferiores comparados à outras categorias de nível superior."

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