O SIMEPAR defende que o DANC
retome o prédio para a devida reforma e revitalização que garantam a segurança
dos acadêmicos. De acordo com o vice-presidente do diretório, Carlos Eduardo
Santos, as negociações com a UFPR sobre a reforma do local estavam se
processando bem. “Só que no final do ano, a reitoria arrombou o prédio para que
os bombeiros fizessem a vistoria. Trocou as fechaduras e assim ficamos
proibidos de entrar na sede do DANC, que está instalada no edifício desde os
anos 60”.
O estudante classificou a atitude
da UFPR como arbitrária. “Tudo que pertence ao DANC está no prédio. Não temos
autorização nem para ir pegar os documentos e outros materiais”.
A diretora do SIMEPAR, Claudia
Paola, informou que os serviços da assessoria jurídica do Sindicato estão à
disposição do DANC – Diretório Acadêmico Nilo Cairo para a solução do impasse
gerado com a interdição do prédio utilizado pela administração do diretório
feita pelo Corpo de Bombeiros após vistoria solicitada pela Universidade
Federal do Paraná. Os membros da diretoria do DANC não têm mais acesso ao edifício
e estão sem local para realizar as atividades e ações do diretório, que
representa os mais de mil estudantes de medicina da UFPR.
A informação foi dada durante a
primeira reunião do Comitê do Prédio, realizada nesta quinta-feira (17 de
janeiro), no 2º andar do Setor de Ciências da Saúde, da Universidade Federal do
Paraná. No encontro, Claudia Paola, que representou a entidade sindical,
reafirmou o apoio do SIMEPAR às reivindicações do movimento estudantil e da
retomada do prédio pelo DANC. “Sei como é difícil lutar pelos direitos dos
estudantes. Quando era acadêmica de medicina fiz parte da diretoria do DANC e
conheço as dificuldades de todo esse processo”.
O Sindicato ainda aprova a
reivindicação do DANC que, após a reforma – avaliada inicialmente em R$ 8
milhões -, o prédio tenha uma utilização compartilhada com a UFPR. O edifício
possui cinco andares e fica na Rua Ébano Pereira, centro de Curitiba. Os
estudantes sugeriram que em dois andares a Federal instale uma clínica médica
para fins acadêmicos, outros dois andares seriam ocupados pelo DANC e o
primeiro andar abrigaria um auditório.
Os estudantes presentes à reunião
do Comitê do Prédio afirmaram que a participação do SIMEPAR nessa luta do DANC
é muito importante para o fortalecimento da autonomia política do diretório e
do movimento estudantil, bem como para a ampliação de ações e projetos
desenvolvidos em defesa dos acadêmicos de medicina.
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