O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, participou de encontro com representantes da classe médica em Brasília, na última terça-feira (5), no auditório da Associação Médica de Brasília (AMBr), onde expôs seus planos para o governo e prometeu mais diálogo com os médicos.
O evento contou com a presença de presidentes e representantes das entidades médicas, que se reuniram com o presidenciável e informaram-no a respeito das expectativas da categoria médica quanto a postura do candidato, caso eleito, bem como, criticaram o modelo adotado pelo PT durante as três gestões. “Ele se comprometeu com as entidades de lutar para estruturar futuramente no Brasil uma saúde de qualidade”, disse o coordenador da Comissão de Assuntos Políticos da FENAM, Edson Gutemberg.
Em entrevista, Aécio afirmou que no seu governo os responsáveis pelo marketing não serão os principais ministros e garantiu mudanças nos rumos da política nacional. “Precisamos de coragem para tomar medidas estruturantes, tudo o que falta ao atual governo, que governa no improviso e no marketing”, disse.
O presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Florentino Cardoso, avaliou como muito importante o encontro e ressaltou a necessidade de se ter “politicas verdadeiramente de Estado e não de governo”.
Mais Médicos
Nas últimas semanas a mídia nacional citou em alguns momentos que o candidato seria contra o Programa do governo federal, e em outros que ele seria favorável. Durante a entrevista ele esclareceu ser contra a maneira discriminatória com que o governo trata os cubanos, mas ressaltou que “o governo tratar a questão da saúde pública exclusivamente com o Mais Médicos é mascarar a realidade. Eu quero o Mais Médicos, mas quero muito mais que isso. Eu quero mais saúde para todos os brasileiros”.
Ainda durante a entrevista afirmou que falta “qualificação e metas claras” na maneira como o governo emprega os recursos da saúde. “Vamos fazer uma verdadeira revolução no atendimento à saúde pública no Brasil, porque dinheiro existe”, afirmou Aécio Neves, e disse ainda que “os cubanos têm prazos de validade, ficarão aqui três anos” ao explicar que as políticas do novo governo permitirão que brasileiros e os aprovados no Revalida preencham estas vagas.
Fonte: Fenam/André Gobo
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