sábado, 27 de junho de 2015

Congresso debate conjuntura internacional


Foto: André Gobo 

A segunda mesa de debate do XII Congresso Fenam debateu questões da conjuntura atual internacional, na área econômica e política, crises e estratégias praticadas.

O Jornalista e presidente do Movimento de Solidariedade Ibero-americana (MSIa), Lorenzo Carrasco, fez um balanço histórico da hegemonia econômica mundial e acredita no esgotamento deste poder econômico das grandes potências e fim também da hegemonia da moeda americana.

A atual crise na economia interna do país, segundo Carrasco, é reflexo também da bolha especulativa mundial. Além disso, o crescente reajuste do índice de pagamento da dívida externa é responsável pela falta de investimento em alguns setores – cerca de 43% por cento do orçamento da união é destinado para pagamento de banqueiro e apenas 5% por cento é investido na saúde. “Este é um momento de renegociação geral da dívida. O futuro da sociedade está comprometido. Tem que se criar um sistema financeiro disciplinado pelo sistema produtivo”, acredita.

O Deputado Raul Jungmann advertiu os presentes sobre questões de relações internacionais importantes para a pauta do congresso, enfatizando os problemas do Mercosul.  “É preciso que o Brasil exerça liderança sobre a relação com os países da América do Sul. Um país que se projeta globalmente tem que entender que suas responsabilidades internacionais devem ser compatíveis com o que se propõe a fazer”, declara.

Jungmann falou ainda da necessidade do Brasil reconduzir a política externa .  “Estamos patinando em acordos bilaterais. Não devemos abrir mão de participar das grandes cadeias de produção globais”.

Fonte: Cleidiane Vila Nova - 27/06/2015

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