Transfusões de sangue no Hospital do Idoso estão mais rápidas e seguras

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Em três meses de funcionamento, a Agência Transfusional do Hospital do Idoso Zilda Arns reduziu em 70% o tempo das transfusões: de três horas para 60 minutos, em média. Foram 600 bolsas transfundidas, a maior parte em pacientes das Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

A agência armazena o sangue e seus componentes, como concentrado de hemácias, plasma fresco congelado e crioprecipitado, monitorando a refrigeração e integridade dessas partículas. Também é responsável pelos testes de compatibilidade do material biológico entre receptor e doador.

Para a coordenadora de enfermagem do UTI, Larissa Zarath Moreira, essa agilidade é fundamental para salvar a vida do paciente em casos de emergência. “Há situações em que o procedimento deve ser realizado em poucas horas e sem a agência tínhamos de lidar com fatores como trânsito, por exemplo”.

“Era um processo demorado, sem contar que tínhamos que enviar um funcionário para levar as amostras e aguardar a retirada do material”, lembra a coordenadora de enfermagem do Centro Cirúrgico, Sirleide Alvim.

O processo também ficou mais seguro. “Antes, se houvesse quatro pacientes para transfundir, todas as bolsas eram enviadas juntas. Agora podemos solicitar o componente específico para o paciente que vai passar pela transfusão naquele momento”, descreve Moreira.

Os técnicos da agência também fazem o acompanhamento do paciente. “Temos o contato direto para tirar dúvidas sobre os materiais, reações e processos e a comunicação destes eventos melhorou muito”.

A agência transfusional reduziu o desperdício de hemocomponentes, como plasma fresco, muito usado em cirurgias, explica a farmacêutica Larissa Savoia Assef. Para garantir estoque em casos de emergência, o material era solicitado ao Hospital do Trabalhador e enviado já descongelado. “O descongelamento do plasma é de aproximadamente 20 minutos e podemos fazê-lo apenas quando for necessário”, relata.

Fonte: SMCS