
A sessão solene em homenagem ao Dia do
Médico, realizada nesta quarta-feira, 21/10, foi a mais concorrida em
muitos anos. O Plenário Ulysses Guimarães ficou lotado de representantes
das entidades médicas nacionais, de sindicatos de base de diversos
estados, médicos, médicos residentes e estudantes de medicina.
Os médicos brasilienses, em greve,
levaram seu protesto contra a intransigência do governador Rodrigo
Rollemberg, os estudantes, representados por membros da Associação dos
Estudantes de Medicina do Brasil (AEMED-BR), na expectativa pela votação
do Projeto de Lei (PL) 8.140/2014, que determina a utilização exclusiva
do título de médico nos diplomas nos diplomas expedidos pelas
faculdades de medicina brasileiras. E todos engrossaram o coro pela
criação da carreira médica de Estado.
O deputado Mandetta (DEM-MS) e Izalci
(PSDB-DF) foram os requerentes da sessão, que durou três horas e contou
com a participação de diversos parlamentares que defenderam a criação da
carreira. Entre os mais aplaudidos, o senador Ronaldo Caiado saudou os
médicos e criticou o governo federal pela perseguição contra esses
profissionais.
Para ele o evento foi o primeiro passo para mostrar a união da classe em prol da carreira médica de Estado. “Conseguimos parar a Câmara dos Deputados para reverenciar o Dia do Médico e apontar caminhos para a valorização da saúde pública brasileira. Um deles é a Proposta de Emenda à Constituição 454, que coloca a carreira de Estado como uma porta de entrada qualificada para a população brasileira”, informou.
O secretário de Comunicação Federação Nacional dos Médicos (FENAM), Jorge Darze, compôs a mesa de honra e usou a tribuna para fazer duras críticas ao governo e afirmou que a carreira de Estado é indispensável para a consolidação de um Sistema Único de Saúde de qualidade em todo o país. “Temos, sim, o que comemorar no dia 18 de outubro, que é o reconhecimento da população, apesar das adversidades; o compromisso de continuar na carreira médica apesar dos salários e das condições de trabalho; e a juventude, que continua baseada no espírito humanitário e continua a ingressar na carreira”, enumerou.
Para ele o evento foi o primeiro passo para mostrar a união da classe em prol da carreira médica de Estado. “Conseguimos parar a Câmara dos Deputados para reverenciar o Dia do Médico e apontar caminhos para a valorização da saúde pública brasileira. Um deles é a Proposta de Emenda à Constituição 454, que coloca a carreira de Estado como uma porta de entrada qualificada para a população brasileira”, informou.
O secretário de Comunicação Federação Nacional dos Médicos (FENAM), Jorge Darze, compôs a mesa de honra e usou a tribuna para fazer duras críticas ao governo e afirmou que a carreira de Estado é indispensável para a consolidação de um Sistema Único de Saúde de qualidade em todo o país. “Temos, sim, o que comemorar no dia 18 de outubro, que é o reconhecimento da população, apesar das adversidades; o compromisso de continuar na carreira médica apesar dos salários e das condições de trabalho; e a juventude, que continua baseada no espírito humanitário e continua a ingressar na carreira”, enumerou.
Presente ao evento o presidente do
Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico-DF), Gutemberg
Fialho, como o vice-presidente, Carlos Fernando, aproveitaram para
conversar com diversos parlamentares sobre questões do interesse da
classe médica. “A sessão foi importante para mostrar a união da
categoria em nível nacional”, avaliou.
Carlos Fernando afirmou que a criação da carreira médica de Estado
traria benefícios até mesmo a capitais que têm seus serviços de saúde
melhor estruturados, como Brasília. “O aumento da presença de médicos
com emprego estável nas cidades do entorno do Distrito Federal, por
exemplo, traria benefícios inegáveis para as populações locais e
diminuiria a demanda pela rede pública de saúde do DF”, explicou.
Diploma médico
Á tarde, o plenário da Câmara aprovou o substitutivo da Comissão de Educação para o PL 8.140/14, que determina a substituição do termo "bacharel em Medicina" por "médico" nos diplomas expedidos pelas faculdades de todo o país. A matéria segue, agora, para o Senado Federal.
O autor do projeto, deputado Mandetta, afirma que os maiores prejudicados com o uso da expressão "bacharel em Medicina" são estudantes que buscam qualificação no exterior.
Á tarde, o plenário da Câmara aprovou o substitutivo da Comissão de Educação para o PL 8.140/14, que determina a substituição do termo "bacharel em Medicina" por "médico" nos diplomas expedidos pelas faculdades de todo o país. A matéria segue, agora, para o Senado Federal.
O autor do projeto, deputado Mandetta, afirma que os maiores prejudicados com o uso da expressão "bacharel em Medicina" são estudantes que buscam qualificação no exterior.
Fonte: SINDMEDICO -
22/10/2015
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