Foram escolhidos nesta quinta-feira (25) os dirigentes da comissão mista que analisará a Medida Provisória 712/16, que prevê medidas de combate ao mosquito Aedes aegypti.
Gustavo Lima
Uldurico Junior, vice-presidente da comissão: doenças transmitidas pelo mosquito devem ser combatidas pela população, mas como a epidemia está se tornando cada vez mais grave, é preciso a ação também do governo
A MP prevê o ingresso forçado em imóveis abandonados ou com ausência de seus proprietários.
A proposta determina ainda a realização de visitas a imóveis públicos e particulares para a eliminação do mosquito e de seus criadouros além da realização de campanhas educativas e de orientação à população.
O presidente do colegiado é o senador Paulo Bauer (PSDB-SC) e o deputado Uldurico Junior (PT-CE) é o vice-presidente.
Como relator, os integrantes da comissão escolheram o deputado Newton Cardoso Júnior (PMDB-MG); e, como relator-revisor, o senador Humberto Costa (PT-PE).
População e governo
O vice-presidente Uldurico Monteiro afirmou que as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti devem ser combatidas pela população, mas como a epidemia está se tornando cada vez mais grave, é preciso a ação também do governo.
O vice-presidente Uldurico Monteiro afirmou que as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti devem ser combatidas pela população, mas como a epidemia está se tornando cada vez mais grave, é preciso a ação também do governo.
"Esse é um momento importante no qual tem que debater a questão da saúde na relação do Estado com a sociedade. Por que é que você faz uma medida provisória que obriga o Estado a entrar na casa das pessoas para resolver algo que é das pessoas?”, questionou o parlamentar.
“Nós estamos numa situação grave de saúde pública, uma epidemia com a qual nós convivemos há mais de 30 anos, que é o caso da dengue, e agora temos o enfrentamento da zika e da chikungunya, que ampliou o impacto desse grave problema de saúde pública na população”, acrescentou Uldurico.
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