terça-feira, 23 de março de 2010

Dúvidas marcam início da 2.ª fase da vacinação contra gripe A

Municípios do interior do Paraná e do Rio de Janeiro registraram problemas na entrega da vacina.

O primeiro dia da segunda etapa da vacinação contra a gripe A (H1N1) foi marcado por dúvidas da população e problemas nas distribuição das doses, em municípios do interior do Paraná e no Rio de Janeiro. O principal problema, ontem, foi na entrega da vacina especial para as gestantes, que recebem doses sem adjuvantes (potencializadores da ação da vacina). Até o dia 2 de abril, gestantes, crianças de 6 meses a 2 anos e doentes crônicos (exceto idosos) serão vacinados. Nesta fase devem ser imunizados 20,3 milhões de pessoas no Brasil.

No Paraná, houve atraso na distribuição da vacina em Londrina, no Norte do estado, em algumas unidades de saúde de Cascavel, na região Oeste, e em Umuarama, no Noroeste. Em Londrina, gestantes que procuraram algumas unidades básicas de saúde, na manhã de ontem, foram surpreendidas com a informação de que só haverá vacinas na próxima semana. O chefe da 17ª Regional de Saúde, Adilson de Castro, porém, afirmou que as doses estavam disponíveis para a retirada desde as 14h da sexta-feira e que Londrina “optou por retirá-las” apenas na manhã de ontem. A gerente de Epidemiologia da Secretaria de Saúde, Sandra Caldeira, disse que não poderia conversar com a reportagem.

Outro problema, ocorrido em Cascavel, foi a exigência de atestados médicos aos doentes crônicos para a aplicação da vacina, segundo informações da RPCTV. A orientação do Mi­­nistério da Saúde é que a pessoa apenas declare que tem uma doença crônica para ser imunizada. Em Curitiba, o atestado médico não foi exigido e a vacinação ocorreu normalmente, mas foi marcada por dúvidas da população.

Matéria completa no Site da RPC.

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