terça-feira, 21 de setembro de 2010

Mobilização nacional marcará semana do médico

Uma manifestação nacional em defesa do trabalho médico pretende reunir centenas de profissionais de todo o país em Brasília, na semana em que se comemora o Dia do Médico: 18 de outubro. A Comissão Pró SUS, formada por integrantes das três entidades médicas nacionais, FENAM, Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Médica Brasileira (AMB), se reuniu na última quinta-feira (16) para traçar os detalhes da manifestação, que já está agendada para o dia 26 de outubro, às 9 horas.

Na oportunidade, os médicos vão mostrar ao público quais são as maiores as preocupações da categoria. Entre as ações, está um encontro com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, no qual serão apresentadas as reivindicações constantes na Carta dos Médicos à Nação, elaborada no último Encontro Nacional das Entidades Médicas (ENEM), em julho deste ano. Depois, os médicos deverão fazer uma caminhada em direção ao Congresso Nacional, culminando em um ato público no local, com a participação de líderes partidários. Antes de 26 de outubro, estão previstas outras atividades no âmbito dos estados, através das entidades locais (conselhos regionais, sindicatos e associações médicas). A meta é ampliar ao máximo a repercussão da pauta médica, inserindo a categoria no debate sobre as questões relacionadas à assistência.

Para o secretário de Saúde Suplementar da FENAM, Márcio Bichara, membro da comissão organizadora do evento, o objetivo é mostrar aos parlamentares a atual situação da saúde, que precisa de mais recursos, oferecendo mais condições de trabalho para os médicos e melhor qualidade no atendimento à população.

“Queremos mostrar como se encontra a saúde hoje no Brasil, não só na questão do trabalho médico, mas também mostrar o que a população está passando com a falta de um investimento maior do Governo Federal em saúde pública”, destacou o dirigente.

Entre as defesas dos profissionais está a regulamentação da Emenda Constitucional 29, melhores condições de trabalho, honorários médicos reajustados pelas operadoras de planos de saúde anualmente e mais recursos para o setor.

Fonte: FENAM

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