terça-feira, 15 de março de 2011

PR é o 4.º no ranking da dengue

Matéria do Jornal Gazeta do Povo, via Site.

Com 12.703 casos notificados até o fim de fevereiro, o estado só fica atrás de Acre, Amazonas e Rio de Janeiro

O Paraná está entre os estados brasileiros que tiveram mais registros de dengue no primeiro bimestre de 2011. Segundo levantamento feito pela Gazeta do Povo junto às secretarias estaduais de saúde das 26 unidades federativas e do Distrito Federal, o estado aparece em 4.º lugar no ranking, com 12.703 ocorrências notificadas até o último boletim epidemiológico de fevereiro. O total só é superado por Acre, Amazonas e Rio de Ja­­neiro.

A posição ocupada pelo Paraná confirma as previsões de especialistas, segundo as quais o estado pode viver em 2011 o pior surto de sua história. Em janeiro, ele era o sétimo estado com maior número de notificações da doença, segundo dados divulgados pelo Minis­­tério da Saúde. No ranking com os números consolidados de 2010, ano em que o estado registrou mais casos da doença, o Paraná também ficou na sétima posição.

O levantamento feito pela re­­por­tagem mostra que todos os es­­tados brasileiros registraram casos de dengue neste ano e que os estados com maior concentração de casos não estão necessariamente numa mesma região geográfica. Entre os dez primeiros no ranking, há estados das cinco regiões do país.

O entomologista Ricardo Lou­­renço, pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro, diz que é praticamente impossível fazer uma previsão sobre o comportamento da dengue em determinado ano, mas que há alguns fatores que fazem com que os estados sejam mais ou menos afetados. “Este ano, em que o tipo 1 da doença voltou, a probabilidade é que áreas virgens, ou seja, estados que tiveram poucos casos da doença na década de 80 – como o Paraná – sejam mais afetados, porque a população não desenvolveu resposta imunológica.”

Para que esse quadro se confirme, além da baixa resistência da população, é necessário que a re­­gião apresente alto índice de infestação pelo mosquito – resultado de um trabalho de prevenção ineficiente, como o que teria sido feito no Paraná, no ano passado, segundo o governo do estado. Somadas a essas duas condições também pesam para a configuração de um quadro grave fatores como densidade populacional alta, clima favorável (chuva e calor) e acúmulo de lixo.


Leia matéria completa no Site da Gazeta do Povo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário