quinta-feira, 14 de julho de 2011

Audiência do Dissídio do SIMEPAR sinaliza avanços para os médicos

Com informações do Portal O Estado do Paraná. 


Mesmo terminando sem acordo, a audiência do Dissídio do SIMEPAR realizada na tarde desta quarta-feira (13) no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), trouxe confiança para os médicos. O Sindicato dos Estabelecimentos de Saúde do Paraná (Sindipar) ofereceu reajuste de 5,39% (equivalente à reposição da inflação medida pelo INPC) e o TRT interveio com mais 1%, totalizando 6,39%. O SIMEPAR reivindica o piso defendido pela FENAM.

O Simepar e os representantes dos hospitais e estabelecimentos de serviços de saúde pediram a suspensão do processo de dissídio coletivo por 20 dias, para tentativa de conciliação entre as partes. Caso não haja acordo nesse prazo, haverá o prosseguimento do processo na Justiça do Trabalho.

Segundo a diretora do Simepar, Cláudia Paola Carrasco Aguilar, uma assembleia deve ser agendada para a próxima semana para avaliar a proposta do Sindipar. O Simepar quer o piso de R$ 8.560,48 para 20 horas semanais de trabalho. Os pisos salariais atuais dos médicos do Paraná são de R$ 2.129,50 para cinco dias de trabalho e R$ 2.572,60 para seis dias de trabalho. “

Além do reajuste salarial, a categoria dos médicos tem uma pauta extensa de reivindicações, entre elas, adicional de produtividade de 12% sobre os salários corrigidos, adicional de insalubridade de 40%, adicional por tempo de serviço com direito a um aumento real de 1% sobre o salário a cada ano de serviço prestado, auxílio-alimentação no valor de R$ 275,00 para os médicos plantonistas, gratificação de especialidade equivalente a 20% do salário-base, auxílio noturno para o trabalho prestado entre 21h de um dia e 6h horas do dia seguinte a ser pago no valor de 60% sobre o valor da hora normal, auxílio creche e complementação de auxílio-doença.

A Desembargadora Rosemarie Diedrichs Pimpão, Vice-Presidente do TRT, mostrou-se favorável às reivindicações dos médicos e cobrou dos empregadores maior empenho para oferecer melhores condições de remuneração aos médicos. Ela afirmou que o Dissídio passado já teve reajuste limitado e que os acordos devem superar a reposição da inflação, beneficiando os trabalhadores.

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