quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Nota do SIMEPAR: Mais um caso de agressão, a situação dos CMUM’s está insustentável

Reprodução de imagem da RPC TV
O Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná vem a público reiterar o que os médicos e o próprio Sindicato já vêm alertando há mais de um ano: os profissionais de saúde que trabalham nos Centros Municipais de Urgências Médicas de Curitiba estão expostos a situações de violência nos locais de trabalho, violência essa proveniente da revolta da população que espera horas por atendimento médico.

Desta vez, um incidente foi registrado por uma emissora de televisão, a RPC, em matéria que foi ao ar nesta manhã no telejornal Bom Dia Paraná.

A matéria pode ser vista na internet, através do link abaixo:
http://g1.globo.com/parana/noticia/2011/11/mulher-agride-atendente-apos-esperar-por-atendimento-em-posto-no-pr.html

O fato aconteceu na unidade do CMUM do Sítio Cercado. O SIMEPAR vem denunciando há semanas a constante falta de médicos nessa unidade.

Ao atender a reportagem, o coordenador da unidade de urgência e emergência confirmou outra situação que o Sindicato também vem alertando: diversos pacientes não são de urgência e emergência e deveriam ser consultados em unidades básicas de saúde, mas essas unidades oferecem um número limitado de consultas não suprindo a demanda.

Após o incidente, os profissionais de apoio pararam o trabalho por uma hora, e os médicos só estão atendendo os casos de urgência e emergência. Durante a manhã de hoje, segundo relato de um médico que está na unidade trabalhando, estão faltando três médicos na escala.

Nas outras unidades há relatos semelhantes. As escalas dos médicos muitas vezes ficam incompletas e as filas chegam a seis horas. Os médicos estão desde o ano passado tentando negociar melhores condições de remuneração e de trabalho, sem serem atendidos. Como as negociações não avançam,os médicos decidiram entrar em greve a partir do dia 21 de novembro.

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