sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

SIMEPAR alerta para crescente violência em unidades de saúde

O Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná – SIMEPAR está recebendo com forte preocupação as repetidas notícias de violência contra médicos e outros profissionais da saúde vindas de diversas regiões do Estado.

Os casos geralmente são de pacientes ou familiares que, em função da demora no atendimento, acabam agredindo os profissionais, que trabalham muitas vezes em condições precárias e com excesso de demanda por atendimento.

A recente notícia da Médica Dra. Luzinete Leite de Almeida , de 71 anos, que foi agredida por duas pacientes na Santa Casa de Cianorte causou espanto e repercutiu amplamente na imprensa (clique aqui e veja o vídeo da RPC TV) , mas não é um fato isolado.

Os médicos e médicas que atendem nos Centros Municipais de Urgências Médicas de Curitiba vêm relatando casos de ameaças e agressões há vários anos. Em novembro de 2011, um caso de agressão contra uma atendente de um desses Centros chegou a ser registrado por uma emissora de TV.

Mas a violência nas unidades de atendimento de saúde não é somente contra os profissionais que lá trabalham. Nos últimos dias dois casos foram noticiados pela imprensa e chamaram a atenção deste Sindicato.

No último dia 21, na Santa Casa em Cambé um homem foi executado enquanto esperava o atendimento de um amigo que havia sido baleado em Londrina. Os bandidos tentaram invadir o pronto-socorro, assustando pacientes. Peritos da Criminalística contaram 22 projéteis em frente ao hospital.

No dia seguinte (22) um guarda municipal de Curitiba foi baleado dentro da Unidade de Saúde 24 horas (CMUM) do Pinheirinho.

Essa triste realidade motivou este Sindicato a solicitar que seja disponibilizado policiamento constante nas unidades de saúde, em particular naquelas que fazem atendimento de emergência e funcionam 24 horas por dia.

Os profissionais de saúde precisam de segurança e tranqüilidade para que seu ofício seja executado.

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