quinta-feira, 28 de junho de 2012

Prefeitura de Curitiba descumpre decisão judicial e prejudica médicos do Hospital Evangélico

Os médicos que trabalhavam nos Centros Municipais de Urgências Médicos de Curitiba (CMUM’s) contratados pelo Hospital Evangélico até abril deste ano ainda não receberam as verbas rescisórias a que têm direito, nem o salário referente aos últimos 45 dias de trabalho. Isso sem falar no FGTS e outros direitos sonegados pelo Hospital.

O convênio da Prefeitura com o Hospital foi encerrado no final de abril, mas os direitos dos médicos ainda não foram saldados. O Sindicato dos Médicos acionou o Hospital Evangélico na Justiça e as ações estão tramitando na 15ª Vara do Trabalho de Curitiba.

Há duas semanas, o SIMEPAR obteve uma liminar determinando o bloqueio de valores que a Prefeitura repassaria ao Hospital Evangélico.

A decisão do Juiz da 15ª Vara (Autos 17156-2012-015) foi confirmada pelo Tribunal Regional do Trabalho do Paraná e tem por fim garantir que, com os valores bloqueados, sejam obtidos recursos para o pagamento de parte das verbas rescisórias dos médicos.

Intimada em no último dia 20 (quarta-feira da semana passada), a Prefeitura até o momento não cumpriu a decisão judicial que ordenava que o valor do convênio fosse depositado em juízo, em caráter imediato.

Para o SIMEPAR, o atraso no pagamento desses valores e o descumprimento da decisão judicial devem piorar ainda mais a falta de médicos nos Centros Municipais de Urgências Médicas, pois a falta de respeito com os profissionais está cada vez mais evidente.

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