quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Plano de combate ao crack segue em ritmo lento no Paraná

Matéria do Jornal Gazeta do Povo

Em Curitiba, dos dez centros previstos para o atendimento 24 horas a dependentes químicos, apenas um está em funcionamento.

Seis meses após a adesão formal ao programa federal “Crack, é possível vencer”, o Paraná não conseguiu colocar em prática as ações estipuladas pelo projeto. A rede de atuação só deve se estender ao interior do estado a partir de junho. Em Curitiba, para onde foram repassados R$ 294 mil do Ministério da Saúde, as metas seguem em ritmo lento. Dos seis Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps-AD) III, que funcionam 24 horas, apenas um saiu do papel. Nenhum novo consultório de rua foi implantado e os novos leitos em hospitais gerais seguem na promessa.

Até 2014, o estado deve ser beneficiado com R$ 102,2 milhões. Com esse montante serão criados 828 leitos para atendimento de usuários de drogas. “Todos os estados que assinam o termo começam as ações pela capital e depois expandem para o interior. Isso porque são ações de diferentes áreas que estão envolvidas no programa”, afirma a coordenadora do Comitê Interssecretarial de Saúde Mental do governo do Paraná, Larissa Yamaguchi.

O plano de combate ao crack prevê um trabalho conjunto entre os governos federal, estaduais e municipais nas áreas da saúde, segurança pública, defesa de fronteiras e assistência social. “Oito das 22 Regionais de Saúde já pactuaram para dar início às ações”, afirma Larissa. Segundo ela, o atendimento deverá ser regionalizado, já que os Caps-AD 24 horas só podem ser construídos em cidades com mais de 200 mil habitantes.

Leia mais no Portal da Gazeta do Povo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário