quinta-feira, 25 de julho de 2013

Audiência no MPT ajusta aspectos da paralisação dos serviços médicos

Via CRM PR

Entidades médicas e representativas dos serviços de saúde firmam acordo para esclarecer população sobre atos dos dias 30 e 31 e para assegurar plenamente atendimentos de urgência

Audiência realizada na sede do Ministério Público do Trabalho em Curitiba, na tarde desta terça-feira, 23, ajustou acordo entre as instituições representativas dos estabelecimentos de serviços de saúde e da classe médica em meio ao movimento paradista decretado em protesto à Medida Provisória 621/2013, aos vetos à Lei do Ato Médico e pelo subfinanciamento ao SUS. Dentre as providências assumidas pelas instituições médicas estão a divulgação prévia de nota pública sobre as novas paralisações marcadas para os dias 30 e 31 de julho, a exemplo de outras que venham a ser definidas, bem como a manutenção da integralidade da assistência de urgência e emergência em todos os estabelecimentos de saúde que tenham esta atividade, sejam públicos ou privados.

A audiência conduzida pelo procurador do Trabalho Ricardo Bruel da Silveira teve as participações dos presidentes do Sindipar (Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Paraná), Luis Rodrigo Milano; do Conselho Regional de Medicina do Paraná, Alexandre Gustavo Bley; da Associação Médica do Paraná, João Carlos Gonçalves Baracho; e do Sindicato dos Médicos, Murilo Schaefer. O advogado Bruno Milano Centa também representou a Fehospar (Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado do Paraná).

De acordo com a ata da audiência (n.º 21379/2013), uma nota pública conjunta das entidades representativas dos estabelecimentos e dos médicos será veiculada nos próximos dias alertando sobre interrupção de serviços no fim do mês.

Os médicos que participaram da mobilização visitaram os principais hospitais da Capital, onde a maioria manteve suas unidades ambulatoriais fechadas. Eles aproveitaram para distribuir panfletos e conversar com a população sobre os motivos do protesto, que tem ramificações em todo o país. Na noite de segunda-feira, em reconvocação de Assembleia Geral na sede da Associação Médica, os profissionais decidiram não fazer paralisação continuada de 23 a 31 de julho, como proposto inicialmente, optando por seguir o calendário da Federação Nacional dos Médicos, que estabeleceu novas paralisações nos dias 30 e 31.

Nenhum comentário:

Postar um comentário