quarta-feira, 10 de julho de 2013

Lideranças sindicais de todo o país discutem estratégia de enfrentamento ao Programa Mais Médicos

Nesta quinta-feira (11), quando o país será marcado por atividades reivindicatórias, lideranças dos 53 sindicatos que compõem a Federação Nacional dos Médicos (FENAM), se reunirão na sede da entidade para discutir a melhor estratégia de enfrentamento ao Programa Mais Médicos. A instituição afirma que o governo declarou guerra à categoria com a publicação da MP 621, nesta última segunda-feira (08). Segundo o presidente da FENAM, trata-se de mais uma manobra para exploração da mão de obra médica e precarização do trabalho.

O Dr. Darley Wollmann, secretário geral do SIMEPAR irá representar o Sindicato nesta reunião emergencial.

Ações judiciais, denúncias e anúncio de greve são os principais pontos da pauta no encontro. Os sindicatos estão realizando assembleias e alguns deles já se decidiram pela paralisação geral e começam a organizar o protesto. Ao final da reunião ampla, serão anunciados os próximos passos do movimento médico brasileiro, liderado pela FENAM. A entidade questiona se realmente a prioridade será dada aos médicos do Brasil e se os municípios terão as condições de trabalho mínimas e adequadas para poder proporcionar um atendimento digno à população. A pretensão é acompanhar de perto todas as etapas e andamento do Programa.

Os projetos de lei de interesse da classe, relacionados à crise atual, também serão discutidos. A destinação de 10% das receitas da União para a saúde, a criação de carreira de estado e a aprovação do Ato Médico são essenciais para começar a solucionar enfim o caos em que se encontra a saúde brasileira, segundo as entidades médicas nacionais (FENAM, CFM e AMB). A Comissão de Assunto Políticos (CAP), que reúne membros das mesmas, segue a tarde desta quarta-feira (10) estudando propostas de emenda para apresentar à MP 621.

Fonte: FENAM

Um comentário:

  1. Em Morretes - PR foram terminadas 2 equipes de saude da família sem justificativas e com riscos iminentes de nossa vida devido a falta de transporte com segurança. Falta de condições de trabalho das mais diversas. Falta respeito com os profissionais de saúde e com a populaçāo em geral pelos gestores. Cargo de médico é cargo político e não tecnico em pequenas cidades.
    Marcello luiz schmidt do nascimento crm15352

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