quinta-feira, 11 de julho de 2013

SIMEPAR defende médicos demitidos arbitrariamente pela FEAES

Há cerca de um mês, sete médicos que trabalhavam numa das Unidades de Pronto Atendimento – UPA (antigos CMUM’s) foram sumariamente demitidos pela Fundação Estatal de Atenção Especial à Saúde sob a alegação de abandono de plantão.

Os médicos procuraram o Sindicato para se defender, alegando que não houve abandono, que a FEAES não tinha como provar a acusação e que não havia sido dado o direito de defesa aos médicos.

O SIMEPAR ouviu os médicos e acionou sua assessoria jurídica para acompanhar o caso e atuar na defesa dos profissionais. As punições foram questionadas diretamente junto à FEAES pelo Sindicato e o caso também foi levado ao Ministério Público do Trabalho, que imediatamente instaurou processo investigatório.

Uma audiência foi marcada pelo MPT no final do mês de junho, com o objetivo de tentar esclarecer os fatos e mediar a situação. O SIMEPAR participou representado por uma integrante da diretoria do Sindicato e advogado, além dos médicos acusados e punidos. O Diretor Geral da FEAES, Gustavo Schulz, foi convidado, mas não compareceu. Foram enviados dois advogados representando a FEAES, mas estes não quiseram participar da mediação, e se retiraram da audiência.

O Procurador do Trabalho responsável pelo caso, Dr. Inajá Vanderlei dos Santos Silvestre, declarou na oportunidade que irá convocar uma nova audiência, desta vez convidando o Secretário Municipal de Saúde de Curitiba, para tentar elucidar o caso.

Para a Dra. Claudia Paola Carrasco Aguilar, diretora do SIMEPAR que acompanha o caso, não cabe ao Sindicato fazer o julgamento dos médicos, mas é preciso garantir o amplo direito de defesa dos profissionais, para que não se cometam injustiças.

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