Da esquerda, a Prof. Jussara Maria Leal de Meirelles, o Dr. Paulo Poli Neto, a Des. Marlene Teresinha Fuverki Suguimatsu e o Dr. Jorge Darze
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O Dr. Jorge Darze falou sobre o programa mais médicos sob o ponto de vista dos médicos e de suas entidades representativas. Além dele, participaram do debate o Dr. Paulo Poli Neto, Diretor de Atenção Primária da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba e a Professora Jussara Maria Leal de Meirelles. Mestre e Doutora em Direito pela UFPR. Pós-Doutora junto ao Centro de Direito Biomédico da Universidade de Coimbra.
A mesa foi coordenada pela Desembargadora Marlene Teresinha Fuverki Suguimatsu, que já em sua fala inicial apresentou um dos principais problemas do programa mais médicos, que é a precariedade das relações de trabalho, sendo essa polêmica o principal motivo para o programa ser um dos temas debatidos no evento.
O Dr. Jorge Darze iniciou sua fala repassando alguns documentos que expressam a opinião das entidades médicos sobre o programa, entre eles o fascículo produzido em conjunto pela Associação Nacional dos Médicos Residentes, Associação Médica Brasileira, Conselho Federal de Medicina, Federação Nacional dos Médicos e Federação Brasileira das Academias de Medicina (leia aqui), que apresenta as fragilidades técnicas e legais da MP 621.
O argumento da urgência para as “condições especiais” do programa, foi refutado logo de início. Para isso, Dr. Jorge mostrou dados e imagens que mostram que a precariedade do atendimento na saúde pública no Brasil não é recente, sendo portanto, um problema crônico.
Dr. Mario Ferrari, Diretor Financeiro da Federação Nacional dos Médicos acompanhou o Dr. Jorge Darze no debate. Para ele, é sintomático que os magistrados do trabalho estejam discutindo o programa mais médicos pois o programa deverá render um grande passivo trabalhista, além dos riscos à saúde da população.
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