quarta-feira, 30 de julho de 2014

Lions Clube é parceiro da campanha Paraná pela Vida

saO Lions Clube Internacional LD1-Paraná é a primeira instituição a estabelecer parceria com a Central de Transplantes do estado para esclarecer a população sobre o papel da família no processo de doação de órgãos. O distrito do Lions Clube LD1, que reúne 1.672 sócios distribuídos em 55 clubes nas regiões leste, oeste e sudoeste do Paraná, será multiplicadora da campanha da Central de Transplantes em suas reuniões e junto à comunidade. 

No mês de setembro, dedicado a campanhas de doação de órgão, o Lions Clube e instituições que firmarem parceria receberão o selo “Paraná pela Vida”, instituído pela Central de Transplantes para reconhecer instituições, profissionais e pessoas que contribuem efetivamente para o aumento de doação de órgãos e tecidos e/ou que promovem o desenvolvimento técnico-científico em transplantes. 

A parceria com o Lions Clube ficou estabelecida com a assinatura da resolução 533/2014, que instituiu o selo “Paraná pela Vida”. O documento foi assinado pelo secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, no dia 19 de julho, durante a reunião do Lions Clube no município de Rio Negro e publicado no diário oficial no dia 22 de julho. 

A diretora da Central de Transplantes, Arlene Badoch, destaca a importância das parcerias com instituições. “Quanto mais o tema é trabalhado com a população, mais pessoas são esclarecidas para o assunto e mais doações vão acontecer”, afirma. Segundo ela, a Central de Transplantes está trabalhando junto à sociedade civil para difundir o o tema, pois a prévia autorização familiar da pessoa falecida é o requisito fundamental para doação de órgãos no Brasil. 

Dados divulgados pela Central de Transplantes apontam que no primeiro semestre de 2014, das 271 notificações de possíveis doadores somente 88 se transformaram em doações para transplantes efetivamente. Das 183 não-doações, em 72 casos houve a recusa familiar. 

Arlene enfatiza que promover o debate sobre o tema faz com que as pessoas se aproximem, percam o medo e até expressem a sua opinião, deixando claro para a família o seu desejo. “Quando a família sabe da vontade do doador, a doação acontece em 95% dos casos”, afirma a diretora. 

A governadora do Lions Clube, Mônica Lottermann Bessa, afirma que os associados do clube de serviço serão multiplicadores da informação. “Vamos levar a mensagem sobre a importância da autorização da família no processo de doação de órgãos para todos os nossos associados e, consequentemente, para empresas e para toda a comunidade”, explica ela. 

Mônica afirma que a intenção também é levar a proposta para o outro distrito do Lions Clube no Paraná, que reúne clubes do norte do Estado e mobilizar mais pessoas. 

Fila de espera – De acordo com as estatísticas da Central de Transplantes, no primeiro semestre de 2014, 211 órgãos foram transplantados, sendo 133 rins, 51 fígados, 10 pâncreas e 17 corações. No entanto, 2.188 pessoas ainda esperam por um órgão no Paraná. A maior demanda é por rim, seguido por fígado e coração. São 1.621 pessoas na espera por rim, 88 por fígado e 50 por coração.

Crédito da foto: José Ribas Pimentel Filho


Fonte: SESA/PR

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