A presença da superbactéria KPC (Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase) foi confirmada em mais da metade das amostras enviadas por hospitais ao Laboratório Central do Estado (Lacen) para identificação de bactérias multirresistentes neste ano. As amostras apontam que 52% das suspeitas foram confirmadas. Em 2014, das 1.324 amostras de pacientes enviadas para o Lacen, 694 foram eram positivas para a KPC. Em todo o ano de 2013, das 1.348, 888 foram positivas, ou seja, 65 %. O Lacen confirmou nesta segunda-feira (04) a presença da bactéria KPC em dois hospitais de Cascavel no Oeste do Paraná.
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| Imagem da bactéria KPC vista em microscópio da UEL |
Uma amostra enviada pelo o Hospital Universitário do Oeste do Paraná e outra do Hospital São Lucas, de Cascavel continham a superbactéria resistente a antibióticos. Uma das pacientes já teve alta médica e a outra permanece internada em um leito de isolamento da enfermaria do hospital universitário. Amostras de outros 17 pacientes do HU enviadas em julho foram negativas. Segundo o coordenador do Centro Estadual de Vigilância Sanitária, Paulo Costa Santana, a única maneira de evitar a proliferação de superbactérias é a sociedade agir em conjunto.
O uso de antibióticos sem prescrição ou por menos tempo do que o determinado pela orientação médica pode criar novos mecanismos de resistência e até novas superbactérias.
A KPC foi identificada pela primeira vez nos Estados Unidos, em 2000, depois de ter sofrido uma mutação genética, que tornou a bactéria resistência a múltiplos antibióticos.
Foto: Universidade Estadual de Londrina - UEL
Fonte:BandNews/FM - Curitiba
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