Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados

Claudia Scarpim anunciou acordo firmado com Instituto Ethos (gestão empresarial) para fiscalizar a transparência nos negócios do setor.
A diretora da Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Implantes (Abraidi), Claudia Scarpim, participou da reunião desta terça-feira (9) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados que investiga a chamada máfia das órteses e próteses no País.
A dirigente reclamou que da falta de transparência na comercialização de órteses e próteses.
Ela contou que a emissão da nota fiscal é feita após 300 dias da entrega implantes cirúrgicos pelo distribuidor, o que, em sua avaliação prejudica o recolhimento de impostos. “Uma vez que não há emissão de notas fiscais, existe o mascaramento do que acontece neste mercado”, disse.
A diretora da Abraidi anunciou acordo firmado com Instituto Ethos (gestão empresarial) para fiscalizar a transparência nos negócios do setor. Nesse ponto, os deputados fizeram a ressalva para que a iniciativa não resulte na cartelização do mercado.
A diretora da Abraidi anunciou acordo firmado com Instituto Ethos (gestão empresarial) para fiscalizar a transparência nos negócios do setor. Nesse ponto, os deputados fizeram a ressalva para que a iniciativa não resulte na cartelização do mercado.
Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados

Geraldo Resende questionou a diretora da Abradi sobre a expressão “chocolate” atribuída ao ex-presidente da instituição para designar propina aos médicos.
Claudia Scarpim, por sua vez, esclareceu que a ideia não é mensurar o lucro, mas tornar público o balanço contábil das empresas e o relacionamento com os médicos, a fim de que os “casos de risco” sejam levados à justiça.
O presidente da CPI, Geraldo Resende (PMDB-MS) quis saber se a diretora da Abradi conhecia a expressão “chocolate” atribuída ao ex-presidente da Abraidi para designar propina aos médicos.
O presidente da CPI, Geraldo Resende (PMDB-MS) quis saber se a diretora da Abradi conhecia a expressão “chocolate” atribuída ao ex-presidente da Abraidi para designar propina aos médicos.
Segundo Claudia Scarpim, a fala sobre as comissões ilícitas foi em tom de denúncia. Ela acrescentou que é difícil aferir quem lucra mais, entre distribuidores e fabricantes de próteses, justamente porque não se conhece o balanço dessas empresas e a margem de lucro varia conforme o tipo de produto médico.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
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