sexta-feira, 10 de julho de 2015

Senado - Senador Humberto Costa comemora resultados dos dois anos de implantação do programa Mais Médicos



O líder do PT, senador Humberto Costa (PE) comemorou os dois anos do Programa Mais Médicos, que atende cerca de 63 milhões de pessoas em mais de 4 mil municípios e 34 distritos sanitários indígenas de todo o Brasil.
O senador lembrou que o programa beneficia pessoas que moram na periferia das grandes cidades ou em localidades afastadas, onde não havia atendimento médico.
São 18,3 mil profissionais cujo trabalho permitiu o aumento de 40% dos atendimentos na rede pública de saúde; de 15% em procedimentos pré-natal; e de 100%  no caso dos diabéticos, ressaltou Humberto Costa.
Segundo o senador, tudo isso fez com que a procura pelas emergências dos hospitais caísse 20%. Ele acrescentou que, este ano, a procura pelo programa por parte de médicos brasileiros foi tão grande que não haverá necessidade de buscar profissionais estrangeiros para atuarem no Brasil.
Humberto Costa ainda citou dados de uma pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais sobre o cumprimento de metas e o que os brasileiros acham do Mais Médicos. Os resultados da pesquisa mostram que todas as metas de atendimento a que se propôs o Ministério da Saúde já foram alcançadas. Oitenta e seis por cento dos entrevistados acham que o atendimento médico melhorou depois da chegada dos profissionais, e 80% dizem estar satisfeitos com o atendimento que recebem pelos médicos do programa.
Próteses e órteses
O senador Humberto Costa elogiou o governo por apresentar projeto de lei que criminaliza o fornecimento, aquisição e prescrição de próteses e órteses com o intuito de obter lucro ou vantagem ilícita.
A medida, disse o senador, fortalece o trabalho da CPI criada no Senado para apurar denúncias de irregularidades envolvendo empresas e profissionais de saúde que chegam a prescrever esses materiais, sem necessidade, para os pacientes, ou a oferecer órteses e próteses defeituosas. A comissão investiga ainda superfaturamento na comercialização de próteses e órteses.
Se a proposta for aprovada, disse Humberto Costa, essas práticas serão enquadradas como estelionato, com possível responsabilização administrativa, criminal e cível das pessoas envolvidas.
- Paralelamente, e para auxiliar na aplicação da lei, a presidente Dilma determinou, no âmbito da Polícia Federal, a criação de uma divisão especial para combater fraudes e crimes contra a saúde - disse.
Humberto Costa ainda defendeu ações para controlar esse tipo de mercado, como a padronização de nomenclaturas e a criação de um sistema de informação.
Fonte: Agência Senado

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