A professora destacou que um terço dos casos de câncer de mama no mundo poderiam ser evitados com a mudança dos hábitos de vida. “Apenas 5% a 10% dos casos estão ligados a fatores genéticos, os demais estão relacionados a danos no material genético – de origem física, química e biológica – acumulada ao longo dos anos, devido ao ritmo de vida que levamos, ao estresse e à industrialização”, ressaltou.
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a previsão é que em 2015 sejam diagnosticados mais de 57 mil novos casos da doença. No Brasil, a média é de 56 casos a cada 100 mil habitantes. As regiões Sul e Sudeste registram as maiores incidências, com uma média de 71 casos a cada 100 mil habitantes. “Nós, trabalhadores da saúde, estamos cercados de fatores potenciais da doença”, destacou a professora.
A funcionária Ana Karolyne Rodrigues disse que a palestra chamou a atenção para dados chocantes. “Hoje, quase ninguém tem tempo e tudo converge para aumentar as chances de desenvolver a doença”. O alerta a fez repensar alguns hábitos. “É preciso tentar ter nesta loucura de vida uma alimentação mais saudável e tempo para atividade física”.
O evento integra a programação do Outubro Rosa, que também contará com uma palestra sobre o câncer de colo de útero, que será apresentada pela enfermeira obstetra Júnia da Mata Fujita, na quarta-feira (28).
Diagnóstico precoce
Quanto antes a doença for descoberta maior as chances de cura. As formas mais eficazes para detecção da doença nas fases iniciais são o exame clínico da mama e a mamografia, que devem ser feitos regularmente, após os 35 anos, mesmo quando não há sintomas. Ter na família um parente de primeiro grau que teve câncer de mama ou ovário antes dos 50 anos, estar acima do peso, ser sedentário ou fumante eleva os riscos.
Foto:FEAES
Fonte: Assessoria de Imprensa/ FEAES
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