
Profissionais da área da saúde que entraram nos programas de Residência Médica e Multiprofissional da Saúde de Curitiba, participaram nesta terça-feira (1) da aula inaugural do curso. Os programas são desenvolvidos pela Secretaria Municipal da Saúde em parceria com a Fundação Estatal de Atenção Especializada em Saúde de Curitiba (Feaes).
Com foco na atenção ao paciente e humanização do atendimento, 68 novos residentes serão formados na estrutura do SUS Curitiba, passando por unidades de saúde, de pronto atendimento (UPA) 24 horas, centros de atenção psicossocial (Caps), hospitais e maternidades.
“Em 2013, discutíamos a necessidade de aprimorar o SUS Curitiba com as residências médicas e multiprofissionais. Hoje mais uma turma inicia suas atividades no SUS, provocam os servidores a pensar uma nova maneira de se fazer a saúde em Curitiba, com mais qualidade nos serviços ofertados”, ressaltou Eduardo Funchal, assessor de gestão da Secretaria da Saúde.
“É essencial que os profissionais da saúde consigam se colocar no lugar do paciente e realizar um atendimento mais humanizado. Por isso, focamos além das competências técnicas, focamos muito nas humanas”, disse a diretora do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) da Feaes, Elaine Rossi.
As residências são para graduados em Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, Odontologia, Nutrição, Psicologia e Farmácia. Os residentes farão a formação em diversos locais da rede municipal e algumas instituições atuarão como ‘pontos centrais’ das aulas práticas, de acordo com a especificidade do programa.
É o caso do Hospital do Idoso Zilda Arns que receberá residentes de Clínica Médica, enfermagem de Urgência e Emergência, além dos profissionais que farão residência em Saúde do Idoso. Já a Maternidade Bairro Novo receberá residentes de enfermagem obstétrica e os Caps contarão com residentes de Psiquiatria Infantil e Psiquiatria Geral. Os profissionais que ingressam no curso de Medicina da Família e Comunidade e do programa multiprofissional em Saúde da Família atuarão junto às unidades de saúde.
Os residentes foram aprovados em um processo seletivo para especialização nas áreas de Clínica Médica, Psiquiatria, Terapia Intensiva, Medicina de Família e Comunidade, Saúde do Idoso, Urgência e Emergência, Obstetrícia e Saúde da Família.
O enfermeiro Lucas Gonçalves vai se especializar em Saúde da Família e contou que, ao contrário da maioria de seus colegas de faculdade, sempre voltou seu estudo para o SUS. “Quero ampliar meu conhecimento, entender o processo de trabalho nas unidades de saúde e dar a minha contribuição para melhorar a qualidade do atendimento”.
Os cursos são credenciados pelo Ministério da Educação e têm duração mínima de dois anos. Todos os residentes recebem uma bolsa repassada pelo governo federal.
Fonte: Assessoria de Imprensa/FEAES
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