Com 134 leitos distribuídos entre enfermarias, quartos de isolamento, leitos de UTI, observação, emergência e recuperação pós-anestésica, o Zilda Arns realiza anualmente cerca de 4.400 internamentos, 1.200 cirurgias, 32.200 consultas ambulatoriais e lauda mais de 158 mil exames.
“Procuramos humanizar cada vez mais o atendimento, focando o trabalho no paciente, reforçando a importância da presença do acompanhante e da atenção domiciliar”, ressalta Gustavo Schulz, diretor da Fundação Estatal de Atenção Especializada em Saúde de Curitiba (Feaes), que administra o hospital.
“Conseguimos atender os pacientes de maneira diferenciada, construindo o SUS que sonhamos”, complementou Altair Rossato, diretor de práticas assistenciais.
O Serviço de Atenção Domiciliar, responsável pelo programa Melhor em Casa, é outro diferencial do Hospital. Nele, profissionais de saúde levam atendimento multiprofissional para pacientes que tem condições de continuar o tratamento de saúde em casa, no convívio da família. Mais de 1.500 pacientes são atendidos todos os anos pelo serviço.
O Hospital recebe pacientes encaminhados pela Central de Regulação de Leitos, outros hospitais e serviços de saúde. A média de idade dos pacientes é de 75 anos e, de acordo com dados da Ouvidoria da instituição, 99,7% deles aprovam o serviço prestado e os seus indicadores comprovam a excelência no atendimento. O índice de quedas a cada mil pacientes é de 0,06% enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê 1,98%, já o de úlcera por pressão (feridas) também é bem abaixo dos 12% preconizados pela OMS. No Zilda Arns índice é de 3,77%.
Muitos pacientes fazem questão de elogiar a equipe de saúde antes de deixar o internamento, como fez Anderson Kasprzak ao receber alta após uma semana de internação. “O atendimento é diferenciado. As equipes de enfermagem e da copa são espetaculares. Todos se mostraram preparados, capacitados e atenciosos”, disse.
E esse sentimento é compartilhado por toda equipe. A técnica de enfermagem, Rute Reichwald, começou a trabalhar no Hospital dez dias antes da sua abertura. “Comecei no dia 19 de março com a integração, ajudei a arrumar as camas, tudo era novo, diferente dos hospitais onde já havia estagiado. Aqui tenho contato com um SUS que não sabia que existia e muito diferente do qual eu imaginava”, conta. “A alegria que eu sinto em vir trabalhar, eu passo para os pacientes que eu atendo e assim acontece com toda a equipe, desde a moça do cafezinho até os médicos”, complementa.
Certificação – No ano passado, o Hospital do Idoso foi a primeira instituição 100% SUS do país e a única da região Sul a receber a certificação internacional da Himss (Healthcare Information and Management Systems Society), organização global e sem fins lucrativos, que avalia o uso da tecnologia da informação para a melhoria da segurança do paciente.
O Zilda Arns atingiu nível 6, na escala que vai de zero a sete. Em todo o mundo, cerca de 200 hospitais estão no nível 6 e apenas 6 detém a nota 7.
Fonte: Assessoria de Imprensa/FEAES
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