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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Carta de Santiago foi aprovada por assembleia durante Confemel


Foto: Cleidiane Vila Nova 

No último dia da XVIII Assembleia Anual da Confemel as palestras foram realizadas no Clube do Colégio Médico do Chile, com participação de grande parte dos países que compõem a Confederação.
A tarde, Geraldo Ferreira, presidente do Sinmed RN, apresentou a palestra “Ordem Mundial”, onde ressaltou os sistemas políticos do Ocidente e Oriente e questionou a cooperação e o equilíbrio entre as nações com a multipolaridade existente hoje.
O sociólogo Lorenzo Carrasco fez um panorama da situação econômica mundial, avaliando as diversas crises existentes nos continentes a partir de 1932. No Brasil, enfatizou que a explosão da dívida interna é um real problema do país e que teve um crescimento significativo de FHC até os dias de hoje.
“A situação financeira está entrando em colapso”, afirma Lorenzo. E completa: “É uma crise sistêmica, não apenas de governo. É uma crise institucional. 45 por cento da riqueza mundial está para menos de um por cento da população. E 71% da população detém apenas 3% da riqueza. Não tem sistema que resista. ”

Diretoria
Os cargos de presidente e vice-presidente da Confemel tiveram mudança durante o congresso no Chile. Conforme foi acordado em 2014, a Argentina dividiu a presidência em dois mandatos. De 2014 a 2015 presidiu Carlos Jañez, e assumiu em 2015 para mandato até 2016, Ruben Tucci.
A vice-presidência também teve mudança entre membros do Brasil. Saiu Geraldo Ferreira, do Sinmed RN e Fenam, e assumiu Jeancarlo Cavalcante, do CFM.

Carta de Santiago
Ao final da Assembleia foi lida a carta da XVIII Assembleia da Confemel, após as conclusões das discussões dos vários temas propostos para o congresso. Venezuela e Bolívia fizeram ressalvas que foram incluídas na carta. Confira o documento:
Declaración de Santiago de Chile
20 de noviembre de 2015

La Confederación Médica Latinoamericana y del Caribe, reunida en su XVIII Asamblea General Ordinaria, con la presencia de organizaciones de Argentina, Bolivia, Brasil, Chile, Costa Rica, Colombia, Ecuador, España, Honduras, México, Panamá, Paraguay, Perú, Portugal, Uruguay y Venezuela, analizaron y discutieron sobre procesos fundamentales de la actualidad de los colectivos médicos tanto a nivel regional como mundial, dentro de los cuales se encontraron una multiplicidad de temas. Entre ellos algunos vinculados específicamente al quehacer médico diario como el trabajo médico, el aseguramiento profesional, la ética médica, la colegiatura obligatoria y los Sistemas de Salud, para en una segunda instancia discutir sobre temas más amplios vinculados a la coyuntura internacional, tanto desde el punto de vista médico, como desde la más amplia óptica
CONCLUYENDO:
– El ingreso a la CONFEMEL de las asociaciones médicas de España y Portugal. Esta incorporación nos alentará a seguir trabajando colectivamente y en unidad, y aportarán desde su propia óptica a dicha construcción, lo cual vemos con una enorme satisfacción.
– La judicialización de la medicina es un proceso que se viene acrecentando en nuestros países, frente a lo cual debemos poner en marcha diferentes estrategias que nos permitan contenerlo.
– El trabajo construido de la pluralidad de visiones, así como la creación de una agenda de largo aliento serán las herramientas fundamentales para poder afrontar los problemas comunes a nuestras distintas organizaciones miembro.
– Vemos como fundamental la existencia de una Carrera Médica, así como una estabilidad laboral, condenando enfáticamente los cargos de contrato a término, ya que coartan la libertad del médico, privándolo de derechos previsionales y de derechos sociales.
– Consideramos las migraciones medicas como un fenómeno positivo, siempre y cuando las mismas se den en el marco regulatorio adecuado respetando la normativa de cada país.
– Rechazamos la mantención de pésimas condiciones de trabajo médico que atentan contra la continuidad laboral y obligan a la migración de colegas.
– Necesitamos hacer hincapié en la formación de profesionales especialistas, ya que en muchos lugares su ausencia pone en riesgo el funcionamiento mismo de los sistemas.
– Debemos avocar a nuestras organizaciones en la medida de lo posible a la realización de cursos de formación profesional continua, abogando por profesionales cada vez más y mejor formados.
– Creemos que existen experiencias dentro de los países miembro de sistemas de salud que avanzan por buen camino, particularmente aquellos que se han enfocado desde una estrategia de medicina social, mostrando un aumento significativo en distintos indicadores, pero que para consolidar el mismo es necesario asegurar un aumento del financiamiento.
– No podemos concebir al médico ajeno a la realidad mundial, considerándolo una pieza clave para marcar el camino hacia una sociedad más justa y equitativa.
– Valoramos lamentable el nivel de belicosidad con el que se está conviviendo a nivel internacional y abogamos por una resolución pacífica y diplomática de los conflictos, para poder así vivir en un mundo en paz.
– Expresamos nuestro más profundo rechazo a los Tratados de Libre Comercio que incluyan elementos vinculados a la Salud ya que la consideramos un Derecho Humano fundamental y no un bien de consumo.
– Rechazamos la migración médica dirigida por gobiernos, al margen de los requisitos exigidos para el ejercicio de la medicina en cada uno de los países, y la utilización de recursos humanos en salud como capital político, así como la formación de médicos en instituciones no calificadas.

Fonte: Cleidiane Vila Nova - 25/11/2015

sábado, 21 de novembro de 2015

Assembleia da CONFEMEL teve início hoje, em Santiago


                                         Foto: Divulgação


A XVIII Assembleia anual da Confederação Médica Latino-americana e do Caribe acontece na cidade de Santiago, no Chile, até o próximo dia 21. A assembleia reúne 19 países que debatem durantes estes dias a saúde pública ibero-americana.
Carlos Janez, presidente da CONFEMEL, fez a abertura do evento agradecendo a participação dos mais de 100 credenciados que acompanham as atividades da Assembleia. Um destaque desta gestão apontado por Janez é a modificação na forma de comunicação da entidade, realizando melhorias na divulgação e mudanças no site da Confederação.
A reforma estatutária também foi apresentada como pauta para votação em uma reunião extraordinária. Dentre outros temas que devem ser debatidos, está a mudança de nomenclatura da Confederação, devido a entrada dos países Portugal e Espanha.
A entrada destes dois países foi votada na manhã de hoje, assim como foi aprovada também a participação do Sindicato dos Médicos de Pernambuco.
No final da reunião, Chile, Peru e Bolívia assinaram um acordo de solidariedade pela saúde dos povos da américa-latina e, especialmente, em defesa dos trabalhadores que laboram nas alturas e desenvolvem doenças específicas destas localidades.
“Todos os Colégios Médicos devem se unir. Temos que lutar em conjunto e deixar de lado as coisas que nos desuniram no passado. Os médicos devem ter por finalidade lutar pela saúde pública e pelo paciente da américa latina”, concluiu Enrique Paris, presidente do Colégio Médico do Chile.
Sede 2016
No momento que antecipou a abertura do evento, a diretoria da Confemel se reuniu com as duas entidades brasileiras que pleiteiam sediar a Assembleia da Confemel em 2016. A Federação Nacional dos Médicos (FENAM) defende a cidade de Natal/RN e o Conselho Federal de Medicina (CFM) apresentou a cidade de Brasília para sediar o evento.
Otto Baptista, presidente da Fenam, falou do perigo em se ter acordos e defesa de partidos políticos, pois a Confemel é uma entidade independente e não deve se deixar envolver com os interesses políticos individuais de uma nação/entidade. Por isso, a escolha da cidade que vai sediar a Assembleia da Confemel deve ultrapassar esta problemática. Já Geraldo Ferreira, secretário de finanças da Fenam e Vice-presidente da Confemel, apresentou uma programação prévia para 2016 e todo o material desenvolvido para o Congresso: Camisetas, bonés, bolsas e material informativo sobre a cidade de Natal.

Fonte: Cleidiane Vila Nova - 20/11/2015

Ética e trabalho médico foram temas do segundo momento da Assembleia da Confemel


Foto: Divulgação

Na tarde de hoje (19), dando continuidade a XVIII Assembleia anual da Confemel, as palestras foram transferidas para o prédio onde funcionou o Congresso Nacional do Chile. Foram realizadas três apresentações sobre os temas Trabalho médico – rendimento por hora e especialidade, Atividades do Colégio Médico e Ética médica, por representantes do Colégio Médico do Chile.
Trabalho Médico
Rebeca Paiva, do departamento de trabalho médico, falou sobre a tensão sofrida pelos médicos para exercer atividade nas urgências e emergências, distorções da atividade e a baixa valorização do profissional como fatores que desencadeiam problemas de saúde no médico. Paiva expôs também a baixa eficácia nas avaliações de desempenho dos médicos, uma vez que fatores estruturais e outros profissionais da equipe influenciam no desempenho da medicina.
A pressão sofrida diariamente pelo médico e a inversão de valores entre o profissional e a instituição são fatores que necessitam de acompanhamento das entidades representativas, de acordo com Rebeca. “O trabalho médico é para melhorar o atendimento ao doente e não para mudar a história clínica. E os colégios médicos têm o dever de cuidar dos profissionais”.
Prática no Colégio Médico
As características do médico chileno e a questão estrutural e administrativa do funcionamento do colégio medico do Chile foi apresentado por Sergio Rojas, presidente da Fundação de assistência legal do colégio medico do Chile (Falmed).
O Colégio Médico é o principal colégio profissional do Chile e oferece diversas linhas de serviço para os associados, como assistências, clube de campo, fundo de solidariedade e assessoria jurídica. De acordo com Rojas, o Colégio Médico é um diferencial na vida profissional do médico e trouxe avanços na medicina, técnico e em procedimento.
Ética Médica
“Não somos capazes de ser cem por cento certeiros. A medicina não é como a física, é uma ciência e uma arte que tem falhas e problemas”, enfatizou Enrique Paris, presidente do Colégio Médico do Chile, ao falar sobre a ética no desenvolvimento da atividade médica.
A medicina é uma profissão de muitos papeis e tem como princípios educar, investigar e participar da vida do paciente, principalmente na atenção primária. Segundo Paris, os médicos são servidores e devem servir aos pacientes de maneira humanitária.
Ele resumiu a prática médica ética aquela que é idônea, responsável, honesta, compassiva e prudente. “Todo profissional de saúde deve contribuir e ressaltar a beleza e a nobreza da profissão e sua própria dignidade”, concluiu.

Fonte: Cleidiane Vila Nova - 20/11/2015