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segunda-feira, 30 de novembro de 2015
Câmara Municipal - Sociedade Brasileira de Urologia divulga na Câmara “Novembro Azul”
Na manhã desta segunda-feira (30), durante a sessão plenária, o presidente da Sociedade Brasileira de Urologia – Secção Paraná (SBU-PR) e coordenador da campanha “Novembro Azul” no estado, Márcio Carvalho, falou sobre a necessidade de conscientizar os homens com relação aos riscos do câncer de próstata.
“Os homens evitam pegar os folhetos”, revelou o médico, ao salientar a dificuldade de conscientização quanto à necessidade de realização do exame de toque. Para Carvalho, a importância da divulgação reside no fato de que 90% dos casos são curáveis quando detectados no início, mas a doença não manifesta sintomas na fase inicial. “Devemos nos antecipar aos sintomas, pois 25% dos casos detectados já estão em estado avançado. Devemos alterar essa estatística”, frisou o médico.
O convite para a participação foi feito pelo vereador Felipe Braga Côrtes (PSDB). “O mês de novembro está terminando, mas isso não significa o fim da campanha Novembro Azul”, disse Braga Côrtes, que participou no último sábado (28) de um evento de conscientização na Rua X. Para o vereador, essas ações precisam ser estimuladas. “Sabe-se que um a cada seis homens adultos tem chance de contrair a doença. A estimativa para o ano de 2015 é de que 70 mil homens sejam atingidos”, revelou.
Um material de divulgação sobre a doença, produzido pela SBU-PR, foi distribuído no plenário para vereadores e servidores da Câmara. O planfleto aponta que na fase avançada do câncer de próstata, os sintomas da doença se configuram em dor óssea, dores ao urinar, vontade de urinar com frequência e presença de sangue na urina ou no sêmen. “Lembremos também”, frisou o médico, “que a possibilidade de ter a doença é maior para quem já teve casos similares na família [pai, irmãos], para quem tem obesidade ou é afrodescendente”. Ele complementou afirmando que “a partir dos 50 anos de idade, é preciso medir o Antígeno Prostático Específico (PSA) no sangue e fazer o exame de toque retal, pois em 15% dos casos a doença não aparece no exame laboratorial”.
O material de divulgação esclarece que o tratamento da doença varia conforme o estágio da doença. Quando o câncer se restringe à, próstata cabe o acompanhamento clínico da doença, cirurgia e radioterapia. Quando a doença ultrapassa os limites da próstata, realiza-se cirurgia e radioterapia. Se a doença estiver num estágio avançado, aplica-se tratamento clínico com hormonioterapia, quimioterapia e drogas orais que melhoram a qualidade de vida e aumentam a sobrevida.
Outras informações podem ser obtidas no site ou no Facebook da Sociedade Brasileira de Urologia – Secção Paraná.
Fonte: Ascom/ Câmara Municipal de Curitiba
Câmara Municipal - Hospital Erasto Gaertner pede apoio para 1º hospital oncopediátrico do Paraná
O médico Tiago Tormen, do Erasto Gaertner, (Foto: Andressa Katriny/CMC)
O médico Tiago Hessel Tormen, do serviço de oncopediatria do Erasto Gaertner, apresentou aos vereadores o projeto do primeiro hospital do Paraná que atenderá exclusivamente crianças e jovens com câncer, dos 0 aos 18 anos. O convidado da Tribuna Livre desta quarta-feira (25), proposta por Jonny Stica (PT), pediu o apoio da Câmara Municipal para a captação de recursos para a obra, orçada em R$ 30 milhões. A campanha será lançada no próximo dia 18, com um show do cantor Daniel no Clube Curitibano.
O projeto arquitetônico do hospital oncopediátrico, explicou Tormen, está sendo finalizado. Ele será anexo ao Erasto Gaertner, com 3,6 mil metros quadrados, entrada independente e atendimento humanizado e multidisciplinar. A expectativa é contar com um centro de transplante de medula óssea, com sete a dez leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 30 leitos de internação e espaço família, dentre outros espaços.
“Estudos mostram que crianças atendidas em centros especializados respondem muito melhor ao tratamento. Segundo estatísticas do Erasto, crianças diagnosticadas com câncer no estágio um têm quase 80% de chance de cura”, destacou o médico. “Teremos ganho na pediatria, que ganhará um hospital novo, e mais espaço para o tratamento de adultos. Precisamos da ajuda da Câmara para a divulgação do projeto e na captação de recursos.”
“O câncer atinge menos de 2% das crianças e jovens e o número de casos é menor que em comparação aos diagnosticados em adultos e idosos. No entanto, a doença é a que mais mata nessa faixa etária, atrás apenas dos acidentes. A ala de pediatria tem custos elevados”, alertou o vereador Jonny Stica. “Parte da estrutura já foi construída [com o custo aproximado de R$ 3 milhões] e as obras agora têm que ter recursos para serem finalizadas. É um projeto visionário”, afirmou.
Stica destacou que o show para captar recursos para o hospital oncopediátrico tem o apoio da Fundação Cultural de Curitiba (FCC). “A Fundação Cultural tem dado todo o apoio aos eventos culturais para arrecadar fundos para ações sociais na área da saúde”, disse. “Fazemos mais de 15 mil ações culturais por ano, mas o que talvez vocês não saibam é que muitas delas apoiam a saúde. Temos cerca de 15 mil casos de câncer de crianças e adolescentes no Paraná”, acrescentou o presidente da entidade, Marcos Cordiolli, que acompanhou a Tribuna Livre.
Debate
“Temos feito o alerta de que Curitiba precisa discutir a saúde pública. Os hospitais que atendem pelo SUS estão precisando se capacitar na captação de recursos, em vez de aprofundarem a pesquisa, por exemplo”, ponderou a presidente da Comissão de Saúde, Bem-Estar Social e Esporte da Câmara, vereadora Noemia Rocha (PMDB). “Não tem como buscar recursos [para a obra] junto ao Ministério da Saúde?”, sugeriu Julieta Reis (DEM).
Questionado por Jorge Bernardi (Rede), Tormen disse que não há uma data para a entrega da obra, que ainda está na fase de captação de recursos. “Tratamos todos os tipos de câncer de zero a 18 anos. São pouquíssimos os casos em que indicamos o tratamento em outros estados”, completou o médico, em resposta a perguntas do parlamentar.
“Conte conosco”, acrescentou Paulo Salamuni (PV), líder do prefeito na Câmara Municipal de Curitiba. Também participaram do debate os vereadores Aldemir Manfron (PP), Chico do Uberaba (PMN), Pedro Paulo (PT), Tico Kuzma (Pros) e Valdemir Soares (PRB).
Fonte: Ascom/ Câmara Municipal de Curitiba
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