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segunda-feira, 14 de março de 2016

Preço da cesta básica aumenta em 13 capitais e diminui em 14



O custo da cesta básica aumentou em fevereiro em 13 capitais do Brasil e diminuiu em 14, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As maiores altas foram registradas em Macapá (8,93%), Belém (8,64%) e Manaus (7,92%). As quedas mais significativas ocorreram em Vitória (-8,45%), Palmas (-7,80%) e Campo Grande (-6%).

De acordo com os dados, São Paulo foi a capital onde o preço da cesta básica ficou mais alto (R$ 443,40). Em seguida, vêm Brasília (R$ 438,69), Manaus (R$ 437,86) e Florianópolis (R$ 430,69). Os menores valores foram observados em Natal (R$ 331,79), Salvador (R$ 337,84), Maceió (R$ 347,38) e Rio Branco (R$ 349,22).

Segundo o Dieese, com base no total apurado para a cesta mais cara, o salário mínimo necessário para suprir as despesas de uma família com quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.725,01, 4,23 vezes maior do que o valor atual de R$ 880.

Em fevereiro, a maioria dos preços dos produtos da cesta aumentou. Todas as capitais registraram alta no óleo de soja, com variações oscilando entre 1,54%, em Manaus, e 16,76%, em Macapá.

O feijão-carioquinha teve aumento de preço em 26 cidades, com elevações entre 2,73%, em Campo Grande, e 22,77%, em Aracaju. A única capital onde houve queda foi Belo Horizonte (-3,57%).

O leite teve o preço elevado 25 capitais, com destaque para Aracaju (12,70%), Manaus (2,54%), Florianópolis (2,25%), Porto Velho (2,02%) e Palmas (1,89%). O açúcar aumentou em 25 capitais, sendo as altas mais expressivas em Florianópolis (17,31%), Natal (11,46%),Maceió (10,61%), João Pessoa (10,12%) e Boa Vista (10,04%).

A farinha de mandioca pesquisada no Norte e Nordeste ficou mais cara em 14 cidades e mais barata em Aracaju (-4,22%). As maiores altas foram verificadas em Belém (21,18%), Macapá (18,97%) e Manaus (16,89%).


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A batata-inglesa ficou mais cara somente em uma capital do Centro-Sul, FlorianópolisArquivo/Agência Brasil

O preço da batata diminuiu em dez capitais do Centro-Sul, menos em Florianópolis, onde o aumento foi de 0,55%. As quedas principais foram registradas em Vitória (-22,00%), Campo Grande (19,96%) e Brasília (-18,12%).


O tomate apresentou queda em 18 das 27 cidades pesquisadas, com variação entre -43,49%, em Vitória, e -1,20%, em Rio Branco. Nove cidades tiveram elevação, com destaque para Belém (26,35%), Macapá (20,62%) e Fortaleza (15,60%)
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Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

DIEESE - Cesta básica aumenta mais que o IPCA em todas as capitais em 2015


Supermercado_INPC_ABrOs itens que compõem a cesta básica ficaram mais caros em 2015, nas 18 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) faz a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos. Os aumentos ocorreram em níveis superiores à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que terminou o ano com alta de 10,67%.
Ao comparar o valor acumulado da cesta básica em 2015 com os números de 2014, a pesquisa indica que o menor percentual de reajuste foi em Manaus, com alta de 11,41%, atingindo R$ 357, seguido de Goiânia, com 11,51% e valor de R$ 335. Já a maior correção, de 23,67%, ocorreu em Salvador, onde os produtos passaram a custar, em média, R$ 331. Apesar disso, Porto Alegre se mantém como a capital pesquisada com a cesta básica mais cara do país (R$ 418,82), com alta de 20,16%.
Na lista das capitais com os maiores valores aparecem ainda: Florianópolis (R$ 414 e alta de 17,28%); São Paulo (R$ 412 alta de 16,36%); Rio de Janeiro (R$ 394, alta de 16,62%) e Brasília (R$ 392 alta de 19,19%). Já os menores valores foram encontrados em Aracaju (R$ 296, mas com alta de 20,81%) e em Natal (R$ 309 e 15,34% mais cara).
Tomando por base o valor da cesta mais cara do país, o Dieese calculou que o valor do salário mínimo para uma família de quatro pessoas, em dezembro, deveria alcançar R$ 3.517, correspondente a 4,47 vezes o valor em vigor no período (R$ 788). Em dezembro de 2014, o valor ideal era R$ 3.399 ou 4,10 vezes o piso vigente naquele mês (R$ 724).
Itens mais caros
Entre os principais itens que pressionaram o orçamento doméstico na região do Centro-sul estão a carne bovina, tomate, pão francês, café em pó, açúcar, óleo de soja e batata. O arroz, o leite e a manteiga ficaram mais caros em 17 localidades.
No Nordeste, a carne bovina subiu 8,48% em João Pessoa, na Paraíba, e 23,57% em Aracaju, em Sergipe. De acordo com a análise técnica do Dieese, entre os motivos estão a estiagem no início de 2015, os elevados volumes de exportação e os altos custos do boi magro e do bezerro.
O tomate ficou 10,59% em Goiânia e 88,24% em Salvador e também se justifica, conforme a avaliação técnica, a fatores do clima mais seco no começo do ano e chuvas em excesso em outros períodos nas regiões produtoras. No caso do pão, ocorreu pressão de custo por causa da necessidade de se importar trigo mais caro por conta da elevação do dólar e também em razão das tarifas mais caras de água e luz. Em Goiânia, o preço do pão aumentou 3,08% e em campo Grande 25,03%.
Foto: ABr
Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

CESTA BÁSICA FICA MAIS CARA EM 17 DAS 18 CAPITAIS PESQUISADAS, MOSTRA DIEESE

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Salvador, Aracaju, Goiânia e Brasília foram as capitais com maiores altas. Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil
Os produtos da cesta básica ficaram mais caros em janeiro, na grande maioria das capitais, segundo Pesquisa Nacional da Cesta Básica pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Houve elevação em 17 das 18 capitais pesquisadas e as principais altas ocorreram em Salvador (11,71%); Aracaju (7,79%), Goiânia (7,48%) e Brasília (7,26%).
A exceção foi Manaus, onde o valor da cesta caiu 0,89%, passando para R$ 317,84. Em 12 meses, a maior alta foi verificada em Aracaju, 23,65%. Apesar disso, a capital sergipana apresenta o menor valor com R$ 264,84, seguida de Natal, com R$ 277,56, alta de 3,29%; e João Pessoa, com R$ 278,73 e alta de 2,47%.
A cesta mais cara foi encontrada em São Paulo, onde o consumidor paga R$ 371,22 , valor 4,81% acima do registrado em dezembro último e 14,76% maior do que em janeiro do ano passado. Segundo a lista dos maiores valores, Porto Alegre aparece em segundo lugar com R$ 361,11 ou 3,6% acima do mês anterior e 12,48%  a mais que no mesmo mês de 2014.
Em terceiro, está Florianópolis com R$ 360,64 e alta de 2,14% em relação ao registrado em dezembro último. Em 12 meses, a capital de Santa Catarina apresentou elevação de 11,76%.
Em Goiânia, os preços subiram, na média, 18,22% em um ano, com cesta básica a R$ 323,73. Em Brasília, o valor alcançou R$ 353,60, alta de 16,28% em 12 meses. No Rio de Janeiro, o reajuste no mês foi 4,58%, com R$ 353,51, crescimento de 13,84% em 12 meses.
Em Vitória, os consumidores pagavam em janeiro deste ano R$ 348,30, 4,55% a mais do que em dezembro último e 6,47% acima do mesmo período em 2014. Em Belo Horizonte, o valor saltou em um mês 6,81%, com R$ 337,57. Os preços na capital mineira ficam 10,31% mais altos do que há um ano.
Em Curitiba, o valor da cesta básica cresceu 6,33%, com R$ 335,82, representando 14,2% a mais do que em janeiro de 2014. Em Campo Grande, o custo aumentou 6,9%, com R$ 329,58 ou 14,21%,  correpondente ao período de um ano. Em Belém, o valor da cesta foi corrigido em 1,02%, passando para R$ 310,78 ou 4,86% de alta sobre janeiro do ano passado.
No Recife, o valor atingiu R$ 290,43, altas de 1,41% no mês e de 3,45% em um ano. Em Fortaleza, o custo ficou em R$ 288,99, com alta de 3,07% sobre dezembro último e de 5,24% sobre o mesmo mês do ano passado.
Com base na variação de preços apurada em São Paulo, que tem a cesta mais cara do país, o Dieese calculou que o  salário mínimo ideal para suprir as necessidades básicas de uma família é R$ 3.118,62 ou 3,96 vezes maior do que o mínimo atualmente em vigor no país, R$ 788,00. Em dezembro último o valor tinha sido de R$ 2,975,55 ou 4,11 vezes mais do que o piso naquele período, que era R$ 724,00.
Os itens que  mais aumentaram em janeiro foram carne bovina, feijão, pão francês, tomate e batata. Na outra ponta, contribuíram para minimizar o impacto desses aumentos o leite e a farinha de mandioca.
No caso do feijão preto, pesquisado no Sul e em parte do Sudeste (Rio de Janeiro e Vitória) e do Centro-Oeste (Brasília), os preços oscilaram entre 2,27% (Porto alegre) e 7,59% (Vitória). Em Brasília, houve queda de 0,18%. O feijão carioquinha foi cotado entre 8,27%, em Salvador e 46,21%, em Campo Grande. Segundo o Dieese, essa cultura foi comprometida em algumas localidades por excesso de chuva ou de estiagem e redução da área plantada, devido à baixa cotação no mercado.
A carne bovina ficou mais cara em 16 das 18 capitais, por causa da redução da oferta. A batata chegou a custar até 74,9% a mais em Porto Alegre – em um ano, os gaúchos passaram a pagar até 100,87%. O pão francês foi reajustado em 14 capitais, com destaque para Campo Grande, onde o valor aumentou 2,06% em 12 meses. A maior alta do pãozinho foi em Aracaju (24,02%). Esses custos refletem tanto a cotação do trigo quanto o reajuste das tarifas públicas.
Quanto ao tomate, nas 12 cidades onde o produto ficou mais caro, os destaque foram Belo Horizonte (39,93%) e Salvador (30,32%). O leite icou mais barato em 15 das 18 capitais pesquisadas, com quedas mais expressivas em Goiânia (8,57%) e Belém (7,48%). Os preços da farinha de mandioca caíram em seis das oito capitais do Norte e do Nordeste. A maior retração foi em Natal (10,27%).
Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Preço da cesta básica cai em 11 capitais, diz Dieese

Supermercados
Preço da cesta básica cai em 11 capitais segundo o DieeseMarcelo Camargo/Agência Brasil


















          

A cesta mais cara, entre as 18 capitais brasileiras analisadas, é a de Florianópolis (R$ 340,76), seguida por São Paulo (R$ 333,12). A cesta mais barata é a de Aracaju (R$ 233,18). Entre os produtos que compõem a cesta básica do Dieese que apresentaram queda estão o óleo de soja, tomate, feijão e a batata, com redução na maior parte das localidades. Por outro lado, a carne bovina apresentou aumento de preço em todas as capitais analisadas. O leite, o arroz e o pão francês foram outros produtos que apresentaram aumento de preço na maior parte das capitais.

O preço da cesta básica caiu em 11 das 18 capitais brasileiras analisadas pela Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos, que é divulgada todos os meses pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese). As maiores quedas ocorreram no Recife (-1,99%), em São Paulo (-1,39%) e Natal (-1,18%). Já as altas ocorreram em Goiânia (1,36%), Aracaju (1,15%), Brasília (1,10%), Porto Alegre (0,62%), Manaus (0,26%) e Florianópolis (0,04%).

A Constituição estabelece que o salário mínimo deve suprir despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. O Dieese estima que o salário mínimo ideal, em setembro, seria de R$ 2.862,73, valor 3,95 vezes superior ao valor do salário mínimo atual de R$ 724,00. 

Fonte: Agência Brasil