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terça-feira, 6 de outubro de 2015

Residência Médica - Curso de preceptoria terá bolsa para residente de Medicina de Família

A residência em Medicina Geral de Família e Comunidade (MGFC) ganhará novo impulso. Os médicos que ingressarem nessa especialidade entre 2016 e 2018 poderão participar de curso de especialização em preceptoria, ministrado de forma concomitante à residência em MGFC. O objetivo da medida é garantir a formação de preceptores para atender à expansão das vagas de residência prevista pelo Programa Mais Médicos. Os médicos que realizarem o curso receberão bolsa mensal no valor de R$ 2.500, custeada pelo Ministério da Saúde – além da que já fazem jus como residentes – e ao final estarão capacitados para exercerem a preceptoria.

A ação faz parte do Plano Nacional de Formação de Preceptores para Programas de Residência na modalidade MGFC, instituído por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União. A expectativa do Governo Federal é formar mais 10 mil preceptores até 2018, chegando a 14,2 mil profissionais. Com essa ação, será garantido, no mínimo, um preceptor para cada três residentes, que é um dos requisitos exigidos para abrir novas vagas de especialização.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Câmara - Medicina de família como pré-requisito para residência médica divide opiniões

A medida prevista na lei do programa Mais Médicos (12.871/13), que instituiu, como pré-requisito de acesso à residência médica, a formação na medicina geral de família e comunidade após a graduação, divide opiniões em audiência pública que ocorre neste momento na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara.
Proposta pelo governo e aprovada pelo Congresso em outubro de 2013, a lei prevê que essa formação dure um ou dois anos, dependendo da especialidade que o médico pretende seguir depois. Esse modelo vai ser instituído em 2019.
O presidente em exercício da Comissão Nacional de Residência Médica, do Ministério da Educação, Vinícius Ximenes, defendeu a medida. Segundo ele, essa preocupação do governo de fortalecer a medicina geral é uma preocupação mundial, e vários países implementam medidas parecidas como a prevista na Lei do Mais Médicos. Ele disse ainda que o médico pode optar por não fazer residência e, nesse caso, a formação na medicina geral de família não será obrigatória.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Programa de Medicina de Família garantirá maior pontuação a residentes


                                      Foto: SIMES 


Segundo matéria do Ministério da Educação e Cultura a Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) aprovou a resolução que implementa benefício para os médicos que ingressarem em 2015 em programas de residência em medicina geral de família e comunidade.
 
Os profissionais que cursarem essa modalidade, ao final dos dois anos previstos, terão direito a 10% de bônus na pontuação a partir de 2017 para acesso a outros programas de residência. Essa decisão será publicada em portaria nos próximos dias.
 
A medida ajusta a Resolução da Comissão Nacional de Residência Médica nº 03/2011 à Lei 12.871/2013, a Lei do Mais Médicos.
 
“Esta medida é fundamental, visto que a Lei 12.871/2013 prevê políticas de incentivos, pela pontuação adicional em todas as fases de processos seletivos para residência médica, para egressos de programas de formação na Atenção Básica por meio de atividades de integração ensino-serviço”, afirma Vinícius Ximenes, diretor de Desenvolvimento da Educação em Saúde do MEC e presidente em exercício da Comissão Nacional de Residência Médica.
 
Em 2015, serão ofertadas 1.600 vagas para medicina geral de família e comunidade. Atualmente, o Brasil tem mais de 4 mil especialistas nessa modalidade e mais de 30 mil equipes da Estratégia Saúde da Família, sendo um mercado de trabalho crescente no Brasil para a profissão médica.
 
Para fins de formação médica no Brasil, os termos Medicina Geral de Família e Comunidade e Medicina de Família e Comunidade são equivalentes para fins de formação médica, conforme Portaria Conjunta SGTES/MS/SESu/MEC nº 02/2014 e decisão da Comissão Nacional de Residência Médica em sua plenária de dezembro de 2014.

Fonte: Ministério da Educação - 06/03/2015

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Ministério da Saúde anuncia novo edital de residências em medicina de família


O ministro da Saúde, Arthur Chioro, anunciou ontem (9), no Rio de Janeiro, novo edital que irá financiar cerca de 300 bolsas de residência na área de medicina geral de família e comunidade, pagas por instituições, estados e municípios com recursos próprios.

“Sabemos como é difícil para algumas prefeituras, instituições e governos estaduais manter por conta própria, com qualidade, a oferta de bolsas de residência. Vamos possibilitar que esses programas tenham financiamento bancado pelo Ministério da Saúde, permitindo a ampliação do número de vagas, tanto para aqueles que já atuam, como para quem tope ofertar residências”, comentou.

O secretário de Saúde municipal, Daniel Soranz, adiantou que pretende pleitear o financiamento das 40 vagas de residência em medicina de família que a prefeitura paga por conta própria. Ele explicou que a prefeitura oferece 730 bolsas de residência, sendo 100 vagas em medicina de família e comunidade, com salário de R$ 10 mil, para torná-la mais atrativa.

“Nenhuma outra residência tem dificuldade para prover candidatos. Precisamos de mais 800 profissionais na área de família e comunidade, que tem o maior déficit na rede. Essa complementação é um atrativo financeiro para que os médicos de família venham para o Rio de Janeiro”. O secretário explicou que espera com isso mudar a cultura brasileira de formação médica centrada no hospital, que causa a carência de médicos na atenção básica. O Rio tem 49% de cobertura do Saúde da Família, e a meta da prefeitura é chegar a 70% até 2016.

O edital será aberto amanhã (10), no site do ministério, e ficará aberto durante o mês de fevereiro. Segundo Chioro, amanhã também será anunciado no site o resultado do edital do Programa Nacional de Bolsas para Residência em Área Profissional da Saúde (Pró-Residência em Saúde-2015) que ofereceu 1.048 bolsas para candidatos ao primeiro ano, sendo 25% delas para a área de família e comunidade. Até o momento foram disponibilizadas mais de 5,5 mil bolsas de residência em todo o país.

O secretário de Gestão do Trabalho e Educação do Ministério da Saúde, Heider Pinto, informou que todos os pedidos por bolsas na área de família e comunidade do edital Pró-Residência em Saúde foram aprovados. “Tanto as vagas novas como as de expansão. Além disso, todas as residências foram aprovadas nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e, no caso do Sudeste, o Espírito Santo, onde temos um vazio de formação em residência”, disse ele. No restante do país foram aprovadas bolsas nas 27 áreas prioritárias para o Sistema Único de Saúde, como dermatologia e anestesia.

O edital aprovou mais dez bolsas para instituições na capital fluminense e 42 no estado. O financiamento federal em todo o Rio alcança 130 bolsas no primeiro ano. Os valores mensais são de aproximadamente R$ 3 mil por mês. Ao todo, o ministério investiu R$ 37,7 milhões para o pagamento das novas bolsas de residência médica.

O ministro da saúde ressaltou que investir na qualificação de novos cursos de medicina, de forma descentralizada, é uma das prioridades do governo. A meta do governo é criar 11,5 mil novas vagas de graduação em medicina até 2017, com ênfase nas cidades sem faculdades com essa especialidade. Já foram autorizadas mais de 4,4 mil vagas desde a promulgação da Lei do Mais Médicos, em outubro de 2013.

Fonte: Portal EBC