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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Mutirão de combate à dengue na regional CIC

Na imagem, agentes vistoriam a região do Caiuá.
Um mutirão de combate ao mosquito Aedes aegypti mobilizou na manhã deste sábado (9) equipes de saúde, agentes comunitários e fiscais da Vigilância Sanitária das 16 unidades de saúde (US) da regional CIC para vistoriar propriedades e conscientizar e orientar a população da área sobre os cuidados que devem ser tomados para eliminar focos do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
A ação ocorreu no entorno das unidades de saúde e nos territórios em que foram encontrados mais focos em 2015, como no da US Caiuá. Todo dia 9 é considerado Dia D de Combate à Dengue.
Durante a manhã deste sábado, cerca de 300 agentes de saúde visitaram residências e outros espaços em busca de focos do mosquito. Em 2015, foram encontrados 56 focos de proliferação do Aedes aegypti na regional CIC, sendo 38 desses na área da US Caiuá.
De acordo com a diretora do Distrito Sanitário CIC, Cynthia Calixto Fraiz, o mutirão esteve mais voltado para a qualidade do que para a quantidade. “Fizemos varreduras completas em residências e comércios da região. Não entregamos apenas panfletos. Em todos os casos em que houve necessidade, nos oferecemos para entrar nas residências para fazer um check list à procura de possíveis focos e alertamos para os potenciais perigos que existem caso haja o descuido”, afirma.
“O objetivo desta ação não é tão somente o combate aos focos do mosquito, mas também levar informação de qualidade à população, para que os moradores passem a ser multiplicadores das orientações de prevenção”, diz a chefe da Vigilância Sanitária do CIC, Lucia Nogas Milani.
Segundo ela, o trabalho das equipes de saúde é importante, mas é preciso que haja o engajamento das comunidades no combate à doença.
“É fundamental que as pessoas colaborem e dediquem pelo menos 10 minutos por semana na limpeza de seus terrenos e na eliminação de focos de água parada”, recomenda.
A passagem da equipe de agentes de saúde pelo Caiuá chamou a atenção dos moradores, que aprovaram a medida.
O operador de máquinas Josemar Diogo foi um dos que teve sua casa visitada. O local apresentou um grande volume de entulhos e focos de água parada. Ele foi orientado a fazer a limpeza do terreno.
“Acho muito importante esta operação da Saúde. Recebi várias informações sobre a dengue que ainda não sabia. Vou procurar seguir as orientações daqui para frente”, declarou.
Outro morador do bairro, Adilson Borges, também aprovou a medida da Prefeitura. “Gostei da visita dos agentes. Acho que todos têm que se conscientizar do problema e fazer a sua parte”, disse.
Mobilização
Além do mutirão, as autoridades sanitárias do distrito CIC têm mobilizado lideranças da região para multiplicar alertas e cuidados. Na última quarta-feira (6), líderes religiosos foram convidados para um encontro para falar sobre o controle do Aedes aegypti. Para Maria Luiza, líder da Igreja Batista da região, a força de mobilização que os líderes de comunidade podem exercer é de extrema importância. “Estivemos reunidos com outros líderes religiosos para discutir o que podemos fazer para incentivar e maximizar os esforços para combater o mosquito, o trabalho é longo e necessário”, diz Cynthia.

 Foto:Cesar Brustolin/SMCS

Fonte: SMCS

terça-feira, 31 de março de 2015

Médicos do Into fazem mutirão de cirurgias no joelho em pacientes do Acre


O Instituto de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into) do Rio de Janeiro iniciou hoje (30) o projeto Suporte – um mutirão de cirurgias de joelhos – na Fundação Hospital Estadual do Acre, na capital Rio Branco. Aproximadamente 30 pacientes serão beneficiados pelo projeto, que reduz o tempo de espera para a operação e leva profissionais especializados a locais com baixa oferta de serviços na área de traumatologia e ortopedia. A ação ocorre até a próxima sexta-feira (3), numa parceria do Into com estados e municípios.

De acordo com o coordenador do projeto, José Luís Ramalho, os pacientes escolhidos já estavam em listas de espera, e muitos deles teriam que viajar para fazer as cirurgias, em razão da oferta reduzida, no estado, de tratamento de doenças que afetam as articulações. "Nós selecionamos pacientes que já estavam agendados para operar fora do estado, porque no Acre não tem oferta suficiente dessas cirurgias, e os pacientes, invariavelmente, acabam operando no Rio de Janeiro. Por isso reunimos um número de pacientes que justifica a vinda de uma equipe", disse Ramalho.

O projeto prevê cirurgias de alta complexidade como artroplastia total primária, artroscopia, osteotomia e reconstrução de ligamentos de pacientes com diferentes tipos de patologias, como artrose e artrites, além de lesões e deformidades que comprometem a articulação normal do joelho, que ocasionam dores locais, inchaço e rigidez. Os procedimentos melhoram a qualidade de vida do paciente, pois têm a capacidade de aliviar dores e restabelecer a função das articulações.

Para fazer as cirurgias foram disponibilizados 15 profissionais para trabalhar em conjunto com a equipe do hospital local, de modo a que o pós-operatório, o tratamento e a recuperação do paciente sejam acompanhados por médicos da região. "O projeto não é só assistencialista, mas também educacional. Nós prestamos assistência, mas também fazemos parte do aprimoramento científico. Atualmente, parte da equipe é do Into. Nós damos suporte com equipamentos, implantes, material, mas o cirurgião que está operando é do estado, e vai acompanhar todos os pacientes no pós-operatório. Estamos trabalhando com equipe mista", relatou.

Ramalho disse ainda que muitos dos pacientes beneficiados pelo projeto moram em áreas muito afastadas da capital, e teriam dificuldades para tratar adequadamente a lesão. "Muitos pacientes levam três dias de barco para chegar à capital. O pós-operatório deles seria prejudicado, não receberiam o tratamento adequado, e seria ainda pior se tivessem que ir para outro estado. Dessa forma, conseguimos operá-lo no próprio estado, ele tem a recuperação total para que possa voltar para onde vive, que não tem suporte médico nenhum", relatou.

De acordo com dados do Into, durante os 11 anos do projeto Suporte foram registradas 104 ações em 25 estados, principalmente na Região Norte do país. Ao todo, foram 4.352 consultas, 2.306 cirurgias, além de 54 jornadas científicas e intercâmbios de ortopedia com médicos locais.

Fonte: Agência Brasil