Em nota, o CFM afirmou que “a imensa maioria da classe médica exige e defende rigor nas apurações e medidas que visem a proteção da sociedade”. Confira abaixo a íntegra da nota: NOTA DE ESCLARECIMENTO Á SOCIEDADE
Com relação
aos desdobramentos da Operação Desiderato, conduzida pela Polícia Federal,
que apura
suspeitas de irregularidades em atividades de profissionais, empresários e estabelecimentos de saúde, o Conselho Federal de Medicina (CFM) afirma que:
1) A imensa
maioria da classe médica exige e defende rigor nas apurações e medidas que
visem a proteção da
sociedade de atos praticados por qualquer quadrilha, seja constituída por médicos, empresários, políticos ou quem quer que seja, no entanto, assegurando aos suspeitos o direito à ampla defesa e ao contraditório, conforme previsto na legislação;
2) Independentemente
do inquérito policial e de decisões judiciais e do Ministério Público
relacionadas ao
caso, os Conselhos Regionais de Medicina dos Estados citados pela operação deverão realizar sindicâncias para apurar do ponto de vista ético e profissional o envolvimento de médicos nas irregularidades apontadas;
3) Os
médicos, por meio de suas instâncias de representação, como o CFM, têm
contribuído ativamente com a
apuração de denúncias deste tipo, inclusive com a apresentação de propostas ao Ministério da Saúde, à Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa) e ao Congresso Nacional, entre outras instâncias, para coibir abusos na prescrição e comércio de órteses, próteses e materiais especiais (OPMEs);
4) Casos
assim comprovam a necessidade de mecanismos efetivos de fiscalização,
monitoramento, controle e
avaliação de ações, programas e projetos na esfera do Sistema Único de Saúde (SUS) para coibir práticas condenadas, como já dito, pela imensa maioria dos 400 mil médicos brasileiros, que, historicamente, têm se posicionado no nosso País contra a cultura da impunidade – em todos os campos da vida em sociedade – evitando danos aos pacientes e prejuízos econômicos.
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM)
Fonte: Portal CFM
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quarta-feira, 3 de junho de 2015
Operação Desiderato: CFM defende rigor em apurações a maior fiscalização no SUS
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