terça-feira, 9 de outubro de 2012

Comissão da ALEP promete diálogo antes de greve dos médicos

Matéria do Portal Paraná On Line

Médicos que atendem por planos de saúde farão uma série de protestos em todo o País, a partir de amanhã, para reivindicar maior repasse pelos procedimentos e formalização de contratos. Em Curitiba, em assembleia ontem à noite, os profissionais decidiram aguardar a definição da Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor da Assembleia Legislativa, que se comprometeu a intermediar as negociações entre as entidades médicas e as empresas de planos de saúde. Isso deve acontecer no início da tarde de hoje, no entanto, de acordo com a assessoria do Simepar (Sindicato dos Médicos do Estado do Paraná), caso isso não aconteça, não está descartada a paralisação por 15 dias a partir de segunda-feira.
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A mobilização vai atingir todos os estados e tem apoio de entidades da classe médica. “Caso a paralisação aconteça, deve atingir boa parte dos planos. Somente dois convênios negociaram até agora”, explica Mário Ferrari, presidente do Simepar. Ele ressalta que a paralisação não significa parar de atender os pacientes. Neste período, a cobrança das consultas e procedimentos eletivos deve ser feita diretamente do paciente, que receberá recibo para solicitar reembolso da operadora. Atendimentos de urgência e emergência serão mantidos sem alterações.

Reivindicações

Entre os problemas os médicos relacionam a informalidade das relações entre os profissionais e as operadoras de planos de saúde. De acordo com Ferrari, os planos citam os médicos como integrantes da rede de atendimento, mas os contratos entre as partes não são formalizados. A categoria ainda reivindica maior valor para consultas e procedimentos; índices e periodicidade de reajuste; critérios para descredenciamento; e fim da intervenção antiética na autonomia da relação médico-paciente

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