A senadora Ana Amélia (PP-RS) pediu ao Ministério da Educação mais transparência e clareza nos critérios para a escolha das universidades que poderão abrir novas vagas para os cursos de medicina.
Na última seleção, foi autorizada a abertura de 2.290 vagas em 36 municípios, mas a senadora reclamou que algumas instituições não foram selecionadas, apesar de terem grande capacidade de investimento e promoção do ensino na área da saúde.
Ana Amélia citou, como exemplo, a Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), que tem nota 4 do Ministério da Educação, mas ficou fora da seleção final porque, segundo a senadora, houve mudança das regras durante o processo seletivo e após a publicação do edital. Para ela, isso é injustificável e inaceitável. Quem venceu a seleção para abrir vagas de medicina na região foi uma instituição do Rio de Janeiro, informou Ana Amélia.
- Como é que o governo federal irá conseguir oferecer 11.447 novas vagas de cursos de graduação em medicina até 2018, se os critérios básicos de seleção destas instituições não são claros. Vou, por isso, solicitar informações para que o MEC esclareça como têm sido apresentados estes editais e quais os critérios detalhados de seleção - disse a senadora.
Ana Amélia também informou ter apresentado emenda à Medida Provisória 676 para garantir auxílio doença e aposentadoria por invalidez, sem necessidade de carência a quem, após filiar-se ao Regime Geral da Previdência Social, for diagnosticado com tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estado avançado da doença de pajé (osteíte deformante), Aids, contaminação por radiação e ataxia hereditária.
Fonte: Agência Senado
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