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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

CFM - Expansão de cursos de Medicina é desnecessária, diz especialista

Foto: CFM
“Não é preciso expandir o número de novos cursos de medicina no Brasil e isso já era desnecessário em 2012. O que precisamos é garantir a qualidade das escolas que estão em funcionamento”. A declaração é do professor titular da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Milton de Arruda Martins, que, durante o primeiro dia do VI Fórum Nacional de Ensino Médico, apresentou o Sistema de Acreditação dos Cursos de Medicina no Brasil (Saeme).

Lançado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Educação Médica (Abem) em junho deste ano, o Sistema ajudará a identificar os cursos de Medicina que atendem às exigências mínimas para a formação dos futuros profissionais. Dentro da proposta, a acreditação é o reconhecimento formal da qualidade de serviços oferecidos por uma instituição.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Chioro: governo tem compromisso com a qualidade dos cursos de medicina

Foto: Arquivo EBC

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, reforçou ontem (25) que o governo tem compromisso com a qualidade dos novos cursos de medicina. “Em hipótese alguma, o governo federal vai discutir a ampliação de vagas com prejuízo da qualidade. Qualidade e quantidade são compromissos que se completam”, disse o ministro na Câmara dos Deputados, quando jornalistas pediram respostas a acusações do Conselho Federal de Medicina (CFM) de que as vagas de escolas médicas aumentaram sem qualidade.

Chioro enfatizou que, a partir de 2016, serão aplicadas avaliações bienais no 2º, 4º e 6º anos dos cursos de medicina para que o MEC possa corrigir a tempo eventuais falhas.”Nesse caso, se no segundo ano percebermos problema com a instituição ou com o aluno, podemos diminuir o número de vagas do vestibular, proibir a abertura de vagas, exigir que a instituição se adeque. Temos toda uma preocupação com a qualidade.”

Cursos de medicina serão avaliados in loco em 2016, diz ministro


O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, dá entrevista coletiva, para falar sobre os dados de expansão dos cursos de medicina no âmbito do Programa Mais Médicos (Elza Fiuza /Agência Brasil)
O ministro Renato Janine anunciou também mudanças na avaliação dos estudantes de medicinaElza Fiuza /Agência Brasil

O ministro da Educação (MEC), Renato Janine Ribeiro, anunciou hoje (26) mudanças na avaliação dos cursos e de estudantes de medicina.

De acordo com o ministro, todos os cursos da área serão avaliados in loco em 2016. A secretária de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC, Marta Abramo, explicou que mesmo os cursos que tenham histórico de boas notas não serão dispensados da avaliação.


Outra novidade é que para cada aluno que se formar, a instituição de ensino terá que disponibilizar uma vaga de residência. “Se temos uma faculdade com 50 vagas e a residência é de dois anos, precisaremos ter, na verdade, 100 vagas de residência – metade para o primeiro ano e metade para o segundo ano”, disse o ministro. A intenção do governo, segundo o ministro, é que todos os alunos tenham acesso à residência.O ministério anunciou também mudanças na avaliação dos estudantes de medicina. Os exames serão feitos anualmente, com os alunos do segundo, quarto e sexto ano (o último do curso). “Dada a relevância da medicina, dado que ela está lidando com a vida das pessoas, decidimos avaliar três vezes ao longo do curso. A nossa rigidez em termos de qualidade dos cursos de medicina vai ser muito grande”, afirmou o ministro Renato Janine.

Sobre os cursos de medicina no âmbito do Programa Mais Médicos, o Ministério da Educação aponta que o edital de 2015 tem mais de 16 mil vagas em instituições no interior do país e mais de dez mil vagas nas capitais. “O aumento das vagas é muito grande, mas é importante ressaltar que tudo isso se faz com qualidade”, afirmou o ministro.

De acordo com Renato Janine, um dos objetivos é descentralizar o ensino de medicina, ampliando o número de cursos e vagas no interior do país.

O ministro rebateu críticas feitas ontem (25) pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre as exigências para a criação de cursos.

De acordo com o conselho, 25 escolas não atendem ao critério de cinco leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) para cada aluno de medicina matriculado. Segundo o ministro, a exigência é ter, na região de saúde (que pode reunir mais de um município), pelo menos cinco leitos do SUS por aluno e três estudantes por equipe de atenção básica, além de serviços de urgência e emergência ou pronto-socorro, o que significa que, dentro de uma distância razoável, onde se possa fazer o deslocamento com rapidez, pode ser utilizada a estrutura de saúde existente na região.

Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

CFM aciona Justiça para impedir funcionamento de cursos de Medicina que não atendem requisitos de infraestrutura

Não se pode admitir que seja criado curso de medicina, sem a devida observância dos requisitos legais, sob pena de flagrante prejuízo à qualidade do ensino e da saúde. Com esta convicção, o Conselho Federal de Medicina (CFM) ingressou na Justiça Federal, em Brasília, com duas ações de obrigação de fazer com pedido de tutela antecipada contra o Ministério da Educação (MEC) e instituições de ensino superior que, mesmo sem condições técnicas e legais, passaram a ofertar cursos de medicina em 2015. As ações foram propostas na última sexta-feira (21).    
    
Por meio da concessão da tutela antecipada, o CFM espera que a Justiça determine à União que cumpra os ditames legais e promova as avaliações e fiscalizações necessárias para impedir a continuidade dos cursos e, futuramente, se abstenha de credenciar cursos que não tenham condições. No pedido, a autarquia requer ainda a suspensão imediata das ofertas de vagas em dois cursos de medicina, um em Goiás e outro em Rondônia.
 
Segundo análise do CFM, as cidades onde os cursos estão instalados não atendem condições de infraestrutura mínima – leitos hospitalares, unidades de saúde, dentre outros – para que os estudantes conciliem a teoria e a prática profissional. “Estamos questionando o flagrante desrespeito às normas vigentes do próprio MEC, uma vez que não se pode admitir que sejam criados cursos sem a devida observância dos requisitos legais. São cidades que não possuem cinco leitos públicos para cada aluno e não respeitam o número máximo de três alunos para cada equipe de atenção básica, por exemplo”, observou o presidente do CFM, Carlos Vital.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

FENAM discute abertura indiscriminada de cursos de medicina


A segunda reunião de Núcleo da FENAM decidiu que a entidade fará visitas às cidades que criaram escolas médicas, mas que não possuem a estrutura adequada de suporte para garantir o ensino de qualidade. A FENAM pretende denunciar o não cumprimento de requisitos básicos exigidos no edital do Governo Federal.

Fonte: FENAM TV

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Senado - Senadora Ana Amélia cobra do Ministério da Educação critérios claros para abertura de vagas em cursos de medicina



A senadora Ana Amélia (PP-RS) pediu ao Ministério da Educação mais transparência e clareza nos critérios para a escolha das universidades que poderão abrir novas vagas para os cursos de medicina.
Na última seleção, foi autorizada a abertura de 2.290 vagas em 36 municípios, mas a senadora reclamou que algumas instituições não foram selecionadas, apesar de terem grande capacidade de investimento e promoção do ensino na área da saúde.
Ana Amélia citou, como exemplo, a Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), que tem nota 4 do Ministério da Educação, mas ficou fora da seleção final porque, segundo a senadora, houve mudança das regras durante o processo seletivo e após a publicação do edital. Para ela, isso é injustificável e inaceitável. Quem venceu a seleção para abrir vagas de medicina na região foi uma instituição do Rio de Janeiro, informou Ana Amélia.
- Como é que o governo federal irá conseguir oferecer 11.447 novas vagas de cursos de graduação em medicina até 2018, se os critérios básicos de seleção destas instituições não são claros. Vou, por isso, solicitar informações para que o MEC esclareça como têm sido apresentados estes editais e quais os critérios detalhados de seleção - disse a senadora.
Ana Amélia  também informou ter apresentado emenda à Medida Provisória 676 para garantir auxílio doença e aposentadoria por invalidez, sem necessidade de carência a quem, após filiar-se ao Regime Geral da Previdência Social, for diagnosticado com tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estado avançado da doença de pajé (osteíte deformante), Aids, contaminação por radiação e ataxia hereditária.
Fonte: Agência Senado

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Chioro diz que há mais vagas para cursos de medicina no interior do que nas capitais



O ministro da Saúde, Arthur Chioro, afirmou há pouco, que, pela primeira vez o interior passa as capitais metropolitanas na oferta de vagas de graduação em medicina. Conforme ele, o Mais Médicos selecionou mais 39 municípios para sediar novos cursos e criou 4.460 novas vagas de graduação, distribuídas entre instituições públicas (1.343) e privadas (3.117).

Chioro, que participa neste momento de audiência pública na Câmara, reforçou a meta do ministério de elevar de 374 mil para 600 mil médicos, o que deixaria o Brasil com o patamar de 2,7 mil médicos por mil habitantes, acima dos atuais 1,8 mil. 

Deter a taxa de cesariana (hoje em 84% no setor privado e 40% no Sistema Único de Saúde), aumentar o número de partos naturais e conter o avanço de doenças infecciosas, como a dengue, são alguns temas ressaltados pelo ministro. Chioro também demonstrou preocupação com a transição demográfica e o arcabouço de políticas públicas assistencialistas. Segundo ele, é necessário criar uma rede de proteção aos idosos, pois é esse o novo perfil populacional. 

Dentre os desafios da pasta listados pelo ministro, estão o fortalecimento do pacto com melhor definição das responsabilidades do gestor, a informatização da saúde, a criação do Instituto Nacional de Saúde Indígena e a restruturação da Agência Nacional de Saúde (ANS) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Fonte: Agência Câmara de Notícias - 29/04/15